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terça-feira, 19 de agosto de 2014

A PAZ DO MEDO


 O Mundo vive em guerrilhas regionais e, globalmente, na Paz do Medo.
No Médio Oriente, luta-se por diferença de crenças e, alegadamente, por território. Sabemos todos que, por mais razões que assistam aos palestinianos, só na Paz e pelo diálogo pode ser alcançado um compromisso duradouro. Essa via nunca esteve na perspectiva de grupelhos radicais, como o Hamas, que não conhece outra linguagem que não seja a das bombas, dos atentados suicidas e dos misseis, que compram, muito provavelmente, com o dinheiro que os organismos internacionais lhes doam para fins sociais. Pervertem, desde há anos, todas as tentativas de entendimento com Israel, quebram, sistematicamente, as tréguas acordadas, com provocações agressivas, que façam despoletar respostas por parte dos judeus e a conveniente vitimização. Enquanto isso, manipuladores, numa exploração mediática, que muitos meios de comunicação social ocidentais bebem que nem ginjinhas, numa descarada falta de isenção, vão colhendo a simpatia de sectores europeus, com os "esquerdóides" acirrados em manifestações de apoio e dum exacerbado anti-semitismo. Os mesmos sectores da esquerda, afinal, e por paradoxo, que se multiplicam em cruzadas vermelhas contra os capitalistas fabricantes e comerciantes de armas, os mais interessados naquele e noutros conflitos que vão grassando pelos cantos da Terra.
Enquanto isso, a Coreia do Norte, a estrela que ainda é guia de muitos "ditadorzecos" de meia tigela, que se camuflam em amanhãs que cantam e se vêem e revêem no espelho das bandas do Sol Nascente, vai-se armando até aos sovacos e faz ensaios nucleares à la carte, provocando o vizinho do Sul, desafiando o Ocidente e já nem a própria China a parece intimidar.
Pela Ucrânia, como já havia sido pela Geórgia, anda a mãe Rússia estendendo os braços tentaculares, exercitando os tiques dominadores de outros tempos, sob a batuta dum Putin saudoso dos velhos conquistadores e ditadores vermelhos, enquanto testa as reacções dos americanos e seus aliados.
No Iraque, uma caldeirada de raia, bem armada de fogo e nada de humanismo, aconselhada e, antes, apoiada, pelos próprios americanos e por alguns dos seus aliados, quando, com orgulho do seu umbigo, pretendem mudar as civilizações e o Mundo, quebrando-lhe as tradições ancestrais, logo que parte da população entendeu desalojar os poderes da Tunísia, da Líbia, Síria, na denominada Primavera Árabe, deu consistência e força aos rebeldes, acantonados na, ora, intitulada Irmandade Muçulmana, ocorrem os crimes mais horrendos, num extremismo diabólico, de intolerância étnica e religiosa.
Nada que já não houvesse sucedido no Afeganistão, onde os talibans, que os EUA armaram para combater os russos, acabaram por ser os inimigos figadais dos "supervisores" do Mundo, dos que já foram mais "polícias" do que o estão a ser, mesmo que mais necessário, por onde já andaram a guerrear, deram às de vila diogo e deixaram a desordem que pretendiam reverter.
Quadro negro? Uma guerra mundial embrionária?
Talvez, não. Continuaremos, por algum tempo, a viver na Paz do Medo!