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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

PACIÊNCIA DE CHINÊS

 O paciente calculismo chinês!

Muitos de nós nos iremos interrogando qual é a verdadeira posição da China, no que concerne à invasão da Ucrânia por parte da Russia de Putin.
Eu tenho uma opinião, que vale o que vale, e que vou tentar explanar de forma simplista: a China, para lá da competição com os EUA, na geopolítica mundial, decorrente das sanções impostas à Rússia pelo Ocidente, é o maior beneficiário do comércio com aquele país, mormente, e de forma especial, no sector da energia. Não lhes interessa condenar, de forma clara, as iniciativas do Kremlin.
Por outro lado, sendo o mundo ocidental, sobretudo os países da União Europeia, terreno fértil para o seu expansionismo económico e financeiro, onde se vem implantado de forma paulatina mas gradual, conhecendo o posicionamento ocidental neste conflito, não lhes é conveniente um apoio claro e decisivo ao autocrata russo.
Ficam-se assim, pelo "sim, mas.." conveniente e calculista, que não desagrade a gregos e troianos, para não perderem o filão que lhes vem chegando da Rússia, nem que a sua locomotiva expansionista do Ocidente, estacione num apeadeiro, por força de eventuais sanções ou sinal de Stop.
Enquanto isso, vão fazendo cálculos a cada momento da evolução da guerra e aguardando o melhor e proveitoso caminho para os seus interesses, com a peculiar e tão antiga paciência de chinês!

domingo, 26 de fevereiro de 2023

PENICADA DOMINICAL

 A propósito, recordando uma expressão bem popular, em Portugal há muitos responsáveis do poder a "mijarem fora do penico"!



quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

O MELRO PORTUGUÊS

 A maturação destas nêsperas (magnórios, no Bolhão) é precoce. As demais da mesma árvore continuam em desenvolvimento.

O casal de melros meus vizinhos e que são visita assídua, é que não se descuidaram e, com a falta de paparica , que também tem atingido a passarada, não desperdiçaram este petisco temporão.
A fome aperta-os. É que, afinal, estes até são melros portugueses!



terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

PREC REVISITADO

 Já cá vivi todo o PREC, pois abandonei Moçambique logo após o 7 de Setembro de 1974.

Aquele ano de 1975 devia ter registo na nossa História como o Ano da Vergonha Nacional!
Para lá de todos os desmandos que os mais avançados na idade bem conheceram, assisti a um dos muitos episódios de ocupações de casas promovidos pelas "revolucionárias" comissões de moradores .
Numa vivenda antiga, de três assoalhadas, implantada numa rua nos limites de Alcântara com a da Ajuda, residia um casal de idosos, que tinha o filho e esposa emigrados em França.
Numa manhã, membros da comissão de moradores, acompanhados dum casal e de outros habitantes do Bairro, batem á porta do Proprietário e entram á força na habitação, exigindo que no quarto vago, destinado às visitas de Verão do filho e sua família, fosse alojado o casal que os acompanhava.
De nada valeram as explicações do idoso, que se viu obrigado a telefonar á polícia, queixando-se da invasão e da recusa dos "comissários políticos" abandonarem a casa.
Chegado um carro patrulha, com dois elementos policiais e a tentativa de expulsarem os ocupantes, um dos elementos da comissão de moradores fez um telefonema para o Copcon a pedir ajuda.
Minutos depois, chega ao local uma viatura da Polícia militar, comandada por um Aspirante de insólita barba á Fidel, que, depois duma conversa com os "ocupantes", se dirigiu aos elementos da PSP, exigindo que se retirassem do local, alegando que era assunto da sua competência revolucionária e para ser resolvido por aquela força do Copcon, sob o comando de Otelo.
Soube, depois, que o casal de idosos foi obrigado por aqueles façanhudos de Abril a alojar o casal no quarto vago, perante o seu desespero e justificações não atendidas.
Como vim a saber que, pouco tempo depois, o filho do casal acabou por os levar para França, ficando a vivenda habitada pelos ocupantes.
Não sei como, após a nuvem revolucionária se esbater, a propriedade da casa foi resolvida. Mas, fiquei a saber que, pelo exemplo das herdades ocupadas no Alentejo, as empresas confiscadas e destruídas, as prisões arbitrárias com mandados passados em branco para as mãos de fartas cabeleiras fardadas e irresponsáveis, aquele PREC, e 1975 pode ficar na História de Portugal, como Ano da Vergonha Nacional.
Que não está longe de se repetir, se o poder neste país não estiver nas mãos de quem respeite a Constituição (mesmo que haja sido urdida sob pressão revolucionária), a Democracia e um verdadeiro Estado de Direito!

sábado, 18 de fevereiro de 2023

ILUSIONISMOS

 Ainda me lembro dos epítetos a que o Chega foi sujeito, quando propôs isto e a castração química dos pedófilos reincidentes.
Do que, lamentavelmente, muitos já não se recordam ou não lhes interessa lembrar!

O MELÃO