Não se trata de coartar a liberdade de expressão a ninguém. Nem é pôr em causa as regras do jogo democrático. Nada disso! É uma questão de decoro nacional, é um grito de alma, que se diz desperta e com memória.
Não é silenciar ninguém, por banal animosidade. Não é impor a lei da rolha a quem nos incomoda. Nada disso! É um manifesto de vergonha e de repulsa por comportamentos lesivos do nome duma Pátria que se quer séria e da defesa da bolsa de um Povo, assaltada por quem, mais do que servir, se serviu.
É em nome da minha memória, que teimo em preservar, que não aceito que qualquer vigarista político faça da televisão que ajudo a pagar, o palanque para a estafada manipulação verbal que, durante anos, alimentou este asco que de mim se não liberta.
Que, ainda, não vi motivos suficientemente fortes para alterar a convicção de que se os actuais governantes estão a ser os carrascos implacáveis, foi este Sócrates e a sua quadrilha política quem nos condenou a este cadafalso!
Sócrates, não é a Fénix Renascida. Será mais, um polvo de conserva!