Começar o dia a lembrar "misérias" nem será de bom tom. Mas, também
nestes temas que nos devem preocupar, não se resolve nada metendo a
cabeça na areia, mesmo que levantando a crista da revolta pouco ou nada
resolva, nesta terra de geringonças e "cheira cús".
Não é retórica,
mas dado objectivo, que a DÍVIDA, aquela malvada que nós, os filhos e
netos teremos que pagar, aumentou exponencialmente nestes seis meses de
governo dos partidos de Esquerda, politicamente amancebados... ou atrelados.. É factual. Não há como escamotear a realidade.
Convido-vos a fazerem um esforço de memória e numa retrospectiva de
alguns anos, imaginarem a chinfrineira, a batucada infernal que todos os
partidos, então, na Oposição, não fariam! Nas ruas, nas rádios, nas
televisões, nos megafones da raiva!
Mas, se do Bloco de Esquerda,
nada me espanta, que não lhes dou suporte de verticalidade política, que
até se sentirá feliz na sua condição de peça adventícia da geringonça,
já o silêncio e a postura dos comunistas que, malgrado as suas utopias
ultrapassadas, sempre colheu de mim algum respeito pela coerência, nas
ideias e nos actos, me deixam estupefacto. Pelo silêncio cúmplice a que
estranhos laços os atam a esta geringonça em marcha descontrolada para o
abismo.
A Dívida, essa, fria, calculista, a trote, a galope, com o
freio nos dentes, vai disparando, enquanto esta Esquerda alienada nos
vai sugando a magra bolsa com impostos, assusta os investidores, definha
no crescimento, num socialismo que vai tendo mais de venezuelano do que
Democracia europeia!
Digo eu, que sou pessimista!