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domingo, 30 de julho de 2017

FIGUEIREDO DAS DONAS

E A MEMÓRIA DE DEDICAÇÃO E VIDAS FERROVIÁRIAS
Reportagem de CARLOS RODRIGUES, in "NOTÍCIAS DE VOUZELA"
No Centenário do Comboio em Vouzela - Os órfãos dos comboios
Linha do Vale do Vouga e os órfãos dos comboios - REPORTAGEM São os comboios filhos de um progresso que foi corrido à pedrada. Por ocasião da inauguração da linha do caminho de ferro, que iria ligar Lisboa ao Carregado (1856), a população, avessa a mudanças e cheia de medo dos efeitos das máquinas a vapor, premeia com palmas, talvez, a passagem do primeiro comboio, mas não deixa de lhe atirar uma pedras de raiva e revolta. Escusado será dizer-se que vivíamos uma época histórica em que a carruagem da mala-posta, no percurso entre Lisboa e Coimbra, no ano de 1798, demorava cerca de 40 horas, e que as estradas de maior importância vinham, sem apelo, nem agravo, das realizações romanas de há 1800 anos. Nesta Reportagem e neste fim de mês de Julho, o que nos move é o extinto comboio do Vale do Vouga e o que ele representou para as nossas comunidades e para o desenvolvimento de uma vasta região, que ia de Aveiro e de Espinho a Viseu, cidade que se habituou a “mandar” os seus habitantes para aquela cidade (Espinho), precisamente pela influência directa deste meio de transporte. Sernada sentiu nas suas entranhas a força criativa do saudoso Vale do Vouga, devido às oficinas ali existentes e ao entreposto que constituía. Hoje, é quase um cemitério com algumas memórias vivas. Alguns quilómetros além, temos o Museu de Macinhata do Vouga, valha-nos isso, onde este nosso passado está bem retratado e recordado. Mas, aqui entre nós, em Figueiredo das Donas, o comboio do Vale do Vouga e as automotoras deixaram marcas de muitos ordenados ganhos, de muitas viagens feitas, de muita boca a quem se matou a fome, de muito estudante que pôde prosseguir a vida académica, porque, talvez mais, de 80% de suas famílias tinham o seu sustento na linha ferroviária. Antes de falarmos em nomes concretos, fruto de uma pesquisa de nosso correspondente Fernando Silva Pereira e da achega de outros amigos, de quem não nos esqueceremos, vamos dar uma volta pela história desta Linha do Vale do Vouga e dos seus 176 quilómetros de via estreita, com o Ramal de Aveiro. A partir, sobretudo, das “ Memórias do Vale do Vouga”, obra de Manuel Castro Pereira, do ano de 2000, editada no Porto, e que se encontra, por exemplo, na Biblioteca Municipal de Vouzela, muito ficámos a saber, juntando-lhe o “Guia dos Caminhos de Ferro”, de 1933, e outras fontes. O traçado que, neste caso nos interessa, é o que ligou Vouzela a Bodiosa, que esta via foi feita por fases e por troços distintos quanto à sua abertura e que viu a luz do dia, em termos de conclusão, em 1 de Fevereiro de 1914. Nesse momento, pediu-se à Companhia a comparência da Comissão de Exame para apreciar o trabalho feito, de modo a poder pô-lo em funcionamento no mais breve prazo possível. A este propósito, o “Jornal de Lafões” de então, relatava assim esse acontecimento: “… É com a maior satisfação que damos a notícia que ontem (30 de Novembro de 1913), cerca das três da tarde, passou nesta vila – S. Pedro do Sul –, em fiscalização, o primeiro comboio da nossa Linha… “ Em jeito de elogio e gratidão, ali se destaca a acção de José Vaz Corrêa Seabra de Lacerda, descrito como o filho de Lafões que mais lutou por este comboio, o que talvez melhor se compreenda se for dito, por ser verdade, que o seu projecto sofreu muitas alterações para servir, por exemplo, as Termas de S. Pedro do Sul… Antes, porém, em 1 de Dezembro de 1913, era aberta à exploração a linha entre Ribeiradio e Vouzela e Bodiosa/Viseu, também por essa mesma altura. Ficando encravado no meio, o espaço de Ribeiradio para cima até Moçâmedes e antes, Figueiredo das Donas, esperaria então mais algum tempo. Mas esta base de recrutamento profissional não tardaria a dar os seus frutos, passando a ser, tal como Sernada, uma espécie de Meca desta Linha, ali mãe e rainha. Em resumo, quanto à entrada em funcionamento de cada itinerário, anotemos estes dados: 1908 – Espinho/Oliveira de Azeméis; 1911 – Daqui a Sernada; 1913 – Sernada/Vouzela e Bodiosa/Viseu; 1914 – Vouzela/Bodiosa. Se hoje muito se fala em CP e na possibilidade de vir a ser privatizada, é bom dizer-se que, no ano de 1907, aqui se instalava a Companhia Francesa de Construção e Exploração de Caminhos de Ferro que liderou todo este processo. Mais tarde, a Linha do Vale do Vouga passa por alguma autonomia, mas a CP nunca a perdeu de vista. Num transporte de passageiros que foi determinante para o desenvolvimento e sustentabilidade desta zona, são ainda de assinalar-se os aspectos relacionados com as mercadorias, a ponto de, em 1916, se porem em destaque as estações ferroviárias e os respectivos apeadeiros como fontes de bastante tráfego de materiais diversos, citando-se, nomeadamente, Macinhata do Vouga, Vila Chã, Pinheiro de Lafões e Real. Logo, no ano a seguir, vem a assistir-se a uma monumental greve do pessoal desta Companhia, que a muito a afectou, até porque os comboios estiveram paralisados durante cerca de vinte dias, reiniciando-se o seu curso normal em 1 de Julho de 1917, depois de 15000$00 de prejuízo, só na Linha do Vale do Vouga. A determinada altura, em 5 de Março de 1941, inaugura-se o serviço de autorail (automotoras) no troço Espinho/Viseu, sendo um dos modelos utilizados a Panhard Levassol, de 23 cavalos. Por ironia do destino, logo que o comboio acabou de por aqui passar, no início dos anos setenta, ressuscitando por volta de 1975, mas por pouco tempo, condenado por culpas que teve e que não teve, foram as automotoras que o vieram substituir, em exclusivo. Mas até estas desapareceram e a Linha se fez em farrapos dispersos, para darem lugar aos autocarros, primeiro, da própria CP e, posteriormente, da Empresa Guedes, serviço que ainda perdura, mas bem menos eficiente, pelo menos em horários, dizem. Assim, até Dezembro de 1989, circulou-se muito nas automotoras Allan. Em 1 de Janeiro de 1990, tudo isso teve um fim inglório, morrendo, com essas mudanças, de certa forma, a própria CP, que os veículos, que aqui colocou, andando pelas estradas normais, cavaram a sepultura daquilo que tinha sido a acção da via ferroviária. Figueiredo das Donas com o comboio no coração A introdução, que acima acabou de ser feita, foi apenas o pretexto para o enquadramento daquilo que tínhamos em mente: homenagear as gentes de Figueiredo das Donas, que viveram décadas e décadas seguidas ao ritmo da passagem dos comboios e automotoras. Para esse efeito, pedida a colaboração de nosso correspondente, Fernando da Silva Pereira, ali nos deslocámos para um contacto directo com essa mesma realidade. Sente-se, por aquelas bandas, uma profunda nostalgia por esses tempos. Ali ainda há trabalhadores na CP e subsistem muitos aposentados dessa mesma Companhia, podendo também falar-se em beneficiários de transportes gratuitos ou bonificados, que abrangiam os funcionários, seus pais, filhos e irmãos, estes até aos 21 anos e as irmãs e filhas até ao casamento, única situação que põe termo a essa “oferta”. Com tudo isto, a CP era uma boa mãe, que não desamparava seus filhos. Não admira, por aquilo que estamos a dizer e que é sempre pouco, que ali se evoque a Linha do Vale do Vouga, na toponímia da moderna Variante local, no Largo do Apeadeiro de Real das Donas e na Travessa da Linha. Desta maneira, a sua memória não se perde, transmitindo-se de geração em geração, porque, merecendo-o, assim o quiseram os homens e mulheres de agora. Sem grande dificuldade, há sempre alguém, familiar directo, ou um tanto mais afastado, que tem ligação à tão falada Linha. Numa freguesia, em que cerca de 80% da sua população masculina activa, foi empregada da CP, muitos são os nomes que se podem referenciar. Com o risco de incorrermos em falhas involuntárias, atrevemo-nos a colocar aqui todas estas pessoas, a razão de ser desta nossa Reportagem, contando com a preciosa ajuda de Fernando da Silva Pereira e ainda de Manuel Carvalho e Ernesto Sousa Santos, a quem agradecemos o esse mesmo contributo. Para uma mais fácil compreensão, associamos nomes a funções, ainda que aproximadamente, sobretudo em categorias profissionais. Aqui se regista, para a posteridade, esta listagem de gente que passou pela Companhia: Inspecção – Idalécio Serra; Chefia – Albano Cardoso; Chefia do Via – Agostinho Cardoso, José Cardoso, Fernando Serrano, David Cardoso, Fernando Sousa Santos e Carlos Cardoso; Chefia de Estação – António Amaral, genro do nosso amigo e colaborador, Alberto Serôdio; Factores – Idalécio Rodrigues, Adelino Serrano, Manuel Almeida e António Rodrigues; Maquinistas – Arlindo Marques da Silva, Aires Presas, Pedro Quintal, José Cardoso, Manuel Almeida, Paulo Serôdio e Valdemar Serra; Revisores – Custódio Cardoso, António Sousa Rocha, Manuel Silva, Paulo Jorge Marques e José Carlos Marques; Trabalhos de Via – António Fernandes Almeida, Manuel Carvalho, João Chaves, António Pinto Serra, Virgílio Almeida, António Fernandes, Horácio Serra, Aurélio Silva, Afonso Pereira, António Pereira, Gilberto Matos, Bernardino Sousa, Delfim, Ângelo Rodrigues, Norberto Chaves; Oficina, S. Pedro do Sul – António Serra, Celso Castro, Evaristo de Matos e Norberto Rocha; Oficinas, Viseu – Valentim Serôdio, António Chaves, Joaquim Matos, Augusto Cardoso, António Silva; Trabalhadores de Estação – Ernesto Sousa Santos, Henrique Almeida, Fernando Rocha, António Rocha, António Almeida, Edmundo Pereira de Almeida, José Serôdio, Alberto Bandeira, Diogo; Construção Civil e Vias – Albano Ramos, Valentim Mendes, Fernando Chaves e Armando Rocha.; Revisor de Material – António Silva Carvalho. Habituados a ver passar os comboios e a servirem-se deles, por ali circulavam, mais ou menos por estas horas, os seguintes trajectos: Sernada/Viseu – 9 horas, 11.40 h, 14.10 h, 15.30 h, 18.30 h e 23 horas; Viseu/Sernada – 6.30 h, 9.40h, 13h, 15.30 h, 18.40 horas. Com Santo Amaro como padroeiro dos ferroviários, o milagre maior não foi feito: o comboio não resistiu e morreu, cedo demais. Hoje, em Figueiredo das Donas, permanece a sua memória e o desejo de, um dia, quem sabe, o verem voltar, que se fala na ligação Aveiro/Salamanca e não se sabe por onde irá passar. Carlos Rodrigues, in “Notícias de Vouzela”

