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segunda-feira, 29 de abril de 2019

domingo, 21 de abril de 2019

PÁSCOA VOUZELENSE

ÓDIO EM DIA DE PAZ

A Besta Sanguinária, dos radicalismos sem Alma, nem o Dia de Páscoa respeitou.
Condolências por todas as vítimas, e pêsames, em especial, por nos serem mais próximos, aos familiares do viseense vítima destas acções terroristas.
Sei, por exemplos anteriores, que esta mortandade não vai ter o eco estrondoso que teve aquele, igualmente condenável, acto bárbaro perpetrado por um alienado, na Nova Zelândia, que o politicamente correcto, que faz Moda, tem duas faces, em Portugal e nesta Europa em decadência.
Mas, "vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar".

quinta-feira, 18 de abril de 2019

sábado, 13 de abril de 2019

ARAUTOS DA DESGRAÇA

Francisco Louçã alerta que privatização vai colocar em risco vários postos de trabalho - TVI, 20/03/2012, AQUIRadicaria nisto, a azia deste dos outros ao se oporem no Parlamento ao voto de congratulação pelo bom desempenho dos Estaleiros de Viana do Castelo, ora em mãos privadas e sem nos vir ao bolso, como eles pretenderiam?
E coerência, há?
Esta foi a reacção de Louçã e de outras figuras partidárias quando se privatizou esta empresa, que se encontrava em risco de encerrar, por prejuízos constantes e acumulados!
Com esta e outras seitas, a hostilizarem as empresas privadas,  os empresários e quem investe, Portugal não vai a lado algum....que não seja o fosso cíclico!Que, afinal, os arautos da desgraça têm nome e visibilidade! Os precursores da Miséria, também!

ADEUS, JUSTIÇA!


Sabe-se, agora, que é o Tribunal a perder as valências que uma Justiça de proximidade exige!
Mas, vem ao caso lembrar da forma como autarcas eleitos pelo partido no poder recebem os seus correlegionários com cargos de relevo no Governo Central. São sorrisos, abraços, palmadinhas nas costas e, quiçá, uma recomendação em surdina, para voos mais altos. Um protesto, um alerta, uma reprimenda, estão ausentes daquelas recepções de culto de imagem partidária e manipulação dos fregueses e munícipes.
E é vê-los, depois, quando o machado central dá mais um golpe profundo nos Serviços que, por obrigação, coloca ao dispor das populações, eles mesmos, apoiantes incondicionais do partido que governa, a fazerem que rasgam as vestes e  a clamarem por protestos pela "vilania" política de quem governa, sem que, pela sua condição de militantes, reclamem junto dos órgãos do seu partido Atiçam os outros, escondem-se na retaguarda, à espera de mais uma visita da nata do punho fechado, para mais um momento de bajulação.
A hipocrisia galopa, sempre que os interesses partidários estão acima das necessidades, dos anseios de quem os elege para os órgãos autárquicos.
Amanhã, estarão, de novo, de bandeirinha içada, na caça ao voto, em nome dos partidos da geringonça, e venderem ilusões, eles próprios com a ilusão, de que o Povo esquece depressa e Cristo manda perdoar!
Neste País, onde se ouve, a cada instante, que urge dar condições ao Interior para que a desertificação não continue na sua passada larga, ao invés de se apetrecharem as regiões  com estruturas que lhes dêem vida, cortam-se-lhes valências com séculos de existência. Tiram, até, como no caso do tribunal, aquilo que não lhes deram!
A sanha da máquina incineradora das valências dos Serviços Públicos das autarquias do Interior, não é recente. Teve o auge em 2008 e continuou pelos anos fora, como rato esfaimado a esquartejar um queijo. De que o Vouguinha deu exemplos, como este:

SÁBADO, 29 DE MARÇO DE 2008


Andam a "tratar da saúde" a Vouzela!


Depois de ler o "Noticias de Vouzela", de 27/3, e os principais matutinos de hoje, constatei o que, desde o início deste processo, já pressentia : o S.A.P. de Vouzela, como muitos outros, não se limitaria ao encerramento das 24 às 08H00. Mais do que uma questão de horário, a meta final da politica de saúde é o esvaziamento das unidades do interior a a concentração dos Serviços nos grandes centros, em unidades hospitalares já por si sobrecarregadas e em actual ou previsível rotura a curto prazo.
Sirva-se quem quiser dos eufemismos mais caritativos, eu continuo a chamar a todos os encerramentos e à debilitação da prestação dos cuidados de saúde uma ignóbil medida governativa, com fins economicistas e não sei se, em alguns casos, com motivações politico partidárias.
Reprováveis e irresponsáveis, na medida em que, para além do desprezo que o governo central mostra nutrir pelo interior, se repercutem, irremediavelmente, e, diria mesmo, de forma humilhante, vexatória, na qualidade de vida das pessoas que habitam e labutam por essas terras.
Não se dissimule a asneira com o manto do virtuosismo das reformas de que a máquina estatal necessita e que sabemos aplaudir, quando substantivadas na procura do bem comum.
Mas, erros deles, má fortuna nossa: o que falta em vergonha e sensibilidade social, sobeja em arrogância e irresponsabilidade, a caminho duma Sociedade em que um cifrão ou € vale mais do que uma vida!
Que nunca se calem as vozes da Razão. Que os vouzelenses se não dêem por vencidos!

