Custa-me a mim e custará a muitos outros ver a PT, que já foi uma Empresa credora do orgulho nacional, afundar-se.
Na hora de lamber as feridas, as mentes brilhantes do nosso espaço político e mediático, procuram trazer para a ribalta os seus bodes expiatórios, aqueles que lhes derem mais jeito...
Quando, afinal, quem esteve atento, nos últimos dez anos, ao endeusamento dos seus gestores mais responsáveis, às embrulhadas marginais à sua actividade, à infusão no caldo da política partidária, se lembrará de como os ratos poderão ter roído os fios que davam alento ás suas comunicações lucrativas.
Avive-se a memória, a que, ontem, não vi exercitada no Parlamento, por quem ganharia uma estatueta se estivesse calado e não viesse tentar colher dividendos da asneira de que os que sentaram na cadeira principal das suas hostes de S. Bento, poderão ser os principais fautores.
Tenho para mim que, dos pés destes dois gigantes de barro rosado, PT e GES, ainda vai sair muita matacanha, assim que houver coragem para, por exemplo a CS, ultimamente tão ágil em investigações sem sustentação ou resultados palpáveis, nos mostrar, em toda a linha e contornos, a fita do tempo destes dois grandes grupos económicos, nos últimos dez anos. E, saber das eventuais ligações, negócios, interferências das esferas públicas e dos seus suportes político-partidários. De todos! Sem retóricas subjectivas, mas com factos!
Muitos conhecem, mas não se dão ao trabalho de lembrar!
Que, remexer nos pés de barro, pode sujar as mãos!