sábado, 29 de julho de 2017

UM LIVRO DOCE

Do Município de Vouzela:

"O PASTEL DE VOUZELA EM LIVRO"
Sessão de lançamento . 18h30 . Igreja Matriz
No âmbito do programa da nona edição do Festival de Doçaria “Doce Vouzela”, a Câmara Municipal, em parceria com a Casa Museu TR, vai apresentar o livro sobre o pastel de Vouzela.
Intitulada “O Pastel de Vouzela em Livro”, da autoria de Maria Celeste Carvalho e Daniel Melo, a publicação pretende dar a conhecer a verdadeira história desta iguaria típica do concelho, de origem conventual, e que faz parte da vida dos Vouzelenses desde o séc. XIX.
Para a Câmara Municipal, trata-se de um tributo a todos quantos construíram a história do pastel de Vouzela, em particular aos pasteleiros, comerciantes e apreciadores que, ao longo de duzentos anos, promoveram e defenderam esta marca de todos os Vouzelenses pelo país e pelo mundo.
A apresentação do livro está marcada para as 18h30, do dia 29 de julho. O evento terá lugar na Igreja Matriz de Vouzela.

SÁBADO MADURO


quarta-feira, 26 de julho de 2017

LIMPAR A FLORESTA

Florestas do Interior limpas? Por quem? Pelos velhinhos que ainda resistem à desertificação e se sacrificam em nome da preservação do seu habitat, se o pessoal mais jovem, que ainda poderia ter força e iniciativa para o fazer, foi abalando ao ritmo em que lhes retiravam Postos de Correios, valências dos Centros de Saúde, Escolas, Tribunais e outros Serviços que seguram vida no Interior?!
Que, se antes se ouvia o estribilho de que Portugal era Lisboa e o resto era paisagem, ouço, agora, que Portugal são as praias e o resto é deserto! 
E, neste âmbito, a culpa não é só de um ou outro Governo. É de todos! E, não só de agora!

