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domingo, 31 de janeiro de 2010

Eu celebro a Pátria...


.. não os regimes servidos na hora.
E, celebrar o quê?
- A República que teve como prelúdio o Regicídio de 1908, pelas mãos da Maçonaria e que sobreviveu, a partir de Lisboa e Porto, à custa do terror que a Carbonária impôs a todo um Povo?
- A Primeira República que, em 15 anos e 8 meses, num ambiente de total desordem, perseguições políticas e religiosas, crimes e radicalismos extremos, teve 8 Presidentes e 45 Governos?!
- A Segunda República, a do Estado Novo, a quem os tresloucados desmandos da primeira deram alforria e força e que, alicerçada no autoritarismo, entorpeceu um Povo durante 48 anos?

- A Terceira República, iniciada com os cravos de 1974 e que deu os primeiros passos de forma grotesca a reeditar todos os vícios e pulverização partidária da Primeira e que só não redundou na bagunça política e social daquela, mercê da mãozinha caridosa duma Europa que a foi suportando com injecção de milhões, reprimendas, avisos e algum paternalismo?

- Esta República em que os Presidentes emanam dos partidos e, por mais probos que sejam, se não libertam das amarras ideológicas e tendenciosas que a eles os prendem, ao invés de se desmarcarem claramente e estarem muito acima, como símbolo e unidade de toda a Nação?
- Esta República actual, em que se fala muito de ética republicana, ao mesmo tempo que temos a percepção de que não há ética alguma, num quadro duma democracia onde se vincam os traços da primeira, como o gamanço, a corrupção, o crime, a ausência de valores, a iniquidade das leis e a debilidade da Justiça e onde se levantam as bandeiras negras do endividamento externo, desemprego galopante, da miséria anunciada e da instabilidade social?

Decididamente, celebrar o quê?

Por mim, da República mais não tenho a celebrar que os símbolos da Pátria, o Hino e a Bandeira, que, de sua autoria, tendo sido apropriados por todo um Povo, estão acima de qualquer regime, e representam uma Pátria que foi forjada nos feitos e sacrifícios nos séculos que antecederam a República.

E essa, sim, será sempre celebrada e me confere o direito de ter orgulho em ser português!

sábado, 30 de janeiro de 2010

Receita de fim de semana



Para este fim de semana o Vouguinha2 recomenda um prato à "Presidente Cristina"

:
Ingredientes:
- um leitão da Bairrada ou de Negrais;
- uma garrafa de espumante bem fresca;
- apetite q.b.


Para fim de noite, sugere-se um tango à luz das velas.
Bom apetite!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A Seita tem um Radar...


Acusações de Costa Pimenta, um Juiz de Direito que, segundo o CM, vive uma guerra jurídica com as hierarquias da Justiça, abriu o livro e disse:

"O Supremo Tribunal de Justiça é uma loja maçónica, criada e instalada por maçons";

" A verdade é que as lojas maçónicas, incluindo o Supremo Tribunal Administrativo e a Relação de Lisboa, deixaram-se infiltrar pelo jesuitismo e profanos do avental, que constituíram uma máfia que opera nos tribunais portugueses".



A Rês Pública está em festa...



...prevendo-se que às festividades, em que já se lançou farto foguetório, se associem as entregas dos globos de ouro e dos diplomas do Guiness, relativos aos últimos 5 anos, e a que tem direito pela maior taxa de desemprego de todos os tempos; pelo maior déficit da era pós 25A, e pelas maiores manifestações de professores e de enfermeiros de que há memória.
Por não serem mensuráveis, não se prevê que no decorrer das comemorações sejam entregues os globos das mentiras, da hipocrisia e da incompetência políticas.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Penacho sem mérito


