Pousam, procuram as crias desavindas e perdidas pelos campos, após a ameaça dum espantalho e vão-se juntando, na expectativa de voltarem a ferrar as garras dilacerantes no cadáver dum Povo quase devorado, mas que pensam ter ainda algum osso.... e medula!...
Convidam necrófilos amigos e da família, que são aves gratas a quem as livrou das fisgas da balança. Que vão....e grasnam, também....
Fazem festança esperançosa, que urge abastar as moelas musculosas, mas mirradas pelo voo, destes últimos dois anos, sobre as areias do deserto.
Acabam todos a grasnar em torno da cauda sem vergonha do amado abutre, que, agora escreve com as penas dos pássaros que depenou!
E grasnam, grasnam.....que, se não grasnarem, não comem!.....
E grasnam, grasnam.....que, se não grasnarem, não comem!.....