O "Rendimento Mínimo", que tem o pomposo nome de Rendimento Social de Inserção teve o seu ciclo, justificado pelas dificuldades com que muitas famílias se debatiam. No momento actual, em que as empresas se queixam de falta de mão de obra e o próprio governo se empenha em "importá-la", sem filtro, para lá daqueles casos de impossibilidade física, ou de outra natureza, para o trabalho, espanta-me que centenas de milhares (282.254, em 2018), ainda beneficiem desse, muitas vezes, incentivo ao ócio, sendo que, de entre eles, 116.271 têm menos de 25 anos e 46.271 dos 25 aos 39!
Pior que isso, sem qualquer laivo de inveja ou egoísmo, é sabermos que, a par de outras "flores", com que os políticos compram votos para o seu jardim de poder, com o dinheiro dos nossos impostos, é saber que é a denominada Classe Média, mesmo a Baixa, com especial relevo para as Pensões que se vão degradando, a pagar tudo isso e vá sendo esmagada pelo turbilhão de puros actos de propaganda.
Haja coragem e vergonha, para que se não façam mais pobres, com o duvidoso, enganador, e mediático aceno de protecção a outros "pobres"!