Enquanto o homem dos cornichos, ao que parece, e por enquanto, se vai contentando com uns "janterecos" de homenagem e placa em avenida, não enferrujarem as peças substituídas no motor da máquina socialista. Muitas das pétalas da rosa já viram premiada a sua submissa dedicação ao perfume do Rato, por mais que haja murchado a sua prestação no executivo. Desde a controversa ex-ministra da Educação, nomeada pelo actual governo para o cargo de Presidente da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, até ao fiel ex-secretário de estado adjunto do primeiro ministro, Filipe Baptista, nomeado pelo executivo para o Conselho de Administração da ANACOM, são muitos os membros do governo de má memória que se vão desfilando na passadeira rosa que lhes é estendida para que continue a brilhar a sua estrela, nesta constelação de interesses e obscuros prémios.
O que, sendo já hábito antigo e prato habitual da culinária do Poder, até não surpreenderá, nem será forte motivo de indigestão nacional, tão adestrados já estão os estômagos dos portugueses à fruta bichada!
Já não entendo, estranho e repudio, e considero ser desconchavo governamental, com indelével marca de prémio partidário, - o que é, na prática, um insulto aos cidadãos votantes - é que figuras rejeitadas nas urnas, em voto livre, numa democracia que tem na génese do nome a vontade do povo, serem guindadas (algumas, nas regiões onde lhes não foi, por aquele meio, reconhecido mérito) aos cargos de Governadores Civis.
Foi assim com José Mota, que, derrotado nas autárquicas, é Governador Civil de Aveiro; com António Galamba e com Isilda Gomes, que, não sendo tendo sido eleitos deputados, são Governadores Civis de Lisboa e Faro; com Sónia Sanfona, que, rejeitada pelos escalabitanos nas autárquicas, é a Governadora Civil de Santarém; com Marcos Perestrello que, perdendo as autárquicas em Oeiras, é secretário de Estado da Defesa e foi assim com o candidato que apostou tudo para destronar Fernando Ruas da Câmara de Viseu e, não tendo conseguido o seu propósito, se viu premiado com o cargo de Governador Civil das terras de Viriato!
Valha a verdade que, como sempre opinei, o cargo de governador civil não passa de um lustroso e inútil penacho, sem funções que se afigurem suficientemente proveitosas para as populações locais. Um penacho dispendioso que não deixa de engrossar o leque de instituições públicas (muitos institutos, fundações....) de pouca ou nenhuma utilidade, que não seja o nefasto contributo para o agravamento das contas dum Estado na penúria.
Ainda assim, cabe voltar a questionar onde está o mérito de figuras a quem o povo não conferiu confiança e são, sem que a sua vontade o expresse, guindadas a altos cargos do Estado com as gruas das máquinas partidárias, de que não passam, na opinião de muitos, de meros comissários políticos.
É penacho. Mas, até para o penacho tem que haver algum mérito!


segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Diálogo com plano inclinado


Manhã sombria, com um tecto plúmbeo e baixo de nuvens ameaçando borrasca.
Um engenheiro e um doutor encontram-se frente a um jardim público onde pontuam alguns pinheiros, dos mansos. Um deles, de frágeis raízes desde a nascença e vergado pela tempestade continental dos últimos anos, desperta-lhes alguma curiosidade.
- Já viu, engenheiro, a perigosa inclinação daquela árvore?
- Nada de mais, doutor. Vai-se aguentar e robustecer a breve trecho....
- Mas como é possível? O senhor engenheiro não está a medir o ângulo da inclinação? O pinheiro está em plano inclinado e vai cair se não for rapidamente escorado!...
- Qual quê, doutor, não seja negativista! O senhor não percebe nada disto. Vê tudo a ruir, é um pessimista militante!
- O senhor engenheiro está a olhar para a mesma árvore que eu....aquela que está à nossa frente?!
- Claro que estou! Vendo bem, e pensando melhor, o pinheiro nem tão pouco está em plano inclinado. Se o virmos de cócoras, até parece bem firme e hirto!....
O doutor é um catastrofista!!!

sábado, 23 de janeiro de 2010

Tocou o despertador do Ministro?


Foi já no crepúsculo da última época estival, que o Vouguinha2 fez eco das muitas manifestações de insegurança no Algarve. Com seus altos e baixos, a verdade é que a indústria turística é aposta forte daquela Região e do País e as nefastas acções criminosas poderiam pôr, como puseram, em causa o futuro quer das estâncias balneares quer dos fluxos turísticos, internos e externos, que lhes estão agregados.
Congratule-mo-nos: tarde, mas o Ministro que tutela a Segurança Interna, parece ter tido a mesma percepção, despertado, e veio a terreno. Prometeu, ontem, medidas a curto prazo, deixou aos algarvios e estrangeiros residentes juras de empenhamento interessado na erradicação dos fenómenos de violência que se vinham sucedendo.
Esperemos, mais na esperança do que na certeza, algo mais, para lá das promessas e das boas intenções, pois não sendo discursos ou paliativas intenções a resolverem o problema, dele se aguarda reforço de meios, humanos e materiais, e, que o não descure, dele e dos seus pares, a alteração urgente, mas bem reflectida e estruturada, do Código de Processo Penal que, em parte, e em má hora, ajudou a dar à luz, com alterações à medida de estranhos interesses!
O que o Algarve, e todo o país, não pode é continuar a ser terreno fértil para os desmandos de grupos de estrangeiros que fazem do crime o principal modo de vida e que colocam em causa a vida e os bens de outros estrangeiros que aqui procuram paz e segurança. A mesma segurança a que todos os nacionais têm direito.
Até lá, continua válido o alerta inserto no texto que puxo acima:

