.... onde se respira a África mítica que vive em muitos de nós.
Neste poema, podemos sorver a sua luz, os seus cheiros, vivenciar os seus usos e costumes, nas asas dos versos cantados na Lingua imortal de Camões, que ainda se celebra naquelas terras onde também tivemos chão.
"Sou da mesma terra que tu", é um dos belos poemas de ANA PAULA LAVADO, na sua obra "Um Beijo... Sem Nome", Corpos Editora, 2008.
Bibliografia da autora: "Vozes do Vento", Papiro Editora, 2007; "Um Beijo... Sem Nome", Corpos Editora, 2008 e "Mentes Perversas e outras Conversas", Edium Editora, 2012.
Neste poema, podemos sorver a sua luz, os seus cheiros, vivenciar os seus usos e costumes, nas asas dos versos cantados na Lingua imortal de Camões, que ainda se celebra naquelas terras onde também tivemos chão.
"Sou da mesma terra que tu", é um dos belos poemas de ANA PAULA LAVADO, na sua obra "Um Beijo... Sem Nome", Corpos Editora, 2008.
Sou da mesma Terra que Tu
Quando te disse
que era da terra selvagem
do vento azul
e das praias morenas...
do arco-íris das mil cores
do sol com fruta madura
e das madrugadas serenas...
das cubatas e musseques
das palmeiras com dendém
das picadas com poeira
da mandioca e fuba também...
das mangas e fruta pinha
do vermelho do café
dos maboques e tamarindos
dos cocos, do ai u’é...
das praças no chão estendidas
com missangas de mil cores
os panos do Congo e os kimonos
os aromas, os odores...
dos chinelos no chão quente
do andar descontraído
da cerveja ao fim de tarde
com o sol adormecido...
dos merengues e do batuque
dos muquixes e dos mupungos
dos imbondeiros e das gajajas
da macanha e dos maiungos...
da cana doce e do mamão
da papaia e do caju...
e tu sorriste e sussurraste
“Sou da mesma terra que tu!”
Quando te disse
que era da terra selvagem
do vento azul
e das praias morenas...
do arco-íris das mil cores
do sol com fruta madura
e das madrugadas serenas...
das cubatas e musseques
das palmeiras com dendém
das picadas com poeira
da mandioca e fuba também...
das mangas e fruta pinha
do vermelho do café
dos maboques e tamarindos
dos cocos, do ai u’é...
das praças no chão estendidas
com missangas de mil cores
os panos do Congo e os kimonos
os aromas, os odores...
dos chinelos no chão quente
do andar descontraído
da cerveja ao fim de tarde
com o sol adormecido...
dos merengues e do batuque
dos muquixes e dos mupungos
dos imbondeiros e das gajajas
da macanha e dos maiungos...
da cana doce e do mamão
da papaia e do caju...
e tu sorriste e sussurraste
“Sou da mesma terra que tu!”
ana paula lavado in "Um Beijo... Sem Nome", Corpos Editora, 2008
Bibliografia da autora: "Vozes do Vento", Papiro Editora, 2007; "Um Beijo... Sem Nome", Corpos Editora, 2008 e "Mentes Perversas e outras Conversas", Edium Editora, 2012.