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sábado, 25 de junho de 2022

segunda-feira, 20 de junho de 2022

CINZAS DE HÁ CINCO ANOS

 20 de Junho de 2017 ·

Eles próprios dizem que sabiam, como os ouvi ontem, do alto das suas cátedras, no ecran da RTP1. Sem usar a sua linguagem técnica de tão ilustres cientistas, eles dizem que sabiam que, na Região, mais acima, mais abaixo, haveriam altas temperaturas e um dragão a lançar chamas das nuvens, que um Mostrengo maior que o que aterrorizou as caravelas do Gama, ia soprar de cima, de lado, sem tino ou bússola. Que os ventos sem serem lentes das luminárias, eram convexos e não côncavos, vinham de cima, num bailado mais de vira que malhão. Que a língua do dragão era seca e implacáveis as suas baforadas de fogo. Que aquela Região era pasto ideal para as chamas e de difícil combate, após se instalar.
Eles, das cúpulas da protecção, dizem saber que tudo isso estava previsto. Que sabiam, previam e controlavam.
E, foram eles que permitiram que um incêndio com todos aqueles tenebrosos pergaminhos, fosse combatido por vinte voluntários, comandados por um bombeiro de 2ª (sem qualquer desprimor para o homem) durante horas e que apenas cumpriam ordens e, não duvido, deram o seu melhor, mesmo pouco podendo..
Que permitiram que dezenas de povoados, na zona por onde o monstro galopava, ficassem isolados e deixados à sua sorte, porque de tanta falarem em forças musculadas, imaginaram que os populares dispersos pelas serranias, tinham músculo para, por si só, dominarem a fera.
Alarmados, aturdidos e com um Siresp de milhões que não vale tostões, mexeram-se tarde, e não fossem uns abraços retemperadores, teriam uma noite de vil tristeza.
Entretanto, já o cenário era dantesco e perdiam-se vidas, nas povoações e nas estradas de fuga que, no meio da balbúrdia do "agora mandas tu, agora mando eu", ninguém mandou encerrar ao trânsito.
Choram-se vidas com fim atroz, de residentes e bombeiros, os menos culpados da incúria descomandada de estrategas que, ao que parece, mais preocupados, agora, com a imagem e o arear do tacho, do que com competência para enfrentarem o efeito de fenómenos da Natureza que, volto a repetir, no dizer dos próprios, já saberem ser possível e provável acontecer.
Mas, era a Fase Bravo, por paradoxo, bem mais mansa que a dos anjos da Charlie, essa sim, mais musculada, com nervo e meios a seu gosto, só começa em 1 de Julho. Afinal, a culpa nem foi deles, dos estrategas, foi da traição da Natureza, essa megera, que não teve em conta tão bem elaborado calendário.
Mas, agora, é o tempo dos políticos, antes que vão a banhos e que se empenhem, de alma e coração, no combate eleitoral, em que os fogachos são de outra natureza, há que prometer que é desta que tudo de vai resolver. Que é desta que se vai aprender com os erros, tudo numa cartilha do tempo do papel pardo e que, ano a ano, sai do baú há 30/40 anos!
Entretanto, prometem-se apoios e ajudas aos que viram partir familiares e aos que sofreram na carne e nos haveres em mais uma das imensuráveis tragédias que assolam este País, tão pequeno e tão sofrido, sem que ainda se saiba se todos os infortunados de outros anos, do Caramulo, de São Pedro do Sul, por exemplo, já viram satisfeitas, na prática, o que a teoria fácil se disse ter comprometido!
Que quanto aos peões desta Guerra, os bombeiros, esses continuam a executar as ordens e as directivas de quem diz ser de Cavalaria Montada e saber desta poda de fogo, dando o melhor que sabem, que podem e lhes foi ensinado, até à exaustão.
Quanto ao mais, com tristeza e alguma revolta vos digo: QUE ESTE PROGRAMA NÃI SIGA DENTRO DE MOMENTOS.

quinta-feira, 16 de junho de 2022

A SAÚDE ESTÁ DOENTE!