segunda-feira, 21 de Setembro de 2009

Turismo e segurança

Mais do que estatísticas consoladoras, deve um Estado, responsável e atento, ponderar as evidências e valorizar a realidade.
A segurança dos cidadãos é um factor decisivo para que estes possam usufruir da Liberdade, uma das bandeiras da democracia.
E se é trunfo fundamental no baralho interno, mais o será quando a criminalidade galopante faz periclitar toda a nossa cartada turística, uma das nossas mais valias económicas.
Com uma indústria exportadora a braços com crises cíclicas e de fraca expansão, uma agricultura, de há muito, moribunda e a que Jaime Silva terá dado extrema-unção, é o turismo que nos resta preservar a todo o custo, para que o país não continue a empobrecer....alegremente.
Para esse desiderato, para além do sol, das paisagens , do mar e praias convidativas, que temos para oferecer em abundância a quem nos visita, urge certificar um diploma de tranquilidade e segurança para quem procura refúgios de lazer e de paz.
Não incumbe, em exclusivo, aos operadores do ramo oferecerem um produto turístico de qualidade. Ao Estado cabe uma quota parte fundamental, sobretudo na erradicação da violência e das práticas criminosas que o desvalorizem.
De todo, dispensáveis seriam cartões de visita como os que ora nos chegam de Inglaterra, um país que nos visita com cerca de 2,2 milhões de turistas por ano e que alertam os seus concidadãos para:
"vários cidadãos britânicos foram vítimas de ofensas sexuais sérias no Algarve neste Verão: esteja alerta para o uso de drogas sexuais...";
"Os carteiristas, os roubos por esticão e os furtos de viaturas são cada vez mais comuns nas zonas turísticas".
Gostando-se ou não da peculiar sobranceria dos ingleses, há que reflectir nas palavras do Presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve, que considera as reclamações vindas de terras de Sua Majestade um sério aviso:
"É mau para o Algarve e para o País e mostra que as autoridades têm andado a brincar com o fogo";
"Continuam a manipular os números dos reforços de Verão e a ignorar o aumento da criminalidade, principalmente o aumento da criminalidade violenta.";
"Ainda estamos no início mas é um aviso sério e o mercado britânico é o nosso maior mercado".
Os avisos estão feitos. Falta levá-los em boa conta por quem tem por mister inverter esta perigosa realidade que, mais do que panaceias circunstanciais ou aumento de agentes, deve passar por uma séria e urgente reavaliação das nossas falaciosas leis penais em vigor que são, por si só e em primeiro plano, o nosso grave problema de segurança!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Carago, são paletes de escutas...

... com sotaque do Norte!

Falam por si os muitos vídeos que alguém se lembrou de plantar no YouTube, a propósito das escutas no âmbito do Apito Dourado e Apito Final.
Sem comentários. Seriam supérfluos...

Bem mais interessantes seriam os da Face. Mas, esses, estão Ocultos....como convém.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Tal como o Sol, o Offshore quando...



... nasce é para todos!

A notícia: Chefe de gang que se dedicava a roubos das caixas do multibanco cortou a pulseira que garantia a sua prisão domiciliária. Beneficiando dessa sanção mais leve graças ao parecer do Instituto de Reinserção Social, cortou a pulseira e, depois de deixar uma carta de despedida à Justiça, "deu às Vila-Diogo" e foi gozar os seus diversos bens patrimoniais e investimentos, bem como os milhares que tem a salvo numa sociedade OFFSHORE sediada em Tânger!

O Comentário: E pensava eu, empedernido ingénuo, que só um determinado tipo de ladrões engravatados tinham o dinheiro das roubalheiras em offshore!
Fiquei a saber que, tal como o Sol, o Offshore quando nasce é para todos!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A garoupa e a sardinha



A minha vizinha é daquelas pessoas que passam o tempo a lamentar-se com os preços elevados, do peixe, da carne, de tudo.
Há dias, vinha do mercado vociferando:
- À sardinha e ao peixe miúdo ainda se vai chegando. Nas garoupas é que ninguém consegue tocar!

