Por vezes, tenho receio de invocar Classes ou Instituições, porque ainda estou lembrado das falaciosas interpretações com que o meu pensamento por aqui vertido, a propósito dos Professores, dos maus exemplos de alguns e de alguns dirigentes sindicais, foi encarado: como uma afronta a toda a Classe. Quando, na verdade, sempre por ela, no seu todo, tive o máximo respeito e admiração!
Há sempre quem pela névoa da visão, pelo deficiente explanar das minhas ideias, por erros de leitura ou, até, por má fé, deturpe o essencial do que se escreve.
Este preâmbulo, para vos dizer que nutro um especial carinho pelas Corporações de Bombeiros, pelo seu trabalho e abnegação e não quero que alguém venha de lupa embaciada, fazer uma leitura enviesada do que vou partilhar convosco e que se insere no momento actual.
As loas ao Senhor Hollande e ao seu séquito socialista europeu, que os companheiros de "route" se apressaram a tocar nas vuvuzelas das TVS, dos jornais, da Rádio e pelas redes sociais, atribuindo-lhes o mérito de fazerem frente à Senhora Merkell e obrigarem ao Acordo com o Syriza, faz-me lembrar um ou dois casos de rapazolas bombeiros que atearam fogos para depois terem o gozo de participar no ataque às chamas.
É que, tendo o fogo da desgraça, do endividamento imensurável dos gregos, sido ateado por uma eminente figura do socialismo internacional (o Pasook), são os socialistas da Internacional, quem diz ter pegado, agora, nas agulhetas para o debelarem!
Por cá, onde todos os incêndios de anunciadas bancarrotas, foram ateados pelos socialistas lusos no Poder, são sempre eles que se dispõem a vir, em passo de corrida, e num afã pouco usual, apagá-los!
Coincidências!
Que me preocupam, porque continuo a temer que, das mangueiras com que se propõem combater as labaredas económicas com que ainda lutamos, e de que foram o fósforo e o pavio, volte a esguichar gasolina....de avião, que é mais volátil!
