Goste-se, ou não, as Termas de S. Pedro do Sul são, na vertente turística, o mais apelativo Postal de Lafões.
Não vou, mais uma vez, invocar das belezas naturais daquele aprazível rincão, tantas vezes foram cantadas por estas margens do Vouguinha.
Dizem os beirões e diz muita outra Gente, que não há Bela sem Senão. E é esse bem dispensável Senão que me leva a questionar, a propósito do estado vergonhoso, que não há que ter medo dos adjectivos, em que se encontra, desde há anos, o centenário Balneário Romano, que, para lá duma manifesta falta de respeito pelo Património, é um atentado à nossa memória Histórica.
Um desprezo que avilta e deprime. Habitantes e os milhares que visitam aquelas Termas e que - casa-te, culpa! - é da responsabilidade última, ao que vem sendo apurado, a uma instituição pública que dá pelo sugestivo e pomposo nome de IGESPAR - Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, a quem, é cometida a missão de: gestão, salvaguarda, conservação e a valorização dos bens que, pelo seu interesse histórico, artístico, paisagístico, científico, social e técnico, integrem o património cultural arquitectónico e arqueológico classificado do País.