Se fosse só no peixe! - digo eu...

domingo, 10 de janeiro de 2010

Tudo é feito de mudança...

...ao sabor dos tempos e das conveniências!

Ontem, no noticiário televisivo das 15HOO, a jornalista de serviço na RTPN, a propósito do ataque perpetrado pela FLEC a uma coluna onde seguia a Selecção de Futebol do Togo, escoltada por militares angolanos, denominou este grupo independentista como "movimento terrorista".
Não vou tentar, nesta nota, saber da legitimidade histórica dos desígnios da FLEC, nem, tão pouco, lhe outorgo neste escrito o direito de ceifar a vida seja de quem for.

Considerando apenas os factos, aquela gente atacou uma coluna escoltada por militares, e todos sabemos que os movimentos ora no poder nas ex-colónias portuguesas o fizeram indiscriminadamente contra civis desarmados, muitas das vezes, de forma cruel e com contornos de sadismo.
Hoje, cairia o Carmo, a Trindade, S. Bento...e os Clérigos, se algum jornalista tivesse a veleidade de apelidar de ex-terroristas estes últimos "movimentos de libertação".
O que me leva a pensar tudo é mesmo feito de mudanças, ao sabor dos tempos e das conveniências.
Como se um caracol deixasse de o ser a partir do momento que "vira" petisco....

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Rio Zambeze, o quarto gigante!



O Rio Zambeze, o 4º maior de África, nasce menino pequeno na Zâmbia e vai-se fazendo adulto ao longo de 2700 quilómetros, algumas vezes com personalidade forte e austera, quando se sente estrangulado em apertadas gargantas, outras de calma , mas sempre imponente, quando se espraia em amenas planícies.
É no Lago Vitória que, depois dum sufoco de 1,5 Km, se liberta em deslumbrante queda de 100 metros - só superada pelos 400 m de Niagara -, e que dá origem ao lago cuja atracção turística se mantém desde o remoto ano de 1904, ano em que foi erigido no local um luxuoso hotel, onde se hospedou o Rei Jorge VI quando, em 1946, visitou a região.
Dominada na Barragem de Kariba a marcha livre das suas águas, estas voltam a ser aprisionadas já em território moçambicano por mais um colosso de betão que é a Barragem de Cabora Bassa, dois empreendimentos que visam o aproveitamento energético desta imensa massa de água.
Banhando seis países, Zâmbia, Angola, Namibia, Botswana, Zimbawé e Moçambique, o Zambeze tem, ainda, a particularidade de servir de fronteira entre a Zâmbia e o Zimbawé ao longo de 300 Km!
É a seguir a Cabora Bassa que o nível das suas águas varia entre os oito e os quinze metros de profundidade, engrossando quando, rumo ao repouso final no Índico, recebe no seu já vasto leito as águas do Shire, alimentado pelo Lago Malawi.
Daí até à foz o gigante acalma no suave declive que o há-de levar até à oceânica morada final, enriquecendo as margens com os seus ricos sedimentos e onde confraterniza, alegremente, com extensos mangais, enquanto vai dando sopros de vida às gentes que perto dele se abrigam e cultivam e de quem é benfeitor e padrinho amigo, mas também irado carrasco quando se enfurece a sua Mãe Natureza.
É num imenso Delta que os seus numerosos braços, já cansados de tão longa jornada em que o seu corpo foi protagonista duma autêntica odisseia pelo continente africano, enlaçam o Índico, numa frente que se estende por cerca de 120 Km.
E o autor deste escrito, cioso de conhecer mais sobre este longínquo viajante, pleno de vida e de força, só lamenta ter-se limitado ao convívio com os seus pequenos primos Messalo, Montepuez e Lúrio, mais a norte do país cuja idílica e multifacetada paisagem lhe vem conferindo o estatuto dum dos mais apetecíveis destinos turísticos da África Oriental.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Dois votos para 2010!


-- Que o governo tenha "juizinho" e não privilegie a propaganda, os casos artificiais e a vitimização, em desfavor da governação!
-- Que não hipoteque o futuro dos nossos filhos e netos com tiques de novo riquismo, num país à beira dum abismo económico!

Não é pedir muito......para que a esmola não seja grande...