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sábado, 27 de outubro de 2018

"FUI À TERRA"

"Fui à terra", sem sair desta cadeira onde me sento e a partir da qual viajo no olhar até à aldeia onde nasci. Na primeira foto, penso mesmo ver a casa que foi o meu berço!
Eu envelheci, mas ela está mais jovem e diferente, que diferentes nos fazem as décadas que vamos palmilhando nos caminhos da vida.
Fica o registo (fotos de Horácio Ribeiro). Moçãmedes, concelho de Vouzela, mais uma das terras beiroas, daquele Interior que teima em resistir aos ventos desta modernidade que lhe vai virando costas. E que não desiste, que não são de desistir as suas Gentes!





ROLA A BOLA


terça-feira, 23 de outubro de 2018

FILOSOFANDO

Se eles fossem nossos contemporâneos! lol


                                                                   (Desconheço o autor)

OS IDOSOS AGRADECEM

Obrigado, polícias, os "velhotes" e a Sociedade descomprometida com o banditismo, agradecem! Não se deixem desmobilizar por campanhas de índole duvidosa!


domingo, 21 de outubro de 2018

GRATIDÃO ETERNA

Estávamos no início dos anos cinquenta. Os meios de Saúde eram muito escassos no País e com mais acuidade nas regiões do Interior.
Naquela aldeia vouzelense, a da minha origem, a minha saudosa mãe estava muito mal. Eu teria 6 ou 7 anitos e, durante dois dias, ia ouvindo, na surdina do corredor que dava acesso ao quarto onde ela era assistida, que "seria um milagre salvá-la", pois havia perdido muito sangue.
Lembro-me que ia chorando e rezando pelos cantos do casarão, em inocentes apelos ao Deus do Mundo, para que a minha mãe recuperasse.
Ao segundo dia de aflição, enquanto o Doutor Simões procedia a transfusões de sangue, numa derradeira tentativa de a salvar, uma tia insistia comigo para que fosse comer alguma coisa, pois estava num jejum de dois dias, por recusar qualquer alimento.
No corredor, junto à porta do quarto, respondi-lhe, em desespero, que só comeria quando a minha mãe estivesse curada. A minha resposta foi ouvida pelo Doutor que vinha a sair e que, recuando uns passos, me colocou uma mão na nuca e me disse com a voz embargada:
- Vai comer, que a tua maezinha está salva!
Esta frase cresceu comigo e já meia dúzia de pêlos me despontavam no bigode insólito, quando me cruzava com o Doutro Simões pelas ruas de Vouzela, não era um médico que via, mas um salvador, que me inspirava respeito e alguma devoção.
E, porque é público, entre os lafonenses que este meu episódio intimista se replicou, durante anos, em muitos lares e unidades de saúde lafonenses, é justo que reconheça que toda a minha admiração e gratidão eternas por este Grande Homem e Grande Médico é, afinal, abrangente a toda a Sociedade Lafonense que nunca o esquecerá.
Por mim, o ter coragem de relatar algo muito meu, muito pessoal e que me acompanhou durante décadas, é, só por si, o meu preito de homenagem na despedida sentida que faço a um grande vulto, uma Alma Grande de Vouzela!|
Obrigado, Doutor Simões. Repouse na Paz que soube merecer!

CAPITALISMO SELVAGEM


R.I.P. DOUTOR SIMÕES

Não é panegírico de circunstância, é um testemunho e manifesto de pesar pela mudança de espaço dum Grande Homem e Médico. O Doutor ANTÓNIO SIMÕES, sem medo das palavras, e o Dr.Telmo Teixeira de Figueiredo, que também já nos deixou, para lá de outras facetas, no que concerne ao desenvolvimento social e material do Concelho, foram, em tempos recuados, o verdadeiro Serviço Nacional de Saúde de Vouzela. Dois vultos da História de Vouzela e de Lafões a quem devotaram toda uma vida de dádiva e humanismo.
Obrigado, Doutor Simões, que, lá no Alto da Paz, seja recompensado pelo que de Bem fez na terra que é sua e o não esquecerá.
Lafões está de luto!

Pêsames a toda a Família!


Foto "Notícias de Vouzela"

terça-feira, 16 de outubro de 2018

ALIENAÇÃO?!

Serão estes jovens os verdadeiros culpados pela apetência por aventuras mórbidas?
Ou serão eles próprios os frutos xoxos e insensatos duma Sociedade permissiva e algo alienada, que os não educa segundo os naturais padrões do comportamento humano?!
Que os combatentes e famílias lhes perdoem, mas, no mínimo reflictam a propósito do modo como estão a preparar  as gerações do Futuro breve!
E que, esteja onde estiver, aquele ex-combatente que doou a vida pelos iguais dos jovens que desrespeitaram quem morreu na guerra, possa continuar a repousar em PAZ!

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

LAFÕES, UM ANO DEPOIS!

