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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

ANTES BURRO QUE ME CARREGUE,,,,

... QUE CAVALO QUE ME DERRUBE!Esta, por mais que dê voltas à calculadora,mesmo que seja o último grito da electrónica, e, sendo exercício que não constava dos livrinhos de Palma Fernandes, é que eu não entendo, de todo, e bem gostaria que algum amigo, mais evoluído nas equações e nos meandros da Economia, me explicasse.
Se, António Costa, com formação jurídica, mas com larga experiência na gestão da maior Câmara do País, que nos lembra a cada expiração de ar, da forma como saneou as contas daquela Autarquia (mesmo que todos já saibamos donde veio o capital), não soube res
ponder, de forma clara e concisa, e parece andar enredado na própria teia, como poderei eu, ou o comum dos mortais, compreender como poderá garantir, como garante, aumentar as prestações sociais, ao mesmo tempo que dá como adquirida uma poupança de mil milhões de euros na Segurança Social?!
Jogar com o crescimento económico e com a criação de empregos?! Quem sabe dizer se e quanto vai ser esse crescimento económico, numa Europa que ainda está debilitada e em busca de rumo certo? Quem pode antecipar, também por via disso, se e quanto será o aumento de empregos a breve trecho?!
Dar garantias, repetir promessas, apoiado em futurologia astral, não resolve a minha dúvida. Que é simples e objectiva: como aumentar prestações sociais, ao mesmo tempo que se cortam mil milhões do cofre que as sustenta?
A questão é essa! Sem mais rebuços!
Que alguém que saiba me explique, para que não fique para aqui a imaginar que A. Costa tem turbante e bola de cristal em sessões espíritas ou que Centeno é um adivinho que pode destronar os Karambas e os Bambos com que os publicitários me enchem a caixa do Correio! Que sei não serem.
...
São questões, de que esta é um mero exemplo, que, antes de me induzirem ao manguito do Bordalo Pinheiro, me fazem recuar até Gil Vicente e à Farsa de Inês Pereira, e valorizar o dogma: antes burro que me carregue que cavalo que me derrube!
É que tudo isto me faz pressentir vir aí o quarto coice de cavalo!