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domingo, 17 de julho de 2022

NO NOSSO QUINTAL

 Para além do rincão das Beiras, de Viseu a Lafões, e pouco mais, o Portugal que havia conhecido, quando, no final de 1974, "retornei" ao país onde nascera, era o dos mapas escolares, o dos rios e vias férreas, forçosamente decorados até à exaustão.Tivera a dita de, 27 anos antes, haver despertado para a vida numa região de Natureza bela, em zona em que o vale abraça a serra, no verde serpentear do Vouga em ambiente rústico de sonho e algum romantismo.A partir dos anos oitenta, condicionalismos de ordem profissional levaram-me a percorrer o País de lés a lés, do Minho ao Algarve, do Mar à Montanha. Por várias vezes, tive o ensejo de conhecer cidades, vilas, aldeias e os mais remotos lugarejos.Tanto como as paisagens que me iam surpreendendo, conheci gentes da nossa gente e o palpitar do seu viver e sentir. Percebi-lhes a simbiose.Conheci Portugal! Como se houvesse realizado uma nova Descoberta. Descobri um Portugal belo, com uma Natureza de contrastes e encantos próprios, descobri um segmento humano muito diversificado, mas pujante de vida.Não sabem, em especial, muitos dos urbanos empedernidos, da riqueza ambiental que lhes fica tão perto, à distância dum correr de cortinas por abrir!Não sabem aqueles esbanjadores de milhares -muitos, até se endividam -, que estão buscando bem longe o que poderiam desfrutar bem perto; que procuram desvendar o desconhecido em terras longínquas, sem ousarem conhecer o mistério e fascínio das terras que são suas.Sem lamechice nacionalista, nem olhar o próprio umbigo. É a visão pragmática de quem teve a dita de conhecer os recantos do nosso Portugal e parte da premissa que a maioria dos seus compatriotas vira a última página do seu calendário de vida conhecendo a Tailândia, Cuba, Serra Nevada, Punta Cana........Marbella....., sem que houvesse conhecido os lugares belos, bem à sua porta, no seu próprio quintal.Como os lamento!


NO RESCALDO

 Vamos lá meter o cutelo e retalhar a "mão", que não é a de vaca, muito menos, voadora. É a já famosa "mão humana". E separo-a em duas partes bem distintas.

A primeira, a mão negligente, que pega fogos por descuido, sem intenção malévola, mas por comportamentos impróprios, em que incluo as queimadas de sobrantes, o uso de máquinas agrícolas em dias de canícula ou, até, numa beata mal apagada!
A segunda, a de osso intragável, é a que ateia incêndios por comportamentos mórbidos ou taras incontroláveis. São já bem conhecidos alguns casos. E, alguns, bem surpreendentes!
No meu entendimento, que vale o que vale, mesmo que, ao contrário do grande Aníbal, tenha dúvidas e me engane algumas vezes, mais de 80% as ignições serão provocadas pelo primeiro grupo e por outras causas naturais (trovoadas, vidros na floresta, descargas eléctricas...). Menos de 20% serão, então, da louca iniciativa das mãos criminosas, por taras ou satisfazendo determinados fins obscuros.
Se os primeiros podem ser instruídos e sensibilizados de forma a alterarem os seus comportamentos negligentes, já estes últimos devem cumprir a pena correspondente ao mal causado à Sociedade, mas de forma que lhes impeça reincidências, sem penas suspensas ou curtas férias em penitenciária.
Perguntam-me, então, o que leva governantes e parte do Povo, em ressonância, atribuírem todos os fogos à tal "mão criminosa"? É a saída airosa, que servirá de véu para cobrir muitas incompetências e desleixo de quem anda há anos a prometer medidas concretas e adoptá-las, no terreno! Que a CULPA é sempre, e só, dos outros!
Até do Diabo! Foi o Diabo o causador daquela tragédia de 2017, foi o Diabo que assaltou Tancos e furtou material de guerra dos Paióis,, foi o Diabo que derrubou a ponte de Borba e ceifou vidas...é o Diabo que a boca socialista traz sempre junto aos lábios o causador de tudo o que lhes possa sujar a imagem e negue votos!
O Governo não é bota fogo, nem o Deus grego do Clima, mas tem as suas responsabilidades. E elas começam pela Prevenção e pela execução do tão badalado reordenamento florestal que, reconheço, não será fácil, sobretudo porque temem que retire simpatia e votos.
Neste âmbito dos incêndios, como em muitos outros aspectos, este Governo Socialista faz jus ao aforismo antigo: SÓ SE LEMBRAM DE SANTA BÁRBARA QUANDO TROVEJA!

sexta-feira, 15 de julho de 2022

REMBRANDT E AS TORMENTAS

 Se ele lesse o Futuro, bem que podia intitular esta sua obra, como "O Cabo das Tormentas dos Portugueses, com vigia socialista no caralho da caravela"

😉
Pode ser uma imagem de 2 pessoas e texto que diz "Rembrandt, pintor holandês cujo nascimento se celebra, hoje, pintou este quadro em 1633."