Eu não sei os termos do contrato com a empresa que engendrou a app Stay Away Covid. Nem sei, tão pouco se era empresa amiga, como já se diz por aí, ou desconhecida. O que sei, como previ e por aqui dei nota, que seria um rotundo fracasso, até pelo sentimento de privacidade de que os cidadãos não abdicam. Impô-la como obrigatoriedade e passível de sanção, mesmo que apenas aos "serventuários" do Estado, é de uma desfaçatez própria de quem tenta governar com autoritarismo, e mais um sinal perigoso do rumo que algumas esquerdas políticas têm perseguido! Tanto mais que, se o simples uso de máscara no espaço público, com que pessoalmente concordo, necessita de assentimento parlamentar, não entendo que qualquer cidadão atento e cioso dos seus direitos, mesmo tendo o Estado por "Patrão", aceite a imposição do Stay Away Covid de bom grado. Nem tão pouco creio que a Assembleia da República, por mais que o PS e suas muletas parlamentares porfiem pela fidelidade ás medidas do Governo, caia em tal esparrela política!
Eu entendo que, à falta de medidas atempadas e eficientes dos organismos tutelados pelo Governo, este queira suprir as lacunas transferindo obrigações para os cidadãos, mesmo que seja de todo compreensível que se aconselhem e insistam nas boas práticas que a pandemia requere. Mas, tal como ontem escrevi, a par das imposições ora decididas em Conselho de Ministros, há que ser o Governo a criar as condições para que se previna e combata, com eficiência, este maldito vírus que está a condicionar a vida de quase todos os países, como seja: