Sem "lamechices", estou triste. Dói, pelos que perderam a vida, mas, sobretudo pela dor de tantas Famílias. Nunca pensei que, depois do desastre de Entre-os-Rios poderia assistir a tamanha calamidade.
E é por respeito pelas vítimas, pelos bombeiros que ainda lutam no terreno e dão o seu melhor, hoje bem mais que os 40 que terão iniciado o combate, que me inibo de tecer comentários à maneira como, à revelia da Natureza se estabeleceram no calendário as Fases Bravo (a decorrer) e Charlie (a iniciar a 1 de Julho), com volume de meios de combate distintos.
Ficará para depois que, nestas horas em que ainda se luta no terreno, não é de bom tom entrar por terrenos em que só os políticos são exímios ou deitar achas para a fogueira.
Que, como disse por aqui um amigo meu, hoje é perigoso andar pelas redes sociais, com a quantidade de "especialistas" em fogos que vão delinear as suas ordens de operações para os combater.
Mas, pulando a barreira do "politicamente correcto", sempre vos adianto que a Natureza não pode arcar com todas as culpas dos terríveis desenlaces deste incêndio...e da forma como ele foi tragicamente evoluindo.