A LISTA

A polémica da LISTA é, agora, o manto em que se tentam esconder incompetências, más práticas e desleixos. Enquanto se esgrimir neste palco, vai-se congelando o essencial em torno da Tragédia de Pedrógão. Que, na melhor das hipóteses, só sairá do congelador, depois de se iludirem mais umas Almas "crédulas" nas Eleições Autárquicas!
E, nem os alardeados passados ou carácter daquela "mensageira" que agitou as águas e, mesmo assim, fez saltar peixe, mesmo que, só pelo facto de ter juntado ao rol dos inquéritos uma hipotética vítima, até já terá sido um destino final positivo, mesmo que por caminhos ínvios e trapalhões, por boa ou má fé.
Por mim, mantenho a mesma opinião, já por aqui expressa, quanto a esta guerrilha política do número de vítimas. Tendo por adquirido que fosse uma só vítima evitável, haveriam, na mesma, responsabilidades a apurar e saber quem poderia ter evitado e não evitou.
Mas, sobretudo, manter que a especulação alardeada e o aproveitamento político em torno da LISTA, (que tem sido abrangente a todos os partidos políticos, em casos similares, mesmo de incêndios), só aconteceu porque o Estado, através do seu órgão de soberania competente, não soube cumprir a sua missão de informar e esclarecer no tempo certo. Logo ele que, noutros contextos, se presta a tanta e "bondosa" informação! Escudar-se na capa dos Tribunais, não colhe. São órgãos de soberania diversos, num País onde há (ou deve haver...) separação de poderes. E, quanto a mim, um Governo que preze a transparência, seria das primeiras acções a tomar, logo após a tragédia: informar do nome das vítimas. Que há o tempo da Justiça e o tempo da governação. Mesmo que, igualmente, não entenda das razões do "segredo judicial".
Que, filtrar informação para se dizer apenas o que seja conveniente a eventuais desígnios políticos, pode dar frutos interessantes para grupos de interesse, políticos ou outros, mas nunca para a totalidade dos cidadãos dum País.
Bem paradigmático é o já implantado caso da "Lei da Rolha", que já vai dando sinais de mais confusão. E, lá voltam as especulações e o aproveitamento político. Que estarmos a ouvir a porta-voz de Alfragide dizer uma coisa e estarmos a ver e ouvir em directo realidades diversas, se presta a tudo isso!
E, a culpa é de quem?! Só daquela "mensageira" da LISTA?
Se calhar, não. É da DIREITA, não de quem governa!

terça-feira, 25 de julho de 2017

segunda-feira, 24 de julho de 2017

LÁ VAI BARÃO

Comissões bancárias disparam na Caixa Geral de Depósitos Ver AQUI
Não foi este Governo quem disse que a recapitalização da CGD não ia ter custos para os contribuintes?
Somos nós, clientes, quem tem que pagar os créditos mal parados, feitos aos "craques" habituais e de forma que, ao que parece, nos tentam esconder?
Os pensionistas, da conta-ordenado, que recebem através da CGD, ficam a saber que para além dos impostos que lhe "ratam" uma parte substancial da Pensão e mais taxas e taxinhas, também vão ajudar a tapar buracos no Banco Público!
Mas, poucos reclamam, nem fazem Manifs,!
Fosse há três ou quatro anos e até o Tejo espumava de raiva e o cavalo de D. José começava aos pinotes!

MUDEM DE AGULHETA

"Os homens da Protecção Civil não conhecem a área e os Bombeiros que vêm de fora também não" - palavras duma residente na zona do incêndio da Sertã, na TV.
Partindo da premissa de que os Soldados da Paz, atacam os fogos com o afinco que lhes é peculiar e todos reconhecemos, sabemos que obedecem às directivas que a cada momento lhes são transmitidas das esferas superiores, esta frase, duma cidadã anónima, proferida em voz sofrida, leva-nos a reflectir.
Deduzimos que, mais que a partir do betão de Alfragide, é no local, na floresta do País real, que tudo se desenrola e onde um comando da Protecção Civil destacado ou local, assume o controle das operações.
Que não será estulto recordar que muitas batalhas se perdem pelas más opções ou incompetência dos Generais e não pelo empenho das suas tropas!
E, quem são os Codis, os homens que, em cada Distrito asseguram essa missão? Pelo que ouço e leio, pessoas de Bem, mas que, grosso modo, não têm qualquer experiência no terreno. Provavelmente, boys filiados nos partidos que, em cada ciclo, vão governando.
As gravatas, o colete, e o brio que possam ter, e por mais empenho que devotem à causa, não lhes assegurará conhecimentos suficientes e adequados a gerirem uma situação de catástrofe, mormente a mais frequente, como a dos incêndios.
E, vem-me ao Pensamento, o que levará as entidades responsáveis por estas Áreas, a nível nacional, a não atribuírem a um sapador bombeiro graduado, de cada Área, com largos anos de experiência no terreno, que conhece a sua Região como as suas palmas da mão, cada encosta, cada mata, cada declive, cada casa dispersa, e povoações, o comando de todas as forças e a estratégia de cada combate?!
Que não há pessoal qualificado, ouço dizer. Puro engano. Sabendo que em todos, ou quase todos os Concelhos deste País em chamas, há Corporações de Bombeiros, o difícil seria não escolher um homem experimentado, a quem, se fosse necessário, seria ministrado curso de conhecimentos complementares de técnicas de comando, para lá da sua experiência e o conhecimento do terreno que já lhe são intrínsecas, para assumirem a responsabilidade de cada acção na sua Área!
A Segurança de pessoas e bens não pode estar ao sabor de cartão partidário. É uma causa que está, ou devia estar, muito acima desse espectro da Política. Que mais do que teorias e penachos, do que Portugal precisa mesmo, sobretudo, nesta área, é de pragmatismo e união entre todos, que o partidismo não apaga fogos. Nem aqui, nem na Patagónia!
Esta não serve. Mudem de agulheta!

domingo, 23 de julho de 2017

ETERNA AMÁLIA

Completaria, hoje, 97 anos de vida, a nossa Diva do Fado, uma das maiores embaixatrizes da Alma Portuguesa por esse Mundo fora, que desconhecia Portugal e nos ignorava!
Quando, no calor revolucionário, alguns "façanhudos" paridos em Abril, a apodavam de "fascista", ouvi, de viva voz, o desagravo de portugueses não "contaminados", que em manifestação passavam à sua porta e interrogavam:
"SE ELA NÃO É DO POVO, ONDE É QUE ESTÁ O POVO"?!
Repousa em Paz, Amália Rodrigues!

UM DOMINGO DIVERTIDO

sexta-feira, 21 de julho de 2017

IMPRESSIONANTE

INSULTOS GRATUITOS

Este nosso Primeiro Ministro, não eleito, envergonha-me enquanto cidadão de um País onde na Política não devia valer tudo e em que um governante devia servir Portugal com competência e tento na Língua, como mandam as regras da boa educação e o exemplo para os seus concidadãos!
Podemos concordar ou não, duvidar até, dos dados objectivos que André Ventura utilizou em Campanha por Loures, referindo-se a uma minoria étnica. Pode o homem até estar errado nas avaliações que fez!
O que não pode ninguém, muito menos o Primeiro Ministro deste País, é apodar aquele candidato, só porque é proposto por outro partido político, de "racista" e "xenófobo", e tão só porque o homem teve a coragem de se referir a situações concretas, que todos murmuram, mas que poucos assumem publicamente.
Foi longe demais! Fez um juízo precipitado, que, até poderia merecer um ressarcir moral, não na esfera da política, mas no campo da Justiça.
Da mesma forma que, estabelecendo um paralelo.  e vou apoiar-me num facto real, não admitiria que ninguém me brindasse com esses epítetos gastos e gratuitos, por vos contar que, há uns anos, um cigano, com banca de bugigangas numa feira, me vendeu um anel que garantia ser de prata maciça  e que vim a constatar ser de chumbo com banho de prata. Ou mesmo, tendo por adquirido que trafulhas e aldrabões os há em todas as etnias, aquele casal de ciganos que, no início dos anos sessenta, andou pela minha aldeia de origem, no advento do "nylon" e das fibras sintéticas, a vender peças do fioco mais ordinário, assegurando ser do melhor terylene francês!
Sou racista, sou xenófobo, por assumir factos reais?!
Mesmo em Política, a Hipocrisia tem limites!

quinta-feira, 20 de julho de 2017

DOCE VOUZELA

Tal como já reportei por aqui e segundo o "Notícias de Vouzela" AQUI, é já nos próximos dias 29 e 30 de Julho que se realiza mais um doce certame. Na Alameda D. Duarte de Almeida, para lá dos afamados Pasteis de Vouzela e outros doces conventuais, não faltará toda uma vasta gama da confeitaria regional de Vouzela e Lafões!




segunda-feira, 17 de julho de 2017

domingo, 16 de julho de 2017

EU VOTO MANHOUCE

Manhouce (S. Pedro do Sul) uma das aldeias típicas de Portugal. Berço da Isabel Silvestre e do conhecido grupo de Cantares de Manhouce, e de muita outra Boa Gente, está hoje a votos. Pela originalidade das suas casas e tradições, bem merece ser uma Maravilha das 7 Maravilhas de Portugal!
Tem o voto do Vouguinha garantido...porque merece!


                                                       
Foto Municipio de S. Pedro do Sul

DOMINGO FADISTA

Fado sem "bufas", mas com boa Poesia. da nossa!


quinta-feira, 13 de julho de 2017

TANQUES DE HUMOR



RIR, para não chorarmos!

Os tubos das 44 "bazucas" de Tancos, fora do prazo de validade, estarão a ser aplicados nas canalizações de água do Alqueva para o interior alentejano!

As balas de 9 mm irão ser recolhidas pelo infarmed, para serem recicladas como supositórios contra a doença da mentira compulsiva. As granadas ofensivas vão servir para decoração de árvores de Natal, enquanto que as de gás lacrimogéneo, serão adaptadas a colírio oftálmico Já as 22 bobinas de fio, estarão á venda na feira de Carcavelos, como estendais de roupa, enquanto que as lâminas (explosivas) KSL serão oferecidas a uma Barbearia do Rato! 

Anda tudo fora de prazo e a ASAE não vê estas coisas!

quarta-feira, 12 de julho de 2017

ARMAS, EXPLOSIVOS E IOGURTES

Quando, 56 anos depois da primeira compra de Espingardas G3 à Alemanha, a que se seguiu o fabrico, em Braço de Prata, de mais 442.193 daquelas armas, lote de que uma ou mais terão as minhas impressões digitais, só agora se pensa em proceder à sua substituição; quando, vamos sabendo que aqui, ali, por esse Europa fustigada pela II Guerra, muitas décadas depois, ainda rebentam bombas e minas, o que nos diz António Costa, Primeiro Ministro deste País?!
Que o material de guerra roubado em Tancos não representa perigo para a nossa Segurança, nem grande prejuízo para os cofres do Estado, que aquilo não valia mais que 34.000 euros, para lá de que os Lança granadas anti tanque M72A3, até estavam fora de prazo, como os iogurtes, acrescento eu!
Mais saberá e disse, até, não sei que passarinho lhe terá soprado ao ouvido, que o roubo nem estará associado a grupos terroristas.
Eu compreendo que, para um Povo estupefacto com uma sequência de funestos acontecimentos, haja necessidade de minimizar o impacto na opinião pública, para lá do habitual esforço de quem governa, e neste executivo em particular, em camuflar as más notícias e alardear as boas, até à exaustão.
Até compreenderei que o homem veio de férias e que, depois duns banhos em águas límpidas, mergulhar no lodaçal a que virou costas, não é agradável e atraiçoa o discurso.
Mas, por favor, Senhor Primeiro,Senhor Ministro da Defesa e Afins, não me venham com paninhos de algodão ou flanela fina, não passem atestado de estupidez aos portugueses a quem ainda não terão conseguido vendar os olhos, assumam a gravidade do caso e das condições de segurança, ou falta dela, que propiciaram o assalto e não venham com tretas de prazos de validade, ou terei que me socorrer de Eça e dizer-vos que "“Políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos pelo mesmo motivo.”
Por mim, não gastem mais lixívia. As nódoas estão bem à vista e eu , sendo mais velho que o Vitinho ou o Topo Gigio , já nem nos contos da minha avó acreditava ao adormecer, já não vou em "estórias" da Carochinha.
Mais, sei bem que armas e explosivos não têm mesmo o prazo de validade dos iogurtes ou do queijo da Ilha!
E que há produtos que não têm prazo de validade, porque não têm selo de garantia e nunca deviam estar nas altas prateleiras deste País!


segunda-feira, 10 de julho de 2017

O AEROPORTO E A GALINHA

DOS OVOS DE OURO

Que ninguém se apresse a imaginar que venho, à moda dos abutres , dar mais uma bicada em animal ferido.
 Neste caso, não condeno a Ministra por exigir um controle mais apurado nas entradas neste País.

