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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

APAGAR HISTÓRIA EM BELÉM


  Não serei o único ainda incrédulo com a justificação que a Edilidade Lisboeta deu para o facto de não preservar os brasões das ex-colónias do Jardim de Belém. A alegação de que são símbolos do passado, marcos do colonialismo, denota complexos que, há muito, deviam estar ultrapassados. Além do mais, não cabe na cabeça de ninguém no seu estado mental pleno, querer apagar pedaços da História, do Passado, só porque, eventualmente, na sua visão política ou pendor ideológico, não cabem pegadas dum Povo com séculos de aventuras, boas e más, para contar aos vindouros.
 Perfilhando tão estulta decisão, bem poderíamos ponderar o abandono, condenar à ruína, a Torre de Belém, o Padrão dos Descobrimentos, tão forte é o seu pendor na génese do Império que, por mais que queiramos, faz parte das aventuras, de muito trabalho, sangue, suor e lágrimas lusas, pelas sete partidas do Mundo!
  Sem mais eufemismos, não apaguem a nossa História, que ISTO é uma vergonha!

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

O OVO DE COLOMBO


  Os amantes dos meets, deixaram polícias e jornalistas a debaterem as questões em torno do ovo de Colombo.  O ajuntamento programado para aquela Mega Shopping foi uma desilusão para os simpatizantes das tocais e de todos os eventos que sejam espectáculos de sangue e carniça.
 Entretanto, como é bom sonhar, imaginei que os promotores destes meets hajam reconsiderado e direccionado as suas energias e o exercício do direito ao são convívio, noutros azimutes. Que haviam decidido que os próximos ajuntamentos, com centenas ou milhares de jovens e, alguns,  menos jovens, seriam o ponto de partida para limpeza das matas e jardins públicos, num assomo de gratidão pelos subsídios que, muitos deles, receberão de todos nós, contribuintes, via Estado.

  Sugeriria, até, que a primeira tarefa seria a limpeza dos Jardins de Belém, que, a ser verdade o que se vai lendo e ouvindo, com não pouco espanto,  a Câmara do senhor António Costa, pela voz de Sá Fernandes, se recusa a mexer. AQUI

terça-feira, 26 de agosto de 2014

ESCRITO NAS ESTRELAS


Já sei que são todos uns esbanjadores, que andaram ou andam mal, que deviam fazer assim e assado e o seu contrário, que "eles" são piores que os glutões do Presto e andam de espeto na mão para nos assarem na brasa....blá...blá....bléu....bléu..... mas, que esperavam os que andam por aqui, no seu direito, enviesado ou não, a praguejar?!
Todos ou quase todos, que eu não quero o exclusivo de nada, pressentimos que os últimos chumbos do TC às medidas aprovadas pelo Governo, trariam custos e não seriam só os "visados" naqueles cortes, a taparem os buracos das togas pretas.
Os cortes vão ser feitos na Despesa, aquela meretriz a tempo inteiro, que foi a grande culpada do ora anunciado rombo no orçamento, por força da "nega" do Constitucional, e não em subida de impostos, contra o que já se havia levantado uma Cruzada mais armada que a que vai ser necessária para desbaratar o projectado Califado Ibérico!
Não vão, ao que se supõe, pelo caminho da subida de impostos. Anuncia-se que os cortes na Despesa serão feitos nas áreas da Saúde e na Educação, não há cruzados, mas lá vêm os russos com mísseis e rockets para os ucranianos que se lhes venderam!
Como se já não soubéssemos que aqueles copos de vodka  constitucional, não nos viessem a deixar a boca amarga, com sabor a papéis de música!Estava escrito nas estrelas!...
 


 Entretanto, será que a maioria do pessoal, como se vai ouvindo e lendo, entende que, perante o facto de nos havermos, parcialmente, libertado da Troika, é chegada a hora de começar um novo forrobodó, em que nos viciaram? Que o Tratado Orçamental Europeu, que nos obriga e que foi assinado pelos partidos do Governo e pelo próprio, e actual legítimo líder do PS, estabelecendo um limite no Déficit, pode ser "rasgado", só porque já nos pensamos num enclave independente, numa Ilha por descobrir e onde nos bastamos sem compromissos ou, por outro lado, integrados numa Europa que, mal ou bem, abraçámos?

