Carta aberta ao Sr. Bruno de Carvalho, o do Bardamerda!
O Senhor Bruno de Carvalho insultou milhões de portugueses. Desconheço, mesmo depois de tantas atoardas que lhe vou ouvindo, se é arruaceiro congénito ou se aquele assomo infeliz, mais não terá servido do que uma oportunidade para se vangloriar de ser sobrinho-neto do Almirante Pinheiro de Azevedo
Fosse qual fosse a intenção, quero dizer-lhe que o seu "titio-avô", quando proferiu aquela frase, em 1975, estava cercado, tal como os deputados da Constituinte, por milhares de manifestantes, impelidos pelos sindicatos da Construção Civil e assomou-se a uma das varandas do Palácio de S. Bento, na tentativa de apaziguar os ânimos dos sitiantes.
Eu não estaria a mais de dois metros do seu "titio-avô", quando ele, após ser recebido com insultos de "fascista", se limitou a responder "bardamerda para o fascista".
Ao senhor, ninguém ofendeu ou tratou mal, para mandar "bardamerda" os milhões de portugueses que não comungam das suas côres clubísticas, episódio em que nem a digna Instituição de que é Presidente, merecerá ou se revê.
Voltando ao seu "titio-avô", que era um homem corajoso e digno, também lhe ouvi dizer, após a deflagraçãor dumas granadas de fumo que alguns fardados heróis farfalhudos acabavam de lançar no Terreiro do Paço, que "o Povo é sereno".
E é em nome dessa serenidade que, ao invés de, à maneira dos meus conterrâneos beirões altos, o mandar para um sítio onde nenhum homem de corpo inteiro gostaria de estar, me limito a responder-lhe:
VÁ À MERDA!
Fosse qual fosse a intenção, quero dizer-lhe que o seu "titio-avô", quando proferiu aquela frase, em 1975, estava cercado, tal como os deputados da Constituinte, por milhares de manifestantes, impelidos pelos sindicatos da Construção Civil e assomou-se a uma das varandas do Palácio de S. Bento, na tentativa de apaziguar os ânimos dos sitiantes.
Eu não estaria a mais de dois metros do seu "titio-avô", quando ele, após ser recebido com insultos de "fascista", se limitou a responder "bardamerda para o fascista".
Ao senhor, ninguém ofendeu ou tratou mal, para mandar "bardamerda" os milhões de portugueses que não comungam das suas côres clubísticas, episódio em que nem a digna Instituição de que é Presidente, merecerá ou se revê.
Voltando ao seu "titio-avô", que era um homem corajoso e digno, também lhe ouvi dizer, após a deflagraçãor dumas granadas de fumo que alguns fardados heróis farfalhudos acabavam de lançar no Terreiro do Paço, que "o Povo é sereno".
E é em nome dessa serenidade que, ao invés de, à maneira dos meus conterrâneos beirões altos, o mandar para um sítio onde nenhum homem de corpo inteiro gostaria de estar, me limito a responder-lhe:
VÁ À MERDA!