Saibamos reconhecer-lhe os dotes bélicos, de táctica e estratégia.
Se há algo de que o não podemos acusar, é do fracasso do seu Plano Operacional . O de ontem, que foi um êxito, mais do que engendrado num andar de uma avenida qualquer, parece ter sido delineado numa Sala de Operações, com ataques, em simultâneo, a várias bases "inimigas" e em que, pasme-se, num País de escutas, bufice e "passa-palavra", foi preservado o efeito surpresa, indispensável numa missão desta envergadura.
Planeamento digno de um General e de fazer parte da "cartilha" de guerrilha e contra-guerrilha, para um próximo curso das Academias!
Os comentadores, especialistas nestas bojardas de guerra, dividem-se. Enquanto uns dizem ter sido o Che-Che a dar o sinal de ataque, com o lançamento dum magno very-light, outros defendem que o General Arménio, que já havia prometido não invadir a Base Principal, quis provar que se as milícias civis podem invadir qualquer coisa, as suas forças se sentem no direito de atacar o "inimigo" onde lhes aprouver.
Entretanto, com tanto deflagrar de granadas e morteiros, por entre canhões, com e sem recuo, um feroz e implacável exército de Mercados, vai-se barricando, na expectativa do desenrolar de todas estas ofensivas, as que decorrem e as que já estão a ser remuniciadas.
No fim, vai sair das barricadas, passar à ofensiva, lançar os misseis, e não há General Arménio, nem forças, nem meios, nem munições, para lhes fazer frente!
E, todos derrotados, na penúria e a lamberem feridas, continuarão a marchar e a conspirar, de punho e cabeça erguida, ao som da Banda Marcial da Carris, ou de outra qualquer, que toca a Marcha secular "Perdemos uma Batalha, mas não perdemos a Guerra...". A Luta Continua...... (A Crise e, ainda mais, miséria, também!...)