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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

MIRÓ, RESSUSCITADO!




Num breve flash, despretensioso....sem floreados.....da minha lente:

A Parvalorem (ou algo que valha), um empresa pública encarregada de recuperar os estragos do BPN (criminosos os dos administradores e irresponsáveis dos que o nacionalizaram e l
á injectaram milhões), tinham no espólio do Banco, uma colecção de quadros do Miró, que decidiram submeter a leilão, para, provavelmente,  realizarem capital que amenize o buraco do BPN. Marcaram o Leilão, a cargo duma leiloeira londrina e já estava marcado o dia para o efeito, quando cinco deputados do PS e outra gente, me parece,  depois de tentarem e fracassarem, pela via democrática, impedir a venda dos quadros, na própria AR, recorreram à figura jurídica de "providência cautelar", na tentativa de conseguirem pelos Tribunais, o que não haviam conseguido por via política. Vieram para as televisões e outros órgãos de CS, fazer eco daquele, mais um, episódio de guerrilha político-partidária. Entretanto, os Tribunais não lhes reconheceram razões para impedirem a venda dos quadros, mas, o alarido e a repercussão já havia sido tanta, que a Leiloeira de Londres teve receio de complicações legais e decidiu anular o Leilão que, entretanto, já era objecto de interesse por parte de investidores de todo o Mundo. Os quadros foram encaixotados de novo, no próprio dia em que se realizaria o leilão e, como era de esperar, o caso teve repercussões internacionais e está, como é notório, a ser motivo de chacota por essa Europa fora e não só. É o que eu chamo de mais uma vergonha nacional. E, desta feita, os verdadeiros causadores, nem precisaram de se deslocar a Londres. Resultou, mesmo á distância.. É a minha versão e análise que faço deste imbróglio, falível, como qualquer opinião, mas que é a minha e sinto dificuldades em vislumbrar outra!

                                                                        Vouguinha, um cidadão envergonhado...