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Navegue....e mergulhe, está num rio de águas límpidas!
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domingo, 22 de fevereiro de 2015
ESPARTANOS OU CORDERINHOS?
Ficámos a saber, a crer nas sondagens publicadas num matutino, que metade dos portugueses estão "syrizados".
Mesmo sem o estar, é óbvio que anseio por uma saída limpa para a Grécia, bem como a sua continuação, de pleno direito, na União Europeia, onde nos antecedeu.
Mas, há reações da nossa gente tão clamorosas como ínvias, que já duvido que seja a Razão a pautar-lhes os estandartes por que se batem, se é a raiva pelos sacrifícios a que fomos sujeitos, quem lhes dita os pensamentos.
Apoiam o Syrisa da campanha eleitoral do "não pagamos", do não "à austeridade", do não às "directivas da troixa, e à própria", do fim das privatizações.........irão continuar a apoiar, doravante, quando, como eu já por aqui previ, renovarem o discurso e de espartanos ferozes, se converterem em cordeirinhos de Messara, que o que tem de ser tem muita força. E, não nos iludamos, não tardamos a ver na Grécia um governo do Syriza, mas "Samarado"...Que não há "almoços" grátis....
Mas não é o que mais me espanta nessa franja syrizada de trazer por cá e que parecem pretender, à viva força, fazer com que recuemos no tempo, desfraldamos a bandeira de rendição do 44, em 2011. e comecemos tudo de novo, despejando numa qualquer sarjeta, que, por feliz acaso, esteja desentupida na Capital, os depósitos de sacrifícios a que fomos condenados por anos de governos incompetentes e pendor populista e esbanjador.
É vê-los e ouvi-los, agarrados ao desabafo circunstancial de Junker (que, como bem disse Jerónimo de Sousa - aqui, esteve bem - tentou limpar as mãos à parede), clamando por dignidade e SOBERANIA, quando chegam a defender a saída da Grécia do Euro para oferecer essa mesma soberania, de bandeja e ramo de oliveira, ao Senhor Putin, ou ao gerente de olhos em bico do grande Armazém que é a China! Viva a coerência!!! wink emoticon
É bonito, é romântico, fica bem, sofrermos com as dores dos outros. Só que nós, portugueses, quanto a sofrimentos já tivemos forte dose e, a continuarmos na senda a que estas franjas syrisadas levantam palma, a sobremesa não será menos dolorosa.
Como diria Sócrates, o outro, o que tinha valor, "Eu não posso ensinar nada a ninguém, eu só posso fazê-lo pensar."