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terça-feira, 6 de junho de 2017

O TERRORISMO E A MARIPOSA

  Esta Europa virou mariposa. Esvoaça, ao sabor do vento, sem saber onde pousar.
  À carnificina, quando os seus tombam, responde-se com o desligar do interruptor da Torre Eifell, com montanhas de flores pelas ruas e praças e toca-se um choradinho pelos Media, enquanto comentadores de sapiente toga tentam esventrar a cobra assassina com teorias que nem a própria cobra entende.
  Em Inglaterra, que nos habituámos a admirar pela forma como fez de substancias pedaços do Mundo um Império colossal, impondo a sua Língua, subalternizando, irremediavelmente, as latinas, prega-se a concórdia e não se evitam os algozes.
  Que ninguém possa sequer imaginar expulsar de solo britânico os cerca de quatro milhões de muçulmanos, onde 99% serão cidadãos pacíficos. Quem possa defender tal, quer no Reino Unido, quer por essa Europa fora, terá uma linha de Pensamento tão radical, como a dos radicais islamitas.
  Mas, não deixa de me intrigar a forma pouco eficaz como os ingleses enfrentam a besta terrorista. A sua política mais reactiva que preventiva, concebe que a indivíduos já por si detectados e denunciados pelos próprios vizinhos, expulsos das Mesquitas por manifestações de radicalismo islâmico, por público incitamento ao ódio, tenham tempo e espaço para as chacinas, que os poderes políticos se apressam a "chorar", para não perderem o estado de graça dos súbditos de Sua Majestade.
  Das duas, uma: ou as Leis britânicas, que não conheço, são muito permissivas ou se vive um estranho e preocupante e, sei lá, se intencional, laxismo que ceifa vidas com uma regularidade assustadora. Ao ponto de se deixarem matar primeiro para, depois, chegarem à conclusão que os seus algozes já estavam referenciados!
  Receio de ferirem susceptibilidades no seio dos crentes muçulmanos do seu território?! A ser, trata-se de um calculismo falacioso, pois, o grosso da população que professa o Islão, de forma pacífica e com respeito pelas religiões e culturas locais, dos países que os acolheram,  só veriam com bons olhos o expurgar desses radicais, intoxicados por extremismos do ódio, que poderá fazer recair em todos eles, o opróbrio dos actos dos facínoras
  Algo não estará bem no seio duma Europa que fala muito e pouco ou nada faz e a quem tanta compassividade e indulgência poderão levar ao diagnóstico dum masoquismo patológico.
  O que me leva a acabar este "desabafo", da forma como o iniciei: esta Europa virou mariposa. esvoaça, ao sabor do vento, sem saber onde pousar!