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sábado, 29 de outubro de 2022

LUCROS EXCESSIVOS

 Não partilho de utopias. Quem investe, quem cria empresas, quem arrisca o seu capital, não tem outro desiderato do que colher lucros, mais valias.

Assim sendo, não entendo que se condenem empresas que, bem geridas, confiram proventos a quem investe, gera produto e cria empregos, o sustentáculo de muitas famílias.
O tempo que vivemos é duro e os tempos que se avizinham, preocupantes. Vamos ser sujeitos a alguns sacrifícios. É o nosso contributo involuntário para vergarmos a Inflação galopante.
Se nós, cidadãos, não nos podemos furtar a esses sacrifícios, com o custo de vida a disparar, justo será que os lucros exagerados, digo mesmo inesperados ou fruto dessa mesma inflação, por parte das empresas, sejam restituídos à Sociedade.
Sei que não é fácil o exercício para encontrar essa parte, os tais "lucros excessivos". Recomenda-se ponderação na fórmula para os contabilizar, para que os investidores não vejam defraudadas as suas normais expectativas de mais valias.
Mas, a par dessas grandes empresas, há a pública, a controlada por Medina, que, a exemplos das demais, devia devolver aos portugueses, os lucros milionários que o Estado vem arrecadando com a Inflação.
É que não fica bem a um Estado que se quer justo e equitativo, arrecadar milhões que os consumidores vão pagando por força do aumento do custo dos produtos e a teimosa manutenção das taxas do IVA e guardá-lo no Cofre, sem que o devolva a quem o sustenta.
Que, vir, depois, numa tentativa de abafar os confirmados e eventuais desmandos de ministros, secretários de Estado e autarcas deste Governo, com migalhas pontuais, tipo "bodo aos pobres", quando lhe der na real gana de maioria absoluta, só convence mesmo aqueles que , de há sete anos a esta parte, gostam de ser enganados!
Acabem com os embustes políticos!

sexta-feira, 21 de outubro de 2022

"TERRORISMO JUDICIÁRIO"

 É evidente, todos nos damos conta, que os advogados se servem de todos os artifícios e delongas legais para remeterem os processos dos seus clientes para as calendas. Isso é público e notório e não seria necessário o lembrete do Director da PJ.Já acusar os advogados de terrorismo judiciário, não passa de um tiro no pé ou vistas curtas por parte do homem.
Não são os advogados que emperram os processos mediáticos, sobretudo, quando há tubarões económicos ou políticos nas margens da Lei. É a própria Lei que, grosso modo, abre as escotilhas para que os advogados de defesa se movimentem no submarino jurídico.
E, quem produz as Leis? Todos sabemos que elas são alinhavadas na que, no dizer dos próprios deputados, é a Casa da Democracia, mesmo que, por vezes, ao que vemos e ouvimos, sejamos levados a pensar que é Casa de qualquer coisa, menos de Democracia.
Os alçapões, por onde só podem passar arguidos de fartas posses, que sustentem os "generosos" honorários dos seus patronos, foram plasmados pelos legisladores e não pelos advogados.
E, recordando uma frase de há muitos anos, de Marques Vidal (RIP), "os políticos não fazem leis com que se possam queimar".
Por tudo isto, não nos atirem areia para os olhos. Qua haja Gente corajosa e isenta que tome a iniciativa de, sem mexer nos direitos mínimos dos acusados, restrinja as vielas legais que permitem arrastar processos de "colarinhos brancos" até ao tempo dos nossos netos e às já habituais prescrições!
Tenham coragem, uns .....e vergonha, outros!