sexta-feira, 12 de abril de 2019

O PISCO

Este casal de piscos de peito ruivo, já fazem pela vida e pela demografia da espécie. Na foto, a fêmea sai do ninho para receber o "marisco" que o futuro pai faz questão de lhe levar a casa. Afinal, a Natureza é uma criação perfeita e não se altera por mais "ideologias do género" que os humanos inventem! 
É mais um belo instantâneo do Horácio Ribeiro


segunda-feira, 8 de abril de 2019

OS LOENDROS RESISTEM

A regeneração da Natureza, por Lafões, depois da destruição provocada pelos incêndios de 2017, bem retratada nesta foto do Notícias de Vouzela,  AQUI

quinta-feira, 4 de abril de 2019

DE LOUVAR



Reintrodução do corço nas serras da Arada, Freita e Montemuro já soma mais de 100 animais
LER AQUI

Está de parabéns aquela Associação.

quarta-feira, 3 de abril de 2019

PAPEL INÚTIL


PÁSCOAS DA MEMÓRIA


Por aquele tempo, na aldeia onde nasci, perdida entre os pinhais e os vastos horizontes das serranias, pontuavam três "cultos". O da Igreja e os, mais profanos e terrenos, dos comboios a vapor e, ainda, num estertor anunciado, o dos Minérios, na ressaca dum período áureo, que, por paradoxo, a última Guerra havia propiciado.

Para os infantes, dos sete aos dez anos, na idade do pião, dos berlindes, dos ninhos, da bola de trapos e dos joelhos esfolados, a época Pascal era, conjugada com as férias escolares, um período de folguedos e de alegria aromatizada pelos odores da Primavera em flor.
Voa-me a lembrança para os dias que antecediam o Domingo de Páscoa. Era o tempo da "reza", um passatempo em que os pares eram sorteados e consistia em cada um, sempre que avistava o "consorte" do jogo, lhe ditar a "reza", em alta voz! Tinha um peculiar pormenor, que consistia em que a "reza" só era válida em campo aberto, sem cobertura, o que, não poucas vezes, para salvaguarda do "castigo", a imaginação infantil, impelia ao cuidado de transportarem um pedaço de telha num bolso dos calções, que levavam até ao cocuruto, sempre que pressentiam o seu competidor por perto.
No Domingo de Páscoa, tudo estava consumado. Dos dois, pagava as amêndoas, o que ficasse com a "reza" do seu par!
E, são também as amêndoas que me trazem à lembrança de como, por instinto natural, ainda pouco refreado pelas lições da vida, as crianças já transportam nos genes o espírito de competição.
A visita pascal, em que o Pároco, o Sacristão e um ou outro paroquiano, percorriam toda a Freguesia, levando, de casa em casa, o Crucifixo e a bênção cristã, era o evento mais apreciado pela pequenada daquela terra lafonense.
Em grupos numerosos, que os tempos ainda eram de farta procriação, seguiam a santa embaixada, que se ia fazendo anunciar por uma metálica e alegre sineta, até à entrada das habitações, atapetadas por rosmaninho.
À saída de quase todas elas, o Padre António, em passo apressado, que tão curto era o dia para a bênção de tantos lares, com uma mão cheia de amêndoas que retirava dos bolsos largos da batina preta, lançava-as pela calçada, num gesto de lavrador espalhando as sementes por terra lavrada.
- Tenho duas; - tenho três; - tenho cinco..., exclamavam os Zés, os Manueis, os Antónios, os Franciscos e não sei mais quantos putos reguilas e gabarolas, enquanto se continuavam a acotovelar e a esfolarem os joelhos nas areias do granito.
Já tarde, quando o sol se ia recolhendo, para lá das terras onde nunca haviam ido, era chegada a hora de encontrar o vencedor.
- Apanhei vinte; - Eu tenho trinta; - São quarenta; São...
Vitoriado o campeão, era chegada a hora dos prazeres do açúcar que, até ao escrutínio final, as amêndoas eram troféus valiosos, intocáveis, com valor similar aos berlindes ganhos, à quantidade de nicas assestadas no pião do competidor, ou à quantidade de ninhos descobertos nas abundantes árvores dos quintais e hortas.
Tempos de outrora, de que, a inclemência dos anos, nos foi apartando e que emergem à tona da lembrança nestas quadras onde se celebra Cristo, a Paz, mas, também, a vivência das Gentes desta terra de Santa Maria!
Uma Santa Páscoa, para todos vós, os que vão passando pelo Vouguinha!

segunda-feira, 1 de abril de 2019

VERDILHÕES

Os Ninhos
Os passarinhos
Tão engraçados,
Fazem os ninhos
Com mil cuidados.
São p’ra os filhinhos
Que estão p’ra ter
Que os passarinhos
Os vão fazer.

Nos bicos trazem
Coisas pequenas,
E os ninhos fazem
De musgo e penas.
Depois, lá têm
Os seus meninos,
Tão pequeninos
Ao pé da mãe.
Nunca se faça
Mal a um ninho,
À linda graça
De um passarinho!
Que nos lembremos
Sempre também
Do pai que temos,
Da nossa mãe!
(Afonso Lopes Vieira)



 (Fotos recentes de Horácio Ribeiro)


ÚLTIMA HORA


O GOVERNO É JUSTO

O Conselho de Ministros reuniu de emergência e acabou por repor a justiça no processo dos passes. De Maio em diante, todo o País segue os preços de Lisboa e Porto. Vale pelo arrependimento. Estão desculpados pela afronta feita ao Interior!