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Navegue....e mergulhe, está num rio de águas límpidas!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

CASAS BEIROAS

Esta aguarela que partilho de post amigo, ao que se diz, exposta no Museu Grão Vasco, em Viseu, inspirada numa moradia antiga da zona de S. Pedro do Sul, representa bem o protótipo das antigas casas da Beira Alta.
Ao contemplá-la, deixei voar a imaginação para tempos idos e o que "vi" para lá das portas do andar térreo: a salgadeira, o lagar do vinho, um pipo de tinto, um presunto dependurado da trave de madeira (um dos sustentáculos do piso superior), a talha do azeite, o pote das azeitonas e uma pequena arca com milho branco, rsrsrsrsr...... Aquele pormenor das duas portas, leva-me a pensar que o piso tem duas divisões, sendo natural que, numa delas, vá medrando o reco que tem sentença de morte lá mais para o Natal.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

PRESOS POR TEREM CÃO....

... e presos por o não terem?

Fosse a rapaziada o primeiro vídeo (grupo encapuçado da claque do Ermesinde em espera à de S. Pedro da Cova) , duma das denominadas minorias étnicas e lá tínhamos o "caldo entornado" e mais uma acusação de "racismo".
Expediente falacioso que, aliás, continua. E que é preocupante , na medida em que mais não pretenderá que travar a acção policial na sua luta contra o crime. Mais um vídeo em que um traficante, com vasto cadastro e que estava na posse duma quantidade de droga considerada tráfico, na tentativa de detenção, começa a gritar "racismo", "racismo", enquanto reage e tenta impedir a detenção. Os agentes derrubam-no para lhe colocarem as algemas. O homem continua a gritar "racismo, racismo" e a pedir para filmarem, e as "ingénuas" turistas que se deixaram "ir na conversa", não só filmam como fazem diapasão dos gritos do detido.
Por mim, espero que as Forças de Segurança, não se deixem levar pelo estratagema e continuem, sem hesitações, a sua missão, independentemente dos infractores serem brancos, negros, amarelos, azuis às riscas, que, como os seres humanos, também os delinquentes são todos da mesma Raça. A Humana!

VÍDEO INCIDENTES ERMESINDE
VÍDEO DETENÇÃO SUSPEITO TRÁFICO

domingo, 27 de janeiro de 2019

SENHOR DA AGONIA

Passei imensas vezes por esta capelinha, nos anos de juventude!
A seus pés,  no fundo duma escarpa, corre o Trouço, um afluente do Vouga, onde, desde muito novo, aprendi a pescar. Ainda Hoje me rio da forma rudimentar como engendrei, com sete verdes anos, os primeiros anzóis, com recurso a rede da capoeira do quintal lá de casa. lol
O respeito e a devoção que os paroquianos tinham, então, pela sua capelinha na Frádega, ficava bem à evidência como todos corriam para as imediações da capela, sempre que um incêndio se manifestava nas redondezas e donde só saíam depois de extinguir o fogo com fracos meios artesanais, mas com uma união e um empenho que se não voltou a ver, em tempos novos!



"A Ermida do Senhor da Agonia
Freguesia de São Miguel do Mato

Conta-se que num pequeno monte dos arredores da localidade de Lourosa, na freguesia de São Miguel do Mato, andava uma pastorinha a guardar o rebanho de ovelhas e, ao mesmo tempo, andava a fiar.
Deixou então cair o fuso, que rolou para uma brecha aberta na rocha.
Debruçando-se, para o apanhar, viu que por ali havia sangue e encontrou na fresta uma cruz, com a figura de Nosso Senhor pregado.

