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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

A BARCA VAI DE PARTIDA




O frio continua. Lembrei-me dum Verão de utopias, ESTE,  o que dura 9 meses . E, de quando era o "pitroil" que exportávamos, o benfazejo da nossa balança comercial, o mesmo São Petrolino que volta a ser, para gente que vive no planeta do "quanto pior, melhor" o único crude sagrado que nos baixou, por estes dias, para níveis históricos, a taxa de juros nos Mercados. Mesmo que, como todos sabemos, quando o barril subia de preço, esses juros já fossem baixando. 
Este naipe político que já é quarentão, plural e pluralista na sua essência, teve e tem culpas de aqui termos chegado. Não culpemos o António ou o Zé, para desculparmos o Francisco ou o Jeremias O País terá sido vilipendiado, ma fumaça das miríades de promessas e jogadas eleitoralistas e outros "amanhos" obscuros, que nem aproveitar soube os potes que da UE jorraram para que criássemos as bases dum País de nível europeu, sem muleta made Escandinávia. e arredores.
Não esqueço, nem desculpo, ainda que o apertar de cinto fosse inevitável, algumas medidas pouco ou nada equitativas que nos assaltaram a bolsa, nestes últimos anos. Só erra quem ousa e faz, mas bem podiam ter sido mais conscienciosos na ousadia que o País e os credores requeriam. E que, volto a frisar, nas metas a atingir, eram inevitáveis!
Mas, aqui chegados, de nada nos vale perdermo-nos, exclusivamente, e por agora, em saber das culpas e dos culpados. Isso terá o seu tempo próprio, que, no dizer de alguém, muito bem sabe falar quem nunca sabe pensar...e votar.
Com pragmatismo, sem delongas, floreados ou lirismos a destempo, o ponto de chegada e de partida é este. Não temos outro melhor. É com a realidade que, HOJE, vivemos, que Portugal tem que fazer a arrancada para os anos que aí vêm. 
E, é essa realidade que mais me preocupa, quando leio e ouço zandingas de perspetivas enviesadas pretenderem voltar atrás, despejar no Porto de Pireu todos estes anos de sacrifícios imensos, só porque fica bem seguirmos a estratégia grega e"rosnarmos" aos países do Norte da Europa, só porque eles nos tomam por madraços e não estarão dispostos a embalar-nos e dar biberão por toda a vida.
Mesmo que não se confirme aquela visão sibilina de que os países nórdicos, trabalham e produzem mais para combaterem o frio, enquanto os do Sul, molengões, têm mais tendência para espairecer e trabalhar para o bronze, graças ao sol e praias quentes com que a Natureza os beneficiou.
É AQUI que estamos. É daqui que devemos continuar. Porque, no dia em que, por qualquer atitude dúbia ou manifestação de quebrar compromissos assumidos, os Mercados duvidem do rumo deste País, aí, sim, seria começar tudo do zero e "atroikarmos" de novo, com mais sacrifícios e miséria. E, de sacrifícios já estou, já estamos,  saciados, obrigado!...
Não será o que muitos pretendem, que é na desgraça que melhor sabem cantar o seu faducho, não será o que almejam os que já foram formatados pelo magnetismo partidário e, provavelmente, os que, em todo estes anos de necessidade e apertos vários, encontraram a sua galinha dos ovos de ouro, com gemas da desgraça alheia.

Mas é o que almejam todos aqueles que ainda acreditam no Futuro de Portugal.