 

De nada nos vale imitar a avestruz e ignorar o que se passa nos hospitais públicos. Não me vou alongar, apenas deixar algumas questões para reflexão, tendo em conta que o que importa nas nossas vidas são realidades e não quimeras ideológicas:

- Quem levou a que Hospitais em parcerias público-privadas, com um serviço unanimemente reconhecido como Bom, passassem para a exclusiva esfera pública, como, entre outros exemplos, o de Braga, Loures e Vila Franca de Xira? Não foram as forças políticas "sócio-comunas", com a sua ideologia de esquerda bolivariana, os fautores do panorama cruel que aquelas unidades vivem na actualidade?
- Os profissionais de Saúde, e estou a pensar em médicos e enfermeiros, sujeitos de públicos louvores e encómios, repetidos até à exaustão, pelas altas esferas do Estado, durante os tempos mais devastadores da Pandemia, podem continuar com o mesmo denodo, depois de todo esse esforço e sem verem reconhecidas as suas jutas pretensões? Que não é de loas e bajulice que se alimentam e satisfazem as suas naturais e legítimas aspirações pessoais e profissionais?
A ideologia canhestra associada à incompetência não pode resultar em bons serviços públicos, por mais Propaganda, retórica fácil e brilho artificial de imagem que os responsáveis pela Coisa Pública cultivem.
Pior, ainda, quando os eleitos que nos representam numa Assembleia, que dizem representar os anseios dos cidadãos, estão, por força duma maioria absoluta conquistada por promessas falsas e a tal Propaganda avassaladora, se submetem aos dogmas e à vontade dum Governo que, nas primeiras impressões, se agarrou ao poder com o lema do Quero, Posso e Mando!

terça-feira, 14 de junho de 2022

HAJA SAÚDE!

 A Senhora Ministra, como já é habitual, desfiou o seu rosário de Propaganda e, quanto ao que realmente importa, quanto à forma de resolver os problemas, não disse nada!

Já um passarinho de bico vermelho que anda a papaguear pelas tvs, veio, à boa maneira da propaganda a que os socialistas nos habituaram, inculcar a flagrante falência dos cuidados de Saúde nos administradores hospitalares. E, mesmo que, como eu bem ou mal suponho, todos eles, ou a esmagadora maioria, sejam militantes ou simpatizantes do PS e por ele escolhidos a dedo, não me esqueço de ouvir alguns deles queixarem-se de que, para poderem reforçar os meios e pessoal médico mas unidades de Saúde, têm que pedir autorização à Ministra da Saúde e ao Ministro das Finanças e que, não poucas vezes, a pretensão lhes é negada!

Inaudita a forma como alguns arautos do partido que tem maioria absoluta na governação do País, usam de malabarismos políticos para se desculparem da incompetência, diria até, no desprezo que sobressai da incúria nos Serviços de Saúde (e, não só) que disponibilizam aos cidadãos!

segunda-feira, 13 de junho de 2022

DOÇURAS LAFONENSES

 Numa passagem breve, tive ocasião de passar pela Festa da Vitela de Lafões, na Vila de Vouzela. Fiquei espantado com a afluência de visitantes e a vastidão de mostras dos produtos regionais. É a força viva e resiliente daquelas Gentes lafonenses, numa luta quase só e titânica pela preservação das suas tradições, pela valorização do que produzem e na luta contra a desertificação galopante. Louváveis as iniciativas do poder a associações locais que teimam em fazer de Vouzela, o coração do meio e a capital da Vitela de lafões!

Mas, escrever de Vouzela, sem "falar" de Pastéis, pelas teclas dum guloso militante daquela iguaria, seria imperdoável. Já provei e comi dos confeccionados pelo Café Rocha, pelo Café Central, desta feita, optei pela Casa Castanheira. E, se a intenção era avaliar qual do fabrico o melhor, vi gorados os meus intentos. Todos excelentes e despertadores de igual gula. O segredo é o mesmo: são Pasteis de Vouzela. Ponto!

domingo, 12 de junho de 2022

NASCER/MORRER


 Não será bem o caso, mas, por vezes interrogo-me se, no Portugal do momento é mais fácil morrer que nascer! Que, a crer na aprovação da chamada Lei da Eutanásia, é suposto terem por seguro haver os médicos para a morte medicamente assistida que, por exemplo, neste dia , faltam para darem vida, nos partos!