A locomotiva da geringonça está a ser VÍTIMA DA SUA PRÓPRIA EUFORIA E PROPAGANDA. Ela, agora, e todos nós, depois. Ainda mais!
Andar, aos sete ventos, proclamando, com todas as vuvuzelas que vamos sustentando, como há quase uma década, que voltámos ao País da Alice, o das Maravilhas, e que já há mel coado no pote, despertou a gula dos ursos que leva atrelados nos vagões "J" deste comboio sem destino certo.
E, antecipando o guião do filme, vamos vê-los a lamber as beiças da gulodice apregoada e a exigirem não só o mel, como leite de cabra grega, quando o curral ainda só tem bodes de cobrição e uns cordeirinhos que lhes vão servindo de repasto e despertando afectos.
Vão haver "marradinhas" pelas ruas, a "avoilarem", a "nogueirarem" e, no entretanto, a Dívida vai cabriolando, subindo aos penhascos, até que, da euforia e da propaganda, a locomotiva descarrile, peça o divórcio, para vir, pouco depois, a um silvar solitário, até ao abismo habitual a que sempre nos conduziu, cujas culpas ficarão nos antigos "compagnons de route", para lá da lista já gravada nas pedras do muro das lamentações, que são o anterior governo, o Banco de Portugal, a União Europeia, a UTAO, o Conselho de Finanças Públicas e as monções do Tejo!
E eu, tremendista pecador confesso, à procura dum oráculo, onde possa rezar e pedir que esteja errado!
Andar, aos sete ventos, proclamando, com todas as vuvuzelas que vamos sustentando, como há quase uma década, que voltámos ao País da Alice, o das Maravilhas, e que já há mel coado no pote, despertou a gula dos ursos que leva atrelados nos vagões "J" deste comboio sem destino certo.
E, antecipando o guião do filme, vamos vê-los a lamber as beiças da gulodice apregoada e a exigirem não só o mel, como leite de cabra grega, quando o curral ainda só tem bodes de cobrição e uns cordeirinhos que lhes vão servindo de repasto e despertando afectos.
Vão haver "marradinhas" pelas ruas, a "avoilarem", a "nogueirarem" e, no entretanto, a Dívida vai cabriolando, subindo aos penhascos, até que, da euforia e da propaganda, a locomotiva descarrile, peça o divórcio, para vir, pouco depois, a um silvar solitário, até ao abismo habitual a que sempre nos conduziu, cujas culpas ficarão nos antigos "compagnons de route", para lá da lista já gravada nas pedras do muro das lamentações, que são o anterior governo, o Banco de Portugal, a União Europeia, a UTAO, o Conselho de Finanças Públicas e as monções do Tejo!
E eu, tremendista pecador confesso, à procura dum oráculo, onde possa rezar e pedir que esteja errado!