Já não terá tanta desculpa, por não assegurar recursos humanos suficientes do SEF, para que se evitem estes tempos de espera. Há que acautelar o Turismo, tanto mais que as receitas de impostos dessa Indústria, são de monta a contemplarem mais pessoal na "filtragem" das entradas no País. Mesmo que, por paradoxo, como todos sabemos, por Terra e Mar, possam entrar, sem qualquer controle, ou feito, a crer na falta de efectivos, de modo muito aleatório, a pior espécie de gente e armas.
Aquelas esperas de horas no Aeroporto de Lisboa, aqui reportadas  no Diário de Notícias, é que, indispondo e afugentando os turistas, são incompatíveis com os apelos que todos vimos fazendo: NÃO MATEM A GALINHA DOS OVOS DE OURO!


COSTAS LARGAS


domingo, 9 de julho de 2017

COGUMELOS DA BEIRA


Cogumelos de produção biológica, no coração de Lafões!
Tal como os mirtilos, um produto em expansão no Distrito de Viseu!



TANGA DE MALHA FINA

Até o Joãozinho, aquele rapazinho sardento, o traquina da Primária, sabe que os impostos indirectos, ao que se vai constatando, especialidade desta geringonça, são como as redes de malha fina dos pescadores, apanham peixes de todos os tamanhos, até os jaquinzinhos! Vão todos na rede!
Aquela tanga de algumas Esquerdas do sagrado principio de que quem mais tem ou ganha, mais paga, não passa disso mesmo: TANGA!


LÁGRIMAS PARTIDÁRIAS?

 Provavelmente, por ainda acreditar, em demasia, nos sentimentos e autenticidade das pessoas, cheguei a comover-me, quando vi a Ministra da Administração Interna chorar, como choraram muitos portugueses e como se esforçaram por conter o saco lacrimal muitos outros, perante o destino fatídico das vítimas dos incêndios e do sofrimento das Famílias. E de como se preocuparam com o assalto aos paióis de Tancos!
Poucos dias depois, saber de que Gabinete da Senhora Ministra, se fazem tweets em que a preocupação manifesta é saber da mossa política que a propalada incompetência e desleixo terão provocado na imagem do partido que sustenta o Governo, fico na dúvida do real motivo das lágrimas que aquela governante derramou, frente aos ecrans das televisões.
E, mais fico preocupado em saber que, ao invés da Ministra e seus assessores empenharem o seu tempo e saber em corrigir e melhorar o que está menos bem, na máquina da sua esfera, perderem tempo e preocupação com tweets que interessarão muito aos seus correlegionários do Rato, mas deveria interessar menos a quem tem funções governativas.
A não ser que, a verdadeira preocupação não seja com a segurança e o bem estar dos portugueses, mas com a vida e imagem do seu partido.
Misturar ambos na mesma lágrima, é que não abona nada em favor de quem tem por missão servir e não servir-se!

sexta-feira, 7 de julho de 2017

O GRANIZO EM ARMAMAR

A chuva e granizo que fustigaram zonas do Norte e Centro do País, terão provocado prejuízos incalculáveis aos fruticultores da Região de Armamar, no Distrito de Viseu, que conheci no terreno e me pareceu das maiores manchas de árvores frutícolas do País e de que vive uma grande parte da população.
De como a Natureza não se pode controlar e como, em poucos minutos, se estraga a produção de um ano de 
labor e naturais expectativas de colheitas compensadoras!
 

                                                                                        Foto de Igor Lopes

HUMOR À SEXTA


NAUFRÁGIO




A nossa Nau Catrineta
Navega ao Deus dará
Não há estrela ou cometa
Que a guiem para cá!....

quinta-feira, 6 de julho de 2017

TRAMBIQUEIROS DO RANCHO

Trambiqueiros duma figa
do Rancho,os glutões,
mafiosos,bichos móis,
tanto que há quem diga,
sem muitas hesitações,
Custearia a vigia
e a vedação dos paióis!


terça-feira, 4 de julho de 2017

SENTINELA, ALERTA?

ALERTA, NÃO ESTÁ!
Sobre Tancos? Todos temos um palpite, ou não fossemos todos uns "achadores". Eu também acho, e pelo que ouvi, não estou só no meu palpite. E, antecipo já, longe de mim pretender apoucar ou ofender a Instituição Militar, no seu todo!

