... são o tema do momento.
Pelas piores, pelas melhores, pelas razões assim-assim, vá-se lá saber!
Daqui a um ou dois anos, poderemos avaliar se as centenas de trabalhadores que lhes estavam afectos, ganharam ou perderam. Se o todo nacional, que somos nós, pagadores de impostos, beneficiámos, ou não, com o corte umbilical do Estado àquela empresa pública, deficitária, como, registe-se, quase todas as outras.
Mas, seja qual for o futuro daqueles estaleiros, concessionados a uma empresa privada, já com provas dadas neste sector e que vem dando cartas pelo Mundo, na área da metalomecânica, ei-los, os partidos, engalfinhados, num vira minhoto, que mais não serve que deixar a nu as fraldas sujas. de uns e de outros...
Uns acusam, outros lavam mãos, outros, ainda, fingem-se, tão só, preocupados com o destino das centenas de trabalhadores, que, com tanto desnorte informativo e, legitimamente, preocupados com o devir, se manifestam contra a privatização.
A todos, àqueles e aqueloutros, e a estes últimos, também, não faltarão razões para consternação preocupada pelo fim da que já foi, em tempos idos, uma das jóias do Estado. A culpa maior, até nem estará em quem governou ou quem governa, é ao aperto global, ao definhamento da Economia europeia que aquela deve ser assacada.
Que, por fim, as figuras gradas e que tiveram mãos no sector, e que vêm desfilando nas "passereles" mediáticas, de hora a hora, sem que Deus melhore, tecer acusações e carpir mágoas pelo fim dos estaleiros, pelo menos nos moldes em que laboravam e se destacavam pelo sorvedouro de dinheiro de todos nós, não cavalguem a onda, que é de Viana que se fala e não da Nazaré e era nesta onda de 2010, que surfavam. Nesta, AQUI.