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

JUNTO À BOSTA SE FEZ PÃO


Um post de amigo numa Página vizinha, fez-me recuar quase uma meia dúzia de décadas e transportar-me no comboio do tempo, à tela da minha infância, vivida, quase ininterruptamente, até aos 9/10 anos, em ambiente rural de Lafões, em região que, maioritariamente, fazia da actividade agrícola o seu modo de vida e o pão do seu sustento. Podia traçar-vos todos os cambiantes dum cenário campestre, enaltecer a mais valia da vida em comunhão com a Natureza, ainda não ferida de morte, na pujança vivificadora do ar que se respirava, da água cristalina que brotava em abundância das encostas verdejantes, também dos sacrifícios dos que dedicavam a vida ao amanho dos campos, mas é, tão só, duma prática a que assistia na aldeia onde me foi dada vida, que vos trago testemunho.
Por aquele tempo, ainda não haviam aqueles cacos velhos com que os "solidários" camaradas de Leste, limparam os seus excedentes e ferro velho, a seguir à "Revolução", muito menos, os comprados com os subsídios da CEE, pagos com as vinhas que se destruíram, com os barcos que se abateram, com o abandono dos campos. Eram os animais de tracção, puxados a feno e a aguilhada e a muitos berros, quem rasgava a terra, a preparava para as sementeiras e transportava as colheitas para os minguados celeiros. No fim do dia, por norma, já depois do sol se esconder pelas serranias fronteiriças, na rua principal da aldeia, onde tinha pouso e folguedos, era o regresso das vacas aos currais, atapetados a tojos e giestas, numa imagem que me sugere (sem generalizar) um desfile de "beldades" pelas artérias do Intendente alfacinha. Nesse trajecto, iam-se libertando, através do canal vizinho do enxota-moscas , dos despojos de pança cheia nos lameiros donde regressavam. Era, então, que via algumas das mulheres da aldeia, atarefadas nas lides caseiras, que complementavam os trabalhos dos seus homens, no campo, a recolherem os dejectos das "Cabanas", das "Mouriscas", das "Castanhas", para um recipiente. E, desengane-se quem pensar que havia nessa recolha um propósito sanitário de limpeza das ruas. Nada disso. Outro destino estava marcado para a "bosta" dos animais.
Conforme já se abordou por aqui, a broa de milho, era o pão mais consumido naqueles lugares e a cozedura em fornos rústicos, de tijolo e argila, com um chão granítico, aquecido com lenha do "molho" recolhido pelas matas e pinhais, onde, até por isso, os incêndios rareavam. A porta do forno, muito artesanal, nunca, no próprio dizer das padeiras caseiras,  "xispavam bem". Era aqui que a "bosta" recolhida da rua, exercia a sua função: depois da massa do pão introduzida no forno incandescente, qual argamassa ou betume, era disposta ao longo das frestas da porta, para impedir que o calor se libertasse.
No fim, saíam as broas, rodas gigantes que eram o pão para quase toda a semana, por entre a bosta ressequida, já sem aquele aspecto lamacento e pouco atractivo, e, quanto ao cheiro, esse, já era só aquele agradável aroma do pão cozido....a pedir companhia duns nacos de presunto, a juntar à bola espalmada, de sardinha ou de chouriço ou toucinho que havia acompanhado as broas, na cozedura. E, a inevitável malga de morangueiro, a espumar tinta!...
Mas, desengane-se quem pensar que aquele não era o pão de Deus. Que,  o que o diabo amassou, é o ora confeccionado na Padaria Nacional que vamos vivendo!.....

domingo, 24 de agosto de 2014

UM ABRAÇO AO ZELA...

... num breve e agradável olhar de Paulo Lemos Quintela.
A que não faltou a sonhadora Fonte da Nogueira, o vetusto chorão e aqueles brasões que dão nobreza e beleza a uma vila do coração de Lafões....
 Uma brisa de ar fresco neste Domingo quente......

terça-feira, 19 de agosto de 2014

NOZES BICHADAS

  A mim tanto faz que seja o Crato, ou Niza, ou mesmo Castelo Branco. Nenhum deles tem varinha de condão para fazer meninos às paletes para que os professores, como é humano desiderato, tenham emprego. Também, Crato, Alter ou Fronteira, que estivessem com o ponteiro do Ensino, poderiam operar o milagre da multiplicação dos euros, numa terra onde o Estado é mais teso que qualquer um dos cidadãos que têm a sorte, a fortuna, de serem dos mais ricos deste País.
Mas, pasme-se, ainda não ouvi uma "nogueirada", hoje. E, bem podem, os 1954


Imagem, daqui: http://obotanicoaprendiznaterradosespantos.blogspot.pt/

professores ora vinculados, agradecerem as palavras de júbilo daquele timoneiro raçudo, pela meta, ora, por eles alcançada!  
 Bem sei, não será destas notícias que ele e os seus faroleiros gostam! Não são nozes  para "tocaias"!....

A PAZ DO MEDO


 O Mundo vive em guerrilhas regionais e, globalmente, na Paz do Medo.
No Médio Oriente, luta-se por diferença de crenças e, alegadamente, por território. Sabemos todos que, por mais razões que assistam aos palestinianos, só na Paz e pelo diálogo pode ser alcançado um compromisso duradouro. Essa via nunca esteve na perspectiva de grupelhos radicais, como o Hamas, que não conhece outra linguagem que não seja a das bombas, dos atentados suicidas e dos misseis, que compram, muito provavelmente, com o dinheiro que os organismos internacionais lhes doam para fins sociais. Pervertem, desde há anos, todas as tentativas de entendimento com Israel, quebram, sistematicamente, as tréguas acordadas, com provocações agressivas, que façam despoletar respostas por parte dos judeus e a conveniente vitimização. Enquanto isso, manipuladores, numa exploração mediática, que muitos meios de comunicação social ocidentais bebem que nem ginjinhas, numa descarada falta de isenção, vão colhendo a simpatia de sectores europeus, com os "esquerdóides" acirrados em manifestações de apoio e dum exacerbado anti-semitismo. Os mesmos sectores da esquerda, afinal, e por paradoxo, que se multiplicam em cruzadas vermelhas contra os capitalistas fabricantes e comerciantes de armas, os mais interessados naquele e noutros conflitos que vão grassando pelos cantos da Terra.
Enquanto isso, a Coreia do Norte, a estrela que ainda é guia de muitos "ditadorzecos" de meia tigela, que se camuflam em amanhãs que cantam e se vêem e revêem no espelho das bandas do Sol Nascente, vai-se armando até aos sovacos e faz ensaios nucleares à la carte, provocando o vizinho do Sul, desafiando o Ocidente e já nem a própria China a parece intimidar.
Pela Ucrânia, como já havia sido pela Geórgia, anda a mãe Rússia estendendo os braços tentaculares, exercitando os tiques dominadores de outros tempos, sob a batuta dum Putin saudoso dos velhos conquistadores e ditadores vermelhos, enquanto testa as reacções dos americanos e seus aliados.
No Iraque, uma caldeirada de raia, bem armada de fogo e nada de humanismo, aconselhada e, antes, apoiada, pelos próprios americanos e por alguns dos seus aliados, quando, com orgulho do seu umbigo, pretendem mudar as civilizações e o Mundo, quebrando-lhe as tradições ancestrais, logo que parte da população entendeu desalojar os poderes da Tunísia, da Líbia, Síria, na denominada Primavera Árabe, deu consistência e força aos rebeldes, acantonados na, ora, intitulada Irmandade Muçulmana, ocorrem os crimes mais horrendos, num extremismo diabólico, de intolerância étnica e religiosa.
Nada que já não houvesse sucedido no Afeganistão, onde os talibans, que os EUA armaram para combater os russos, acabaram por ser os inimigos figadais dos "supervisores" do Mundo, dos que já foram mais "polícias" do que o estão a ser, mesmo que mais necessário, por onde já andaram a guerrear, deram às de vila diogo e deixaram a desordem que pretendiam reverter.
Quadro negro? Uma guerra mundial embrionária?
Talvez, não. Continuaremos, por algum tempo, a viver na Paz do Medo!


