A América tem tanta força, que até comprometeu grande parte da noite de descanso do Vouguinha e o traz aqui meio ensonado.
Por mim, preferia, mais por razões económicas do que ideológicas, a
Clinton, enquanto "mal menor", que as intenções declaradas por Trump em
torno do casulo económico em que pretende enclausurar o País, a
efectivarem-se, não serão bons auspícios para a Europa e, por
arrastamento, para Portugal.
Ainda assim, não sendo americano e respeitando a vontade soberana do seu Povo
de muitos milhões, de nada me valem, a mim e a ninguém estranho ao
País, estrebuchar e tomar as dores duma Esquerda que, como se fosse a
única estrelinha do Universo democrático, durante a noite, corporizada
por políticos e comentadores televisivos da nossa Costa,
consubstanciavam - e, continuam -, o seu pendor para a Hillary, tão só
por motivos ideológicos, desprezando o meu foco de preocupação que, como
enunciei, se prende com as políticas económicas, passe e desculpe-se algum,
"egoísmo" ou pragmatismo interesseiro, enquanto tuga de antanho.
Para esses,
apenas lembrar-lhes de que nada valerão os seus lamentos e as lágrimas
derramadas pela Clinton, porque, nos Estados Unidos da América, o
sistema político é bem diversos do nosso e governa quem vence nas urnas,
não sendo possível um artificial arranjo que permita uma geringonça de
gringos!
É a Democracia, a transparente, sem dogmas, nem logros pós eleições!