O eixo franco-alemão, que, na prática, mexe os cordelinhos da União Europeia, está enredado nas suas próprias contradições e nos elos que foram forjando em relação à Rússia de Putin. Enquanto Macron saltita, e anda em zig zag, que nem uma barata tonta, a fazer que faz, que força sem forçar, com demasiado pudor quanto ao seu "amigo e visita de casa", a Alemanha esbraceja, tentando rebentar com a forte corrente com que a Senhora Merkell se ligou ao Kremlin. Assim, no que concerne a uma verdadeira política de influência e diplomacia europeia, quem é que, por paradoxo, anda e esforçar-se por manter uma posição coerente na Europa? Nada menos que o Primeiro Ministro de Inglaterra, o país que que fechou a porta à UE com a chave do Brexit. É a minha análise. Que, sabendo que a UE é o nosso destino, não me revejo em federalismos nem a intromissão em certas áreas da identidade de cada Povo que enforma essa mesma União Europeia!