domingo, 17 de agosto de 2014

VENTOS E CATA-VENTOS



 Mal ou bem (não vem, agora, ao caso), o Governo, em 2013, propõe a convergências das Pensões...PUM, leva chumbo do bacamarte do TC. Em 2014, mal ou bem, propõe um corte permanente nas pensões superiores a 1000 €, bem menos gravoso que a actual C.E.S....transitória, PUM....leva chumbo do TC!
Os comentadores da seita do "Sabe Tudo", os opositores políticos, pum-pum-pum, ratatáratatátá....foguetes para o ar, rajadas de HK para o Governo. Que perdeu, que foi derrotado pelo TC, que as medidas eram obra do Demo, que, a serem aprovadas, quando fossem Poder, as rasgariam.......
O homem, na última Sexta (ou Ceia?) à noite, mal ou bem, disse que não tiraria mais coelhos da cartola para levarem chumbo do TC e críticas da oposição e fauna mediática adventícia... que só o faria de parceria com o maior partido da oposição, e, já era madrugada, ainda ecoavam os gritos dos seus delatores, acusando-o de se demitir da Reforma da Segurança Social!
Tens cão, não tens cão, se não tens cão, querias ter, se o não tens, tivesses, VAIS PRESO! 
Por esta e por outras similares, é que os Seminários vão ficando desertos. Quem é que pode ser Padre duma Paróquia destas?!
  O que me parece é que,  se os ventos não andam bons, os cata-ventos não têm melhoras!

sábado, 16 de agosto de 2014

MALHAR O CENTEIO






  Uma "raridade" destes tempos novos. Esta noite, ainda se malhava o centeio, lá por terras de Vouzela. E, não falta o tradicional mangual, que não é aquele com que um tal Silva,  do Porto, que, provavelmente, nunca viu um, andava por aí a "malhar" na Direita, nos tempos socráticos, 
Daqui, não vai sair o "pão que o Diabo amassou", mas o que os amantes da terra ainda vão semeando, cuidando e malhando.....por terras de Lafões e nas fraldas do Caramulo.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

ASNOS E CARTOLAS...

... rouxinóis, caracóis, bichos móis, oliveiras, olivais......cada vez há mais!Esta artimanha de negociatas de canudos, segundo os jornais, está comprovada. Poderemos pensar que outras haverão, ocultas nas teias dos anos e no cofre dos silêncios!...
NESTE CASO, foram  só 35, num Externato de Lisboa, a quem comprariam os certificados do 12º Ano, pelo preço de 2500 €, sem que frequentassem as aulas ou fossem submetidos a exames.
Estes cambalachos, ocorridos em 1999, levam-nos a pensar que temos por aí 35 doutos, que podem ser médicos, deputados, professores.............mestres de outros saberes, a comporem o ramo desta Sociedade cada vez mais tacanha e balofa, em que, apenas pelo abanar das orelhas ou da cartola, ficamos sem saber se o animal é doutor, engenheiro ou asno de peido e coice!

sábado, 9 de agosto de 2014

O CABO DAS TORMENTAS...


