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sábado, 28 de junho de 2014

LAGARDE, TOMATADAS E CATAVENTOS


O FMI é um poço e bondade, é uma sanguessuga, é a salvação, é a nossa desgraça, encarna o Bem, é a figura do Mal. A Lagarde diz uma coisa, os seus homens do fraque, fazem o contrário, nas surtidas. Fora a Troika, abaixo o FMI!

O FMI diz que Portugal vai bem, as carpideiras que vai mal. Que somos um caso de sucesso, até levam tomatada, na tocaia. Fora a Troika, Fora o FMI! Independência Nacional!...
A Lagarde, em abstracto e fora de tempo, fala em reestruturação, a que a Troika foi sempre avessa, leva palmas, beijinhos nas rugas, levantam-se ramos de alecrim... e de marijuana.. Que o FMI é que sabe, é boticária de mezinha milagrosa.
E, enquanto espero, bem sentado na pedra fria que nos resta, que a filantrópica senhora se disponha a fazer a tal reestruturação, que ainda vai a tempo, sem que onere o calote que os meus bisnetos vão ter à nascença, fico a pensar que, neste jogo de dá e baralha, vai para a frente e pensa atrás, disse que era mas não foi, que a bola bateu na trave, mas com um outro chuto tinha entrado, que ela é que sabe e as carpideiras bem lhe ensinaram, neste olhar para trás, depois do caminho percorrido e ainda com gretas nos pés, o que me vai faltando em paciência, sobra-me na vontade de, se eles me não fizessem falta, lançar os tomates na cara da Lagarde e na das carpideiras dos cataventos!