O direito à greve é inquestionável. Dentro dos limites legais, é do foro da liberdade de cada um, aderir ou não aderir a essa forma de luta. Como o é de trabalhar, quem o quiser fazer. São duas opções, cada uma delas a merecer o mesmo respeito da outra.
Surpreende-me, ou nem tanto, que altos responsáveis sindicais e Deputados da Nação ali presentes, em representação de forças políticas que passam o tempo com a boca- e os slogans -, na defesa da Constituição da República, entendam por bem que os seus apaniguados grevistas, coarctem a liberdade e o direito ao trabalho dos que não pactuem com estas formas de luta.
Assiste-se a um "esticar da corda" perigoso, a que estes responsáveis deviam estar mais atentos, se por mais não for, pela coerência das suas próprias posições políticas.
A não ser assim, vou retirar DAQUI a faceta humorística com que abordei o tema, para o registar como realidade séria e assumida.