... DO MAR SALGADO  A "coisa" deu-se. Como já havia dado noutros e continuará a dar-se,  se Supervisores e Reguladores, por falta de meios, de poderes ou de vontade, não forem proactivos e continuarem como bombeiros aquartelados esperando que a sirene toque.
 Aquilo que já configurava um Estado dentro do Estado, desde há décadas, tal como aquele em que tinha espaço visível, encalhou, submergiu, afundou-se com 
os haveres que restavam, com comandante, imediatos, tripulantes e uma imensidão de passageiros a bordo.
O Poder, os poderes, tarde e mal, a tempo e bem, lançaram uns coletes salva vidas e tentaram resgatar o que ainda se podia salvar.
Não sei, duvido que alguém saiba, que, nestes apertos e naufrágios não é fácil decidir no imediato, se foi encontrada a melhor fórmula, mesmo que, nesta terra de sábios e milagreiros, ainda ninguém haja, objectivamente, para lá das prosápias circunstanciais, apontado melhores alternativas.
Os saudosos do Stalin, sempre coerentes, reconheçamos-lhes esse dom,  sem surpresa, bateram-se pela nacionalização pura e simples, deste e de todos,  que para esses românticos passadistas, imagino eu, nacionalizadas deviam ser as Almas, os Pensamentos, a Lua, o Sol e as nuvens, por onde flutuam os seus ideais.
Os bloquistas, esses, ao que transpareceu, mais do que soluções alternativas, que não ouvi nehuma, de qualquer dos seus dois megafones,  mostram mais interesse em crucificar o manda chuva desta tempestade, o Adamastor deste nosso Cabo das Tormentas.
Os cata-ventos da Rosa, vão-se atirando, como gatos aos bofes, às soluções encontradas pelo Poder a que aspiram, esgadanhando, como felinos de laçarote, prontos a comerem a sardinha de corrida, que está a chegar, mais das lotas europeias que da nossa arte xávega. Quanto a alternativas, cala-te boca, que isso não interessa, nem é mais valia para o seu objectivo imediato!
Com toda esta encenação, lá vão ministros, lá lá vão supervisores e reguladores, à Arena da Fiscalização, a quem a Constituição outorga esse poder. Ligam-se as televisões, apinham-se os jornalistas e levanta-se o pano de mais um peça, que, com alguns actos e cenas de bolinha, não passará de um espectáculo mediático. Que nada resolve, nada prova, nada apura, acusa ou redime, para lá de satisfazer a coscuvilhice pública e a preparação de terreno para as disputas caça-votos. Depois do pano cair, resultados objectivos? Nenhuns! Zero, vírgula, zero!....
Nos bastidores, o sacudir dos capotes e limpar os cenários. que a culpa foi da CMVM, que foi do BP, que foi dos Ministros, que foi do Barrabás, que a do tubarão salgado, já todos a descobrimos e queremos ver em salmoura!
A estes, a esses, aqueles e aqueloutros, a todos os pirilampos que são vistos pelo Mundo fora, pelos faróis dos Mercados, pelos radares dos investidores e por toda uma plateia que nos avalia o valor dos dedos onde já houveram anéis, só faria um pedido: Calem-se! Deixem que se salve o que ainda há para salvar. Que se recupere o que ainda for possível recuperar.
E, que, isso sim, não deixem de fazer com que os lesados sejam ressarcidos do esbulho de que foram vítimas e que não haja clemência, nem amizades, nem irmandades.....  para os "trafulhas" e piratas, de olhos de cristal e perna douradas,  de mais esta "pilhagem" e afundamento!

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

MOEDA TROCADA



  Marcelo e Marques Mendes, do alto das suas cátedras e que, como toupeiras atentas, sabem tudo o que se passa por baixo do chão destas coisas, previam, e já haviam antecipado que uma hipotética escolha da actual Ministra das Finanças, para o cargo de Comissária Europeia, seria, na opinião do pequenote, o PM "desistir de Portugal" e na do comentador dominical, que aquele "desistia de ganhar eleições". Saiu-lhes a moeda errada!
Enquanto isso, fazendo fé nas previsões daqueles doutos comentadores, ou por perspectiva própria, não faltaram mestres partidários, sempre em bicos de pés para os holofotes televisivos, de braço dado com comentadores "aconstançados", a desancarem nessa projectada intenção do Governo despachar, em voo da TAP, sem atraso, Maria Luís Albuquerque, para Bruxelas, o que, na sua óptica de fina íris, representaria uma fuga, ao estilo do ex-MRPP Barroso, ou um prémio, como o de Victor Gaspar.
Pólvora seca ou pontaria de treme-treme!
Não foi a Ministra, vai o Moedas. Fogo no Moedas, do bacamarte de Seguro, que, vai dizendo, e bracejando, que o homem não tem prestígio, nem reconhecimento europeu. Pressinto eu, a pensar que, do seu alfobre partidário, brotam viçosos nomes como João Soares, Ana Gomes ou até, por última hipótese, aquela árvore quase centenária que nenhum Estio consegue secar! Que, levar o seu correlegionário Vitorino duas vezes à mesma Missa da Europa, seria pecado!
Por mim, fico-me pelas notas, de humor, que as moedas rompem-me os bolsos e estou-me absolutamente borrifando para o acerto ou desacerto da escolha. Foi o Moedas, podia ter ido o Tibúrcio dos Anzóis, que a cadeira do Parlamento Europeu ajusta-se a qualquer rabada, é medida standard.
O que me leva a este registo é a animação deste Circo a que vamos assistindo, com o desfilar de comentadores e políticos, que ainda o furão não tirou o coelho da toca e já desbaratam a cartucheira, em tiros para um ramo que o vento fez abanar.
Continuem, que vão....vamos, longe!