Lutam pelo chumbo e exultam quando o TC decide em conformidade com a sua vontade. Naquela Lei, a do Enriquecimento Ilícito, que eles disseram ser de inversão do ónus da prova e devassa da vida privada, mesmo que da responsabilidade dum Magistrado e com a supervisão dos Tribunais.
Agora, em plena Casa da Democracia, enquanto proclamam que vão continuar a luta (o que, na prática dos furos jornalísticos, seus pares nesta luta, pode significar a criação de factos falsos e o repisar das mesmas teorias, mesmo que já desmentidas), para que a suspeição se mantenha, e fora dos órgãos que têm por mister fazer Justiça, já pedem os extractos das contas bancárias familiares, para provável exposição perante os juízes dos jornais e das "constranças" televisivas, lá da Casa e perante os tira-dentes de megafone, nos julgamentos de da Escadaria de S. Bento. Para eles, ao que parece, se a Lei do Enriquecimento Ilícito violava o direito à privacidade, já escarrapachar os movimentos bancários, sem qualquer controle judicial, para saber, por exemplo, quantas vezes a esposa foi ao cabeleireiro ou quanto custou o almoço de aniversário, as cuequinhas de folhos, a gravata às pintinhas, já é o caminho correto, é o conceito que certa gente tem da Liberdade e dos Direitos!
Incrível como, na luta partidária, só não vale tirar olhos e se manda a coerência às malvas, de há muito.
E, nem foram os comunistas, com a fama - e algum proveito -, de estarem sempre contra tudo e contra todos, os incoerentes da última cena teatral. Foram individualidades de força política que já foi e anda a saltar barreiras, para chegar à meta do poder!
Estamos bem entregues!
Aos que parecem estar na torre dum campanário, girando ao sabor do vento e dos seus interesse, que não os do País que pretendem governar, mais uma vez, entre tantas, nesta caminhada que nos não tem levado a lado algum!