Em 1818, José Pereira Baptista, relatou este eventos assim:
“No dia onze de Agosto de mil e septe centos, e cincoenta Maria Pereira casada com Manoel Rodrigues dos Santos que morava nas casas ultimas de Moçamedes para o Sul e hoje…tinha mandado huns filhos piquenos buscar lenha no monte onde avistaram? o Senhor. Demorando os piquenos muito ella partiu de casa a procurallos, e os achou a brincar no sitio onde o Senhor appareceu. Ralhou-lhes mandando-os apanhar lenha, e sentou-se fiando a sua roca sobre essa penedia, donde estava o Senhor. Dahi a pouco olhou para baixo por entre huns buracos, ou pedras, onde havia alguns fetos, e viu, que bullião, como se fossem açoutados por grande vento: olhou para os buracos e para o Ceo, e tudo estava sem vento algum. Continuou a fiar, e dahi a pouco caiu-lhe o fuso abaixo por entre as pedras, onde os fetos bullião, e descendo buscou o fuso achou-o encostado a hum braço do Senhor, que tinha o resto do corpo, e cruz coberta de musgo. Foi tirando o musgo e descobriu o Senhor. (…)”
Tal noticia espalhou-se rapidamente, entre populares e autoridades religiosas, que vieram a confirmar que se tratava do Senhor da Agonia, erguendo-lhe uma capela alguns anos depois.
Ainda hoje, desde 1750, nesta capela situada na ermida da Frádega, se venera o Senhor da Agonia, com a realização de uma festa popular anual, realizada em de agosto, da qual fazem parte a missa e diversas atividades tradicionais.
Consta-se que era tradição proceder-se à medição do Senhor da Agonia, antes do inicio da missa em sua honra, acreditando-se que a figura crescia cerca de 1cm por ano.
Atualmente, este património edificado da freguesia de São Miguel do Mato, faz parte de um circuito pedestre (PR 5 ) que pode ser percorrido durante todo o ano e dá a conhecer a fauna e flora locais, bem como o rio Troço, a ribeira da Pacheca e a antiga igreja paroquial."

(foto e texto, DAQUI)

sábado, 26 de janeiro de 2019

VOUZELA E A NATUREZA...

... na objectiva dos amantes da Fotografia!

Maior evento nacional de fotografia de natureza em Vouzela


O Cinclus está de volta. De 25 a 27 de janeiro, Vouzela volta a ser palco para o mais importante festival de imagem de natureza e vida selvagem do país.
Grandes nomes nacionais e internacionais da fotografia de natureza vão voltar a reunir-se em Vouzela onde vão partilhar o seu trabalho através de palestras, apresentações de livros e exposições.
Para a edição deste ano estão confirmados dez fotógrafos. De Portugal vêm António Sá, Nuno Cabrita, Jacinto Policarpo, Ricardo Lourenço, Sérgio Esteves e Tomás Martins, da Espanha vêm Joaquin Gutierrez Acha e Oriol Alamany, da Roménia Zontán Nagy e da Itália Marco Ronconi.
Para além das palestras destes fotógrafos, o programa deste ano conta ainda com a exposição “GENERG – Fotógrafo de Natureza do Ano”, uma exposição que reúne as melhores imagens enviadas ao concurso, patente no Museu Municipal, a exposição coletiva “Realces” que estará patente na Praça Moraes de Carvalho e “Anfíbios do Parque Natural Local Vouga Caramulo – Vouzela” na Sala Binaural.
O Cinclus Fest tem como grande objetivo a promoção e conservação da natureza através da imagem, enquadrando-se na estratégia do Município de valorização do Parque Natural Local Vouga-Caramulo (Vouzela) e dos seus recursos. O Cinclus é também uma das iniciativas de excelência no âmbito do PROVERE iNature, facto que, ao abrigo deste programa para intervenção em áreas classificadas, garantirá financiamento à realização do evento durante três anos.
O IX Festival de Imagem de Natureza de Vouzela é uma organização do Município de Vouzela e da Comissão CINCLUS e conta este ano novamente com o apoio do Grupo GENERG.

VFM
2019-01.21
 DAQUI:

EM PORTUGUÊS NOS ENTENDEMOS

PORTUGAL AOS OLHOS DE UMA BRASILEIRA
Ruth Manus, é advogada e professora universitária e escreve num blogue num Jornal de S. Paulo. E escreveu isto sobre Portugal, num texto que deve ser (é !) um orgulho lermos:
«Dentre as coisas que mais detesto, duas podem ser destacadas:
Ingratidão e pessimismo.
Sou incuravelmente grata e optimista e, comemorando quase 2 anos em Lisboa, sinto que devo a Portugal o reconhecimento de coisas incríveis que existem aqui, embora me pareça que muitos nem percebam.
Não estou dizendo que Portugal seja perfeito.
Nenhum lugar é.
Nem os portugueses são, nem os brasileiros, nem os alemães, nem ninguém.
Mas para olharmos defeitos e pontos negativos basta abrir qualquer jornal, como fazemos diariamente.
Mas acredito que Portugal tenha certas características nas quais o mundo inteiro deveria inspirar-se.
Para começo de conversa, o mundo deveria aprender a cozinhar com os portugueses.
Os franceses aprenderiam que aqueles pratos com porções minúsculas não alegram ninguém.
Os alemães descobririam outros acompanhamentos além da batata.
Os ingleses aprenderiam tudo do zero.
Bacalhau e pastel de nata ?
Não.
Estamos falando de muito mais.
Arroz de pato, arroz de polvo, alheira, peixe fresco grelhado, ameijoas, plumas de porco preto, grelos salteados, arroz de tomate, baba de camelo, arroz doce, bolo de bolacha, ovos moles.
Mais do que isso, o mundo deveria aprender a se relacionar com a terra como os portugueses se relacionam.
Conhecer a época das cerejas, das castanhas e da vindima.
Saber que o porco é alentejano, que o vinho do Porto é do Douro.
Talvez o pequeno território permita que os portugueses conheçam melhor o trajeto dos alimentos até a sua mesa, diferente do que ocorre, por exemplo, no Brasil.
O mundo deveria saber ligar a terra à família e à história como os portugueses.
A história da quinta do avô, as origens transmontanas da família, as receitas típicas da aldeia onde nasceu a avó.
O mundo não deveria deixar o passado escoar tão rapidamente por entre os dedos.
E se alguns dizem que Portugal vive do passado, eu tenho certeza de que é isso o que os faz ter raízes tão fundas e fortes.
O mundo deveria ter o balanço entre a rigidez e a afecto que têm os portugueses.
De nada adiantam a simpatia e o carisma brasileiros se eles nos impedem de agir com a seriedade e a firmeza que determinados assuntos exigem.
O deputado Jair Bolsonaro, que defende ideias piores que as de Donald Trump, emergiu como piada e hoje se fortalece como descuido no nosso cenário político.
Nem Bolsonaro nem Trump passariam em Portugal .
Os portugueses - de direita ou de esquerda - não riem desse tipo de figura, nem permitem que elas floresçam.
Ao mesmo tempo, de nada adianta o rigor japonês que acaba em suicídio, nem a frieza nórdica que resulta na ausência de vínculos.
Os portugueses são dos poucos povos que sabem dosar rigidez e afecto, acidez e doçura, buscando sempre a medida correta de cada elemento, ainda que de forma inconsciente.
Todo país do mundo deveria ter uma data como o 25 de Abril para celebrar.
Se o Brasil tivesse definido uma data para celebrar o fim da ditadura, talvez não observássemos com tanta dor a fragilidade da nossa democracia.
Todo país deveria fixar o que é passado e o que é futuro através de datas como essa.
Todo idioma deveria conter afecto nas palavras corriqueiras como o português de Portugal transporta .
Gosto de ser chamada de “ miúda“.
Gosto de ver os meninos brincando e ouvir seus pais chama-los carinhosamente de “ putos “.
Gosto do uso constante de diminutivos.
Gosto de ouvir ” magoei-te ? ” quando alguém pisa no meu pé.
Gosto do uso das palavras de forma doce.
O mundo deveria aprender a ter modéstia como os portugueses, embora os portugueses devessem ter mais orgulho desse seu país do que costumam ter.
Portugal usa suas melhores características para aproximar as pessoas, não para afastá-las.
A arrogância que impera em tantos países europeus, passa bem longe dos portugueses.
O mundo deveria saber olhar para dentro e para fora como Portugal sabe.
Portugal não vive centrado em si próprio como fazem os franceses e os norte americanos.
Por outro lado, não ignora importantes questões internas, priorizando o que vem de fora, como ocorre com tantos países colonizados.
Portugal é um país muito mais equilibrado do que a média e é muito maior do que parece.
Acho que o mundo seria melhor se fosse um pouquinho mais parecido com Portugal.
Essa sorte, pelo menos, nós brasileiros tivemos.»

