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quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

SITIADOS

 Aqui chegados, em consciência, entendo que não há outra saída senão o confinamento. Das razões de termos chegado a esta medida extrema, que tem custos elevados, em termos de liberdade e economia das famílias, é que não embarco naquela caravela mentirosa de qualquer comissário político. As medidas que este governo vem tomando, recuando mesmo a Março, prolongando-se por todos estes meses, foram duma falácia gritante. Umas vezes, aceleravam nos testes, noutras, quase os suspendiam, enredaram-se em tomadas de posição e anúncios de propaganda contraditórios. Agarraram-se a uma bóia do "milagre português", para, logo de seguida, se enredarem na malha apertada dos números. Perderam o controle dos surtos, pela ineficácia bem expressa no controle dos infectados e dos óbitos, agarrados que iam à cauda, sem um controle eficaz dos contágios. Confinaram a sua acção, atabalhoada e de eficácia duvidosa, aos lares, enquanto o vírus galopava pelas comunidades, ao mesmo tempo que se proclamava que estar tudo sob controle e, em exercícios de propaganda, clamavam por troféus individuais, as figuras mediáticas sorridentes que nos entravam a toda a hora pelos ecrans das televisões. Os responsáveis máximos do País, que começaram, logo de início, pelos maus exemplos, enquanto iam dando corpo ao "que é permitido a uns é proibido a outros", comportaram-se como cigarras de canto quente, escolhiam os mergulhos e as bolas de Berlim nas praias ou almoçavam semanalmente por todo o Algarve, convidando os turistas a seguir-lhes as pegadas irresponsáveis, criando uma falsa imagem de vitória sobre o víros que conduziu ao relaxamento geral. E, enquanto isso, ao invés de prepararem as vagas que os mais entendidos previam para o início do tempo frio, ficaram impávidos, á espera, para, tarde e mal, correrem atrás do prejuízo. Durante todo o tempo, e os meses pandémicos já vão longos, o que primou foi a Propaganda. A mesma que hoje ouvi, na Assembleia da República, pelo verbo eloquente dum Ministro, a quem ouvi proclamar que estava tudo bem estruturado a nível dos organismos governamentais responsáveis, que todas as medidas, as que tiveram acção ou omissão, foram um pacote eficaz para combater a Pandemia e que me levou a questioná-lo, de longe, que a coisa pega-se, se é assim com tantas luzes a brilharem no túnel, para que foi necessário o confinamento que acabou de ser aprovado?!A uma conclusão já cheguei: a manha, a hipocrisia, a mentira, a incompetência, não são, de todo, as vacinas que vão erradicar o Covid-19. A nós cidadãos, cabe-nos a nossa parte. Cumprir as regras e as normas higiénicas. Que se punam os prevaricadores, mas que não venham, como sempre, nas governações socialistas. inculcar a culpa do descontrole e dos próprios erros, nos outros, neste caso, nos cidadãos. Que a culpa maior foi e é de quem privilegia os malabarismos políticos e vem iludindo este Povo em letargia!