Histórico, este Balneário Romano foi, por Decreto governamental nº 28536, de 22/3/1938 (D.R. nº 66), considerado Monumento Nacional.
A crer no que se lê nas ruínas expostas, em constante degradação, aquele "título", por triste paradoxo, foi o passaporte para o seu requiem final.
As entidades locais quiseram intervir, não podiam. Consta que o IPPAR apoiava, o IGESPAR, mais tarde, não deixou. Empurra para aqui, empurra para acolá, adia este, adia aqueloutro, a culpa é do tal fulano, a culpa é do fulano de tal, é desta entidade, é daquela, que as bolsas andam fracas e, dizem, não haverem verbas. Só que não fazem, nem saem de cima....
Sabendo das ruas da amargura em que a Cultura em Portugal vai bocejando, moribunda, que longe vão os tempos em que se esbanjava em subsídios a filmes, festarolas e eventos da treta, apenas para dar sinal de vida, eu já nem sei se há IGESPAR, se há DIREÇÃO GERAL DO PATRIMÓNIO CULTURAL, se ainda há gente na DIREÇÃO REGIONAL DE CULTURA DO CENTRO. Do que tenho a certeza é que as Termas de S. Pedro do Sul, que recebe milhares de visitantes e utentes do seu moderníssimo e qualificado Balneário, pródigos no reconhecimento da qualidade das águas que por ali jorram, se envergonham e preocupam em saber que, a continuar a incúria antiga, naquele local histórico, de tempos bem mais remotos que a própria Nação, haverão os vindouros de assistirem a escavações arqueológicas, para que se recolham os vestígios das ruínas soterradas. ESTAS AQUI DESCRITAS POR QUEM SABE
Mas, isto, resmunga o Vouguinha que, tal como o Constantino - passe a publicidade -, a fama já vem de longe, vai mantendo o seu estigma de rezingão!....
