Nada ainda é definitivo, que faltará o "selo branco" e o timbre da confiança nas duríssimas medidas acordadas. Duras, que conhecendo-as ainda só pela rama, serão bem mais rigorosas dos que as constantes nas propostas europeias de há cinco meses e de antes do OXI!.
A vida dos gregos não vai ser nada fácil, há que o reconhecer. O cumprimento das imposições dos credores, que, alguns syrizados dizem ser de humilhação e outros por penitência por tantos pecados em que os helénicos foram reincidindo ao longos dos anos, agravados pelas loucuras teimosas e façanhudas dos últimos meses, vai exigir daquele Povo uma tomada de consciência e uma dose de sacrifícios, de que nós, portugueses, já provámos e amargámos, ainda que não tenhamos passado do aperitivo.
Que uma dose cavalar como a ora acordada entre gregos e credores, seria a que teríamos, hoje, à mesa, se o Zezinho e a sua turma rosa, houvessem mantido a sua intransigência cega.
E será a que nos será servida, daqui a dois ou três anos, caso os seus correlegionários, com outros syrizados e adventícios, logrem saltar para o poder deste País, mais para o final deste ano, tal é o dedo para a coisa que aquele pessoal tem, vem teorizando e praticará!
Ainda assim regozigemo-nos por haver ainda a esperança de manter íntegra a Armada Europeia! Por enquanto! Que sabotadores irresponsáveis não faltam nas águas deste Velho Continente e, até, ali nas Docas do Tejo!
Num Tejo que queremos ver, no Futuro próximo, sem as brumas do Egeu!