O material foi furtado duma vez, ou foi sendo "surripiado" ao longo dos anos, por pessoal do Quartel? É que o "buraco" na rede, pode não passar disso mesmo. Mais um buraco estratégico!
Lembram-se duma viatura de transporte de valores assaltada na A2, perto de Aljustrel, com recurso a lança-rockets. Alguém soube mais dos autores do assalto e das armas? No de Taveiro, em que os meliantes, dois franceses e um português, que havia servido na uma tropa de elite, foram detidos em França e o lança-rockets veio a ser encontrado numa capela na zona de Ourém?!
Se o número de referência não foi apagado, não deixará a PJM de confrontar com as armas "desaparecidas de Tancos, se é que o responsável por esse registo, se havia dado ao trabalho de o efectivar.
Conjecturas, tão falíveis como outras, mas é aquela em que mais aposto.
Que os militares, sobretudo os da Sociedade actual, reflectem honestidade, brio e ética, na farda que envergam, mas, por debaixo dos camuflados, há um rapaz/homem, com as virtudes e defeitos do ser humano que, moldado aos tempos actuais, por força do ambiente social e de valores subtraídos e em queda acentuada que vivemos, acentuam mais os últimos "desvios" que os primeiros predicados!
Mesmo que, como sabemos, meia dúzia de árvores não façam a Floresta!
E que, como sempre ouvi, cada Povo tem os políticos, o Governo, a Segurança e a Tropa que merece!
Aguardemos!





R.I.P. MEDINA CARREIRA

R.I.P. MEDINA CARREIRA
Mais uma voz livre que se deixa de ouvir! Desalinhado com comentadores adestrados, lambe-botas e outros "gameleiros", gostava de ouvir "O Velho", como muitos o tratavam. E, o passar dos anos, foi conferindo sustentação a tudo o que dizia e previa para o periclitante Futuro deste País. Não o fazia com lábia despudorada, como estamos habituados a ver e ouvir nos Media, mas com argumentos alicerçados em números e nos gráficos de sua mestria.
Perdeu-se uma voz livre, ficamos mais pobres e à mercê de faxineiros ao serviço de quem lhes paga o verbo, de quem são megafones de serviço.
Obrigado, Medina Carreira. Repousa em Paz!

"Só posso ter desapontado trafulhas. Pessoas sérias, não. Eu tenho uma qualidade: sou uma boa pessoa. Sou uma pessoa que não trafulha, que não intriga, que não se vinga, que não persegue, que não odeia. São as minhas grandes qualidades."
Medina Carreira

segunda-feira, 3 de julho de 2017

A BRINCAR... A BRINCAR...


JÁ QUEIMA!


Têm toda a razão! Este tema e "considerandos" a propósito da tragédia de Pedrógão até já queima! Mas não posso deixar de registar a forma atempada e expedita como se estão a combater os incêndios que vão deflagrando pelo País. Não faltam meios terrestres e, SOBRETUDO, aéreos, para, desta feita, os limitar à nascença e dar prioridade à defesa das casas e pessoas!
Outros factores estão em cima da mesa, não menos gravosos, mas continuo a bater na tecla de como, neste País, humanos, por mais ouro que tenham na cabeça (nos ombros e nas jaquetas), querem ser os Senhores da Natureza, impondo-lhe as folhas do seu calendário. A Natureza não respeita Fases Bravo nem Charlie. A Charlie devia ter sido implantada logo que o IPMA alertou, alto e com bom som, e fez relais dos recados que essa mesma Natureza lhe transmitiu. E, não foi! Que, a ter sido, talvez não tivéssemos razões para chorar vidas e vertermos a nossa raiva na incompetência dos que estão convencidos que, pelo facto de Copérnico ter descoberto que é a Terra que gira em volta do Sol, são os donos e senhores de todos os segredos e comportamentos dessa mesma Natureza!


domingo, 2 de julho de 2017

BOTA DE ELÁSTICO

Este "desabafo" é mais para os entendidos nas lides "castrenses". Se, pelo que me dizem, Tancos alberga três, quatro ou cinco unidades, a crer nas demissões, cada qual sob o seu comando próprio e todas teriam responsabilidades na vigilância dos paióis (o que já por si é estranho), o que será feito daquelas unidades conhecidas por Companhia de Comando e Serviços (vulgo, CCS), a quem são atribuídas essas missões, em Quartéis que comportem forças diversas?
Como diria a minha avó, que Deus guarda, já não há nada como Antigamente! 
Agora, é tudo "modernaço". Os copos de 3, são shots, a sangria é feita de ervas e Red Bull, os bailes de garagem são, em muitas situações, etílicos saltos em discotecas de bebedeiras de caixão à cova, os papagaios de papel viraram drones de aço que competem com os aviões, à incompetência chama-se Eucalipto, e até a continência e a responsabilidade hierárquicas já poderão não passar dum "tá-se bem, ó meu? Vai uma curte?".
Isto digo eu, que sou um "conservador" e um bota de elástico empedernido!