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quarta-feira, 6 de setembro de 2017

BABILÓNIA


O Vouguinha confessa nunca ter entendido esta conhecida melodia como tendo raízes bíblicas.
Mas tem. A letra é alusiva ao Salmo 137, do Antigo Testamento.

Junto aos rios da Babilônia
nós nos sentamos e choramos
com saudade de Sião.

Ali, nos salgueiros,
penduramos as nossas harpas;

ali os nossos captores pediam-nos canções,
os nossos opressores exigiam
canções alegres, dizendo:
"Cantem para nós uma das canções de Sião!"

Como poderíamos cantar
as canções do Senhor
numa terra estrangeira?

Que a minha mão direita definhe,
ó Jerusalém, se eu me esquecer de ti!

Que me grude a língua ao céu da boca,
se eu não me lembrar de ti
e não considerar Jerusalém
a minha maior alegria!

Lembra-te, Senhor, dos edomitas
e do que fizeram
quando Jerusalém foi destruída,
pois gritavam: "Arrasem-na!
Arrasem-na até aos alicerces!"


Ó cidade de Babilônia,
destinada à destruição,
feliz aquele que lhe retribuir
o mal que você nos fez!

Feliz aquele que pegar os seus filhos
e os despedaçar contra a rocha!