Estou sem vagar, mas com um minuto para, ao mesmo tempo que condeno o socialista holandês, a máxima figura do Eurogrupo, por acusar os pedintes do Sul de gastarem o dinheiro com mulheres e bebida, não me espantar com a resposta do Primeiro Ministro deste País, na minha opinião, bem ao nível da do holandês.
Chamar-se o homem de racista, xenófobo e sexista, pelas palavras que ele proferiu, pode parecer usar-se de um complexo ou ardil defensivo, de que se socorria, como tantas vezes ouvi, algum pessoal anónimo.
Não tem nada a ver. Racista, porquê? xenófobo, porquê? Sexista, porquê? Todos esses tiros numa só rajada, por um banal crime de opinião?
Essa foi ao nível das muitas em que assisti ao vivo e a cores nos autocarros da Carris e da Rodoviária. Sempre que o revisor pedia o bilhete aos utentes, a todos os utentes, convém vincar, e independentemente de origem ou credo, alguma rapaziada, ainda o homem estava à espera de lhe ser facultado o título de transporte, já estava a levar uma rodada de "racista", "xenófobo" e outros mimos equivalentes Mas, esses, teriam a desculpa, a atenuante, de, como é óbvio, não disporem da formação e a educação dum qualquer governante dum país!
E, como todos sabemos, nem António Costa nem o socialista holandês do Eurogrupo são revisores ou utentes habituais de transportes públicos, ainda que, indirectamente, sejam revisores das nossas magras contas e bolsas!