Obrigado, mil vezes obrigado, se por mais não fosse, pela raridade com que se nos depara um texto tão reconfortante!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

OS VOUGUINHAS

(Pelos Caminhos de Portugal)
"É já domingo, que teremos em estúdio, o Grupo de Concertinas "Os Vouguinhas",da freguesia e concelho de S.Pedro do Sul, distrito de Viseu.

A acompanhar esta deslocação estará a Vereadora do pelouro da Cultura, do Município de S.Pedro do Sul, Dra Teresa Sobrinho.
Motivos não vão faltar para acompanhar a nossa emissão, a partir das 09h00 até às 13h00 em 91.2FM ou em www.emissoradasbeiras.pt!

O Vouguinha2 deseja muitos êxitos a este grupo e felicita-os pela feliz escolha do nome!

MACACADAS TRISTES...

... e sem qualquer nexo!


quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

NOITE DE ESTRELAS

Aos meus netos:
Numa noite destas tão mal dormida
Não vi as estrelas não estavam lá
E nem mesmo a lua de tão escondida
Daquele firmamento me disse olá
Não desisti olhei de novo o Céu
E num frémito do meu coração
Bem perto brilhavam por entre o bréu
As estrelas da minha constelação..
                                 Zinho Pemba

domingo, 20 de janeiro de 2019

A LÂMPADA VERMELHA

A reacção de Jerónimo de Sousa àquela reportagem em que se denunciavam contratos estranhos da Câmara de Loures com um seu familiar, surpreendeu-me. Pelo afinco, pela exorbitância e pelo conteúdo desbragado  do seu contra-ataque! A mim e a quem se habituou a uma real ou plástica bonomia por parte do dirigente comunista.
Numa visão humorada, fiquei a saber que quem comentar esta notícia é condenado pelo Comité do Politburo por ser fascista e salazarista, ao ousar enfrentar o Sol da Terra  e concluir que, afinal, os amanhãs que cantam, mudaram de viola e se aburguesaram, por contágio da geringonça. Não vão para a Sibéria, mas correm o risco de  ser desterrados para junto dos linces da Serra da Malcata! E, mesmo as exigências da outra muleta governativa em saberem da natureza dos contratos daquele familiar, pode não passar duma tentativa de empate, depois daquele golo de Robles!
Quando, afinal, isto não passa de uma questão de lâmpadas e casquilhos....em nome do vil "cascalho", que parece ter contaminado, irremediavelmente, o espectro político deste País!

sábado, 19 de janeiro de 2019

JANELA DA MINHA INFÂNCIA

Chamam-lhe Cruzeiro, aquele lugar, meu berço, pista de triciclo, arena de lutas de garnisés entre companheiros de berlinde e do pião das nicas. O lugar dos primeiros pelos nas ventas jovens, dos namoricos de calção e sandálias. Chão de alegrias e tristezas, de momentos de euforia, da primeira bola de borracha, de depressão pelos primeiros furos na bicicleta maltratada.
Ali, naqueles recantos que a foto documenta, conheci dos primeiros lares dos passarinhos por entre as parreiras verdejantes e as cerejeiras onde esfarrapava os calções, despontei para um Amanhã que me roubou o tempo em que, cada qual à sua maneira, todos somos felizes!
É Moçãmedes, no Concelho de Vouzela, por entre planaltos e  serras de granito, paredes de prados verdejantes em que correm águas teimam em manter-se cristalinas......e saudosas!

Foto da objectiva amiga do Horácio Ribeiro.






RETICÊNCIAS


Mais do que recorrer às reticências, Fernando Pessoa, no seu heterónimo Álvaro de Campos, merecia que o iluminado que escolheu aquele Poema truncado, e bem, atendendo ao fim a que se destina, houvesse escolhido um outro da sua vasta e rica obra poética!
Por mim, fraco rimador, vou deixar as reticências para vernáculos mais ousados.


segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

ABALADEIRA OU ABALADIÇA


METENDO O BEDELHO...

