Algo que só passa despercebido a quem não está atento. Por vezes, o sofá conforta e o que importa são as imagens coloridas que nos vão entretando as vistas e adocicando os tempos mortos.
Quem, com interesse nas causas, nos temas em debate, nas intenções declaradas e nas ideias de quem, de algum modo, tem interferência na vida de todos nós, não deixará de fazer uma destrinça entre jornalistas, enquanto profissionais sérios da Comunicação que, enquanto tal, prestam um relevante serviço á Comunidade e aqueles a quem deponho na lapela a placa de "jornaleros".
Os primeiros são aqueles que, mesmo que senhores da sua própria ideologia, simpatizantes dum ou de outro espaço político, sejam da Esquerda ou da Direita, sabem usar o seu mister, desempenhar a sua missão informativa, com a isenção que se exige a profissionais desta arte.
Que questionam, que são acutilantes nas perguntas, que despoletam os temas que, no momento, mais possam interessar á Sociedade, sem fazerem do Jornalismo uma pia pessoal dos dejectos das suas convicções, como fazem aqueles "jornaleiros" que, no embrulho das suas questões capciosas, já levam a sua própria resposta, mesmo antes que o entrevistado se possa exprimir e responder.
São estes os "jornaleros a soldo", os que fazem da carteira profissional, a chave da porta dos seus interesses pessoais ou grupais, ou para satisfação e adulação das suas entidades patronais. Não perguntam, não aguardam pela opinião dos inquiridos. Fazem logo eco das suas certezas, do seu posicionamento, traçam nas rugas cínicas do seu rosto, os esgares da insatisfação pelas respostas que lhes desagradam. Balouçam nas cadeiras, onde pousam os seus rabos raivosos, lançam mais gafanhotos por minuto que as torneiras da EPAL e raiam os olhos de vermelho como se tivessem acabado de sai dum aquário de gorazes, sempre que as respostas não lhes afaguem o umbigo!
Isto não é jornalismo sério, sejam os seus fautores de Esquerda ou de Direita. É, antes, uma escola de militantes a soldo, que envergonham e desacreditam os que, ainda ouvimos e lemos muitos, levam a profissão a sério e sabem respeitar o seu Código de Ética com o profissionalismo que se lhes requer.
Que, exercício político e prática democrática, podem exerce-los no seio dos partidos em que acreditam e, sobretudo, na mesa de voto, enquanto cidadãos de corpo inteiro. O que não lhes fica bem é arrogarem-se de sabichões infalíveis, de seres de outra galáxia, ou faróis da sabedoria, tipo "campanhas de dinamização cultural do MFA" , quando o seu dever se confina a uma Informação isenta e não a propaganda partidária, a que cabe a profissionais de outras artes! E que, eles próprios podem exercer, noutros palcos.
Se condenamos estes últimos, saudemos os que sabem resistir aos ventos que lhe vão soprando, vão além das suas naturais convicções e levantam bem alto a bandeira da ISENÇÃO, sempre que comunicam no exercício da sua profissão!
Nobre, como qualquer outra!
Quem, com interesse nas causas, nos temas em debate, nas intenções declaradas e nas ideias de quem, de algum modo, tem interferência na vida de todos nós, não deixará de fazer uma destrinça entre jornalistas, enquanto profissionais sérios da Comunicação que, enquanto tal, prestam um relevante serviço á Comunidade e aqueles a quem deponho na lapela a placa de "jornaleros".
Os primeiros são aqueles que, mesmo que senhores da sua própria ideologia, simpatizantes dum ou de outro espaço político, sejam da Esquerda ou da Direita, sabem usar o seu mister, desempenhar a sua missão informativa, com a isenção que se exige a profissionais desta arte.
Que questionam, que são acutilantes nas perguntas, que despoletam os temas que, no momento, mais possam interessar á Sociedade, sem fazerem do Jornalismo uma pia pessoal dos dejectos das suas convicções, como fazem aqueles "jornaleiros" que, no embrulho das suas questões capciosas, já levam a sua própria resposta, mesmo antes que o entrevistado se possa exprimir e responder.
São estes os "jornaleros a soldo", os que fazem da carteira profissional, a chave da porta dos seus interesses pessoais ou grupais, ou para satisfação e adulação das suas entidades patronais. Não perguntam, não aguardam pela opinião dos inquiridos. Fazem logo eco das suas certezas, do seu posicionamento, traçam nas rugas cínicas do seu rosto, os esgares da insatisfação pelas respostas que lhes desagradam. Balouçam nas cadeiras, onde pousam os seus rabos raivosos, lançam mais gafanhotos por minuto que as torneiras da EPAL e raiam os olhos de vermelho como se tivessem acabado de sai dum aquário de gorazes, sempre que as respostas não lhes afaguem o umbigo!
Isto não é jornalismo sério, sejam os seus fautores de Esquerda ou de Direita. É, antes, uma escola de militantes a soldo, que envergonham e desacreditam os que, ainda ouvimos e lemos muitos, levam a profissão a sério e sabem respeitar o seu Código de Ética com o profissionalismo que se lhes requer.
Que, exercício político e prática democrática, podem exerce-los no seio dos partidos em que acreditam e, sobretudo, na mesa de voto, enquanto cidadãos de corpo inteiro. O que não lhes fica bem é arrogarem-se de sabichões infalíveis, de seres de outra galáxia, ou faróis da sabedoria, tipo "campanhas de dinamização cultural do MFA" , quando o seu dever se confina a uma Informação isenta e não a propaganda partidária, a que cabe a profissionais de outras artes! E que, eles próprios podem exercer, noutros palcos.
Se condenamos estes últimos, saudemos os que sabem resistir aos ventos que lhe vão soprando, vão além das suas naturais convicções e levantam bem alto a bandeira da ISENÇÃO, sempre que comunicam no exercício da sua profissão!
Nobre, como qualquer outra!