Dói, num misto de raiva e condolência, recordar as imagens de pânico e destruição de há um ano!
Lembrar o pavor e o sofrimento dos meus conterrâneos de Lafões e regiões vizinhas, as vidas perdidas e o património devorado pelas chamas, está bem espelhado naquela imagem do IP3, em que os utentes da via, cercados pelo fogo, junto aos seus carros, rezavam em coro de súplica e Fé.
Foi há um ano, ainda se sofre, pela perda de casas e haveres, muitos pela perda de familiares. Nem tudo está feito, que a solidariedade não saldou, de todo, as contas com as labaredas do infortúnio.
Mas, saber da forma como as Gentes de Vouzela e Oliveira de Frades, que me são mais próximas, souberam reerguer-se, dar as mãos, e reconstruir, as Almas, o edificado e como as Empresas da Região suplantaram o desânimo e recomeçam de novo, só nos pode orgulhar e nos fazem recordar que os beirões são mais de quebrar que de torcer!
E, sem entrar nas apreciações estéreis ou lições de cátedra, de como se previnem e combatem incêndios, que deixo para outros patamares mais adequados, espero que as Gentes das minhas terras e as de todos os cantos deste País, não se vejam mais confrontadas com calamidades, que sendo obra da Natureza, não deixa de ter contributos doutra natureza, da humana!
Hoje, só resta a congratulação, saber que os braços não caíram, e que particulares e empresas celebram, um ano depois, a arrancada para um novo fôlego, uma nova vida, com o mesmo ânimo e o labor de sempre.
Parabéns, lafonenses! O Vouguinha está feliz, por vós!

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

SACOS DE LAFÕES

No preciso dia em que o Governo anuncia a subida de dois cêntimos, no preço dos sacos de plástico fornecidos pelos comerciantes, mormente nas grandes superfícies, o Notícias de Vouzela, semanário regional de Lafões, dá-nos conta de mais uma unidade fabril a implantar na zona Industrial de Vouzela e que vai ter por actividade o fabrico de sacos biodegradáveis.
Seria uma medida bem mais profícua para o ambiente e para o consumidor final que, ao invés de onerar as embalagens plásticas, o Governo impusesse, por via legal, a todos os comerciantes, o fornecimento gratuito dos novos sacos amigos do Ambiente!
Já sei que nem todos gostarão de tal ideia, que é só isso e que, provavelmente, nunca terá acolhimento.  A começar pelos fabricantes de plásticos e pelas petrolíferas que estão a montante do seu fabrico. Mas, o interesse nacional  e o Mundo habitável que se pretende deixar aos vindouros, sobrepõe-se  a interesses económicos de grupos!

OS BURROS E O TROMPETE

Há burros que gostam de música, mesmo que ela tenha sempre o mesmo refrão e tocada pelo mesmo trompetista!

DO CORONEL À CAGANEIRA

Não menciono a autoria, por desconhecer. Agarrei por aí e achei interessante......e quase um espelho da realidade!
Rico de uniforme: Coronel

Pobre de uniforme: Porteiro
Rico com uma arma: Praticante de tiro
Pobre com uma arma: Assaltante
Rico com uma pasta: Executivo
Pobre com uma pasta: Paquete
Rico com motorista: Milionário
Pobre com motorista: Preso
Rico de sandálias: Turista
Pobre de sandálias: Mendigo
Rico que come muito: Gastrónomo
Pobre que come muito: Esfomeado
Rico a jogar bilhar: Elegante
Pobre a jogar bilhar: Viciado no jogo
Rico a ler um jornal: Intelectual
Pobre a ler um jornal: Desempregado
Rico a coçar-se: Alérgico
Pobre a coçar-se: Sarnento
Rico a correr: Desportista
Pobre a correr: Ladrão
Rico vestido de branco: Doutor
Pobre vestido de branco: Empregado de Drogaria
Rico a pescar: Lazer
Pobre a pescar: Esfomeado
Rico a subir um Monte: Montanhista
Pobre a subir o Monte: De volta a Casa
Rico num restaurante: Cliente
Pobre num restaurante: Criado
Rico bem vestido: Executivo
Pobre bem vestido: Corrupto
Rico barrigudo: Bem sucedido
Pobre barrigudo: Cirrose
Rico a coçar a cabeça: A pensar
Pobre a coçar a cabeça: Piolhoso
Rico parado na rua: Peão
Pobre parado na rua: Suspeito
Rico de fato: Empresário
Pobre de fato: morto
Rico a conduzir um Mercedes: Proprietário do carro
Pobre a conduzir um Mercedes: Motorista
Rico na loja: "Eu compro."
Pobre na loja: "Estou só a ver."
Rico a chorar: Sensível
Pobre a chorar: Piegas
Rico traído: Adultério
Pobre traído: Corno
Rico com dor de barriga: Desarranjo Intestinal
Pobre com dor de barriga: Caganeira
Rico num restaurante: Cliente
Pobre num restaurante: Criado
Rico bem vestido: Executivo
Pobre bem vestido: Corrupto
Rico barrigudo: Bem sucedido
Pobre barrigudo: Cirrose
Rico a coçar a cabeça: A pensar
Pobre a coçar a cabeça: Piolhoso
Rico parado na rua: Peão
Pobre parado na rua: Suspeito
Rico de fato: Empresário
Pobre de fato: morto
Rico a conduzir um Mercedes: Proprietário do carro
Pobre a conduzir um Mercedes: Motorista
Rico na loja: "Eu compro."
Pobre na loja: "Estou só a ver."
Rico a chorar: Sensível
Pobre a chorar: Piegas
Rico traído: Adultério
Pobre traído: Corno
Rico com dor de barriga: Desarranjo Intestinal
Pobre com dor de barriga: Caganeira

terça-feira, 9 de outubro de 2018

MAU DESPERTAR

Ontem, a maioria dos portugueses acordou com más notícias e não teve nada a ver com intromissão na vida democrática de outros países, nem das livres escolhas dos seus cidadãos!
A insónia estava cá dentro de portas, sem necessidade de molharem as pestanas nas águas do Atlântico!



segunda-feira, 8 de outubro de 2018