... ou mergulhando em águas bravas!
Metendo o bedelho em seara alheia, que no meu celeiro não há qualquer cereal de militância partidária.
Rui Rio não terá andado bem. Chegou demasiado rápido à Costa e deixou o leito do PSD em seca extrema.
Pelo que fui ouvindo na AR e noutras intervenções, Luís Montenegro é um militante com visão larga e definida, que, pressinto, teria correntes de água mais límpidas e assertivas. 
Ainda assim, há princípios que não posso atraiçoar na minha postura cívica, seja lá o que ela for! Todos os partidos de cariz democrático têm os seus órgãos internos de controle, mormente de vigilância da postura e eventuais desvios do seu próprio líder. É nos Conselhos Nacionais, nas Comissões Política e noutros eventuais órgãos que se devem dirimir as linhas programáticas e avaliar e condicionar, se for caso disso, o rumo do partido.
Acenar com eleições directas, sobretudo a meses dum acto eleitoral, é que não é salutar, nem facilmente compreensível.
Não queria misturar as águas deste Rio com as ainda mais agitadas águas do Futebol, mas, enquanto benfiquista, tal como desdenho da ambição de Gomes da Silva em interromper o mandado de Filipe Vieira, também entendo que Rio deve levar o mandato até ao fim. E, então, sim, Montenegro que avance.
Até lá, vigie-se a actuação de Rui Rio, pressione-se e oriente-se no leito, através dos órgãos eleitos e já cima mencionados, pois, até agora, e na minha opinião, o eleito do PSD ouviu, gostou, do "encosta-te a mim" que o "sabidão" António Costa lhe cantou, na Foz.
E abriu um espaço maior que a Lezíria do Tejo para que, no Delta da Direita, surjam novas valas e riachos de toda a espécie!

domingo, 13 de janeiro de 2019

ARROZ ESTORRICADO

De quando em vez, afloram lembranças que pensava perdidas nas helénicas calendas do tempo.
Últimos meses de 1974. Acabado de chegar, em fuga do que imaginava se seguir por Moçambique, de onde regressei nos últimos dias de Setembro, com o despertar serôdio de muitos "democratas" por cá, acabados de sair das sacristias onde se untavam de água benta, ou do emergir de revolucionários "façanhudos", antes imberbes meninos do Côro e, Então, barbudos ferozes, ia trocando impressões com um ou outro conhecido que os meus anos de ausência no Índico não fizeram esquecer.
O meu interlocutor, conhecido por fazer parte do núcleo encabeçado por um velho resistente (esse, sim) conhecido vulto anti salazarista, e que me pregava as virtudes da foice e do martelo e da cortina de ferro, que viria a desfazer-se em flocos de ferrugem, vergastava Marcelo Caetano:
- Já viste, Branquinho, aquele gajo até o arroz que comíamos subsidiava!
Não vendo nisso razão forte para convicções tão vermelhas, fui fazendo de saca-rolhas, para tentar entender das razões consistentes que levaram o homem que conhecera com ligações à União Nacional, a um salto de tão alto trampolim
Não saía nada de consistente e, já a rolha estava quase cá fora, quando, de novo,lhe ouço o que mais o revoltava contra o regime deposto:
- que pouca vergonha. Subsidiarem o arroz para enganar o Povo!
Foi quanto me bastou. Estava ali um protótipo de milhares de salta pocinhas que se agarraram ao martelo soviético. E, muitos foram, por outras razões tão mesquinhas como a daquele revolucionário de Abril.
O que me leva a pensar que, sabendo que, desde 1975. os comunistas vêm em queda de militantes acentuada, muitos foram os que se deixaram embalar pelos amanhãs (que não cantaram) e pelo Sol da Terra, que continuou a girar e não parou por cá, como lhes prometeram.
E que se deixaram inebriar por balelas semelhantes, do mesmo peso ideológico, do arroz subsidiado!

ALMA COIMBRÃ


Soberbo!
Bom Domingo!



sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

COLHEREIROS

Assim conhecidas, muito provavelmente numa alusão ao formato do bico, estas aves aquáticas estão bem apetrechadas para a pesca de arrastão! lol
(foto. Horácio Ribeiro)

URGENTE

Alguém lembre o pessoal das auto proclamadas Esquerdas, a começar em Jerónimo de Sousa e acabar nas meninas do B.E. que a Democracia não tem só uma face e que a Liberdade de Expressão não foi penhorada por um ou outro partido, quando foi proclamada no 25 de Abril!


quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

JANEIRAS VOUZELENSES

" as Janeiras mais originais da minha vida,,,," Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa