... MEIO A SÉRIO!
Estas sondagens AQUI, são, para mim, como todas as outras: falíveis. Ainda assim, é lícito que delas se infira, que, com todo o respeito pelos demais partidos, nenhum dos dois potenciais vencedores, Coligação e PS, tenham maioria absoluta. Depois, meus amigos, não se me afiguram, com os actuais dirigentes partidários, muitos cenários, por mais que o PR vá emitindo luzes de aviso do alto do seu farol. O único que me ocorre, e, garanto-vos, não consultei nenhum dos videntes que pululam aqui pelas aplicações das designadas redes sociais, será muito parecido com um que ocorreu em 1987 e veio a culminar na primeira maioria absoluta dum só partido político, no Portugal pós-abrilada!
Lembram-se? Eu conto: Cavaco Silva, que acabara de ganhar as eleições e formar um governo minoritário, vê-se confrontado com a aprovação duma moção de censura na AR, em que o extinto PRD (dirigido por Hermínio Martinho) teve mão de peso, e é destituído. Logo depois, em novas eleições, não só foi eleito de novo, como alcançou a tal primeira maioria absoluta.
Dir-me-ão que os tempos são outros e que não é o momento oportuno, pela situação económica com que ainda nos debatemos, para andarmos a brincar às eleições. Todos têm razão. E eu penso ter alguma, quando prevejo que é o que vai acontecer, seja a Coligação, seja o PS a ganhar as eleições de Outubro. Afiadas como as espadas estão, com tanta sede de poder, nenhum dos governos minoritários formados por aquelas forças partidárias se aguentará no trapézio da Assembleia.
Depois....o filme de 1987, sejam quem forem os novos actores ou protagonistas, volta a horário nobre e a côres. Um ou outro incha o bojo nas urnas e parte para mais quatro anos de governação, com a maioria absoluta.
E, já agora, que me armei em adivinho, vou em busca duma varinha de condão que me permita fazer com que os derradeiros vencedores não sejam os syrizados que se preparam para nos porem a comer tsipras secas e a beber água do Egeu durante mais meia dúzia de anos!
Que, para má fortuna nossa, já chegaram os castigos que nos infligiram com os seus anos do forrobodó!
