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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

O FANTASMA DO CRISTO REI!

  A "TSU DAS VIÚVAS"

Já faltava menos de um mês para as Eleições Autárquicas, quando a Comunicação Social tirou este coelho da cartola. De forma assustadora, sobretudo para a franja mais idosa dos portugueses votantes, a notícia teve foros de escândalo, tais os contornos com que foi sendo propalada pela esmagadora maioria dos Média. Que só as pensões de sobrevivência abaixo dos 419 € escapariam aos cortes, que estes seriam na ordem dos 10% e outras versões, todas elas num verdadeiro quadro de susto.
  Como sempre e já vai sendo prática instituída, não tardou que os partidos políticos, sobretudo a oposição mais entrincheirada no bota abaixo e no quanto pior, melhor, abraçassem  a "oferta", fazendo estalar o foguetório que jornalistas, comentadores, "opinadores", mentirosos e outros aldrabões, uns interessados na causa, outros sem causa própria, lhes faziam chegar a conta-gotas, à medida que as Autárquicas se aproximavam.
  Do Governo, conhecido que lhe é o défice de comunicação, nada de substancial se ouvia que fizesse contraponto a esta surtida noticiosa.
  Para lá do medo e de alguma raiva por mais um corte que alguém se apressou a baptizar de "TSU DAS VIÚVAS", por parte das potenciais vítimas de mais uma medida insana, surgem as palavras de ordem, os ataques políticos, os empolamentos oportunistas. O que é apontado como provável próximo condutor dos destinos deste País, enquanto líder do maior partido da oposição, não se fez rogado e com a assertividade com que, provavelmente, vai gerir o destino dos portugueses, ia gritando, de lés a lés, na sua maratona publicitária e de caça-votos: "O corte nas pensões de sobrevivência não têm sentido nenhum, porque é de uma enorme injustiça social, é de uma brutalidade......não deve haver absolutamente nenhum corte naquelas pensões".
  Nada disto será o mais preocupante, mormente para gente avisada e conhecedora das manhas e estratégias dos partidos políticos, o que dá que pensar é a forma leviana como, - para lá de algumas medidas pouco ponderadas, à mistura com outras de pouca ou nenhuma equidade, por parte do executivo actual, e do seu laconismo, sempre que urge explicitar junto dos portugueses, os justificativos para a sua implementação e e os seus reais contornos,- alguma CS antecipa e deturpa factos e da forma desabrida, muitas vezes, sem vergonha e para lá dos limites da luta partidária, como as forças políticas, em especial, as que que eternamente se perfilam para o Poder, se aproveitam, para a chicana e intoxicação da opinião pública. Tudo, por uns votos que os instalem nas confortáveis cadeiras de S. Bento.
   Sobretudo, num período crítico em que, mais do que interesses grupais, interessava soltar a Nação das amarras, do garrote das dívidas, em que os credores nos comprimem e que terá na união de esforços, mais do que em visionárias saídas, o único meio para a ultrapassagem destas dificuldades económicas.
  Não queremos ser gregos, mas tudo fazemos, na prática, para que lhe seguirmos o trilho que vai conduzindo os helénicos a um Pireu sem saída, num clima de cada vez mais austeridade.
  Vou terminar esta reflexão, com a TABELA aprovada em Conselho de Ministros para a tal "TSU DAS VIÚVAS", espelho fiel de que o fantasma, ora desaparecido, e que, se era uma das bandeiras que o patrão das MANIFS, queria içar no Cristo Rei, depois de atravessar a Ponte que teima em calcorrear, contra todos os avisos de insegurança, bem pode mandar cerzir outro pano.
  Que a CS não tardará a fornecer-lhe as linhas!...