O 1º de Dezembro, para lá dos valores que celebra, merecia que a sua antiguidade fosse respeitada com o estatuto de feriado. Andou mal quem o relegou para um plano secundário, dando primazia a outras efemérides que não colherão tanto consenso na sociedade portuguesa.
Não se esbateu o que sentimento que já me assaltava em Dezembro de 2007 e que, Hoje, reitero, com mais ênfase:
Portugal perdeu a memória e vai perdendo a identidade.
Embandeira em arco com Tratados Europeus, enquanto a consciência nacional se esboroa em menoridade dependente e estende, para fora, para longe, os braços cansados de corpos à mingua, esquecendo, na atroz voragem duma asfixia global, as próprias raízes que o sustentam enquanto Nação de séculos!
Glosando o poeta:
Pátria minha, gentil, que te partiste tão cedo desta vida, descontente.....