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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

FEIRA DE GADO

AS DESCULPAS NÃO SE PEDEM. EVITAM-SE!

  Não me convenceu. Mesmo depois do pedido de desculpas,que outra intenção não terá tido que, para além de minimizar os estragos políticos,  branquear a nódoa negra com que conspurcou a casaca rosa, onde já não faltarão salpicos de sujidade.

 Para mim, não se embarca no bote da metáfora, que o Senhor Ministro sabe bem que o tempo em que os negociantes de gado selavam os seus negócios com um simples aperto de mão, era o do meu, e, possivelmente, do seu avô. Que, Hoje, a realidade já não é a da palavra dada, palavra honrada. Nem nas Feiras de Gado, nem na Política, como, para nosso desagrado, vimos constatando!
 Pode o homem da Diplomacia tentar convencer-nos do que quiser que o seu rasto verbal nos leva a intuir que o conceito que tem da Concertação Social, que não será exclusivo seu, se consubstancia no sentido literal das suas palavras inter pares.
 Mas, ainda que esta minha visão possa estar inquinada de algum preconceito, seria um contributo para a boa educação, alguém transmitir àquele senhor Ministro, a quem já ouvi cognominarem de "Malhador", que as desculpas não se pedem. Evitam-se!



quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

TOCA O HINO...

... O DE LAFÕES

PANÇA PÚBLICA

Sendo um "teso", frequentemente contribuo para causas solidárias de iniciativa da denominada Sociedade Civil. Faço-o sem alarde e sem esperar qualquer reconhecimento.
Ontem, naquela Gala da TVI/Continente, já estava a marcar o número do telefone solidário, quando ouvi o pivot anunciar que a verba recolhida se destinava aos Centros de Saúde, que, como sabemos, fazem parte do SNS que custeamos com os nossos impostos.
Sei bem que aquelas unidades não oferecem, por falta de meios técnicos e humanos, o serviço de Saúde de proximidade ideal, que é gritante a falta de médicos em muitos deles onde o tempo de espera para uma consulta, já se aproxima de alguns Hospitais, na ordem dos três e quatro meses, uma situação tão mais estranha por sabermos ser o primeiro e mais próximo patamar, em caso de doença.
Retirei o dedo a tempo, que para esse "Peditório" dou todos os dias.
Há Misericórdias, uma panóplia de IPSS, por todo o País, que prestam serviços de apoio social a quem o Estado regateia contributo substancial e que, esses sim, prestam um serviço social meritório e sobrevivem com dificuldades de toda a ordem.
Seriam essas, ou algumas dessas, que a TVI e o Continente, que também são Privados (mesmo que a estação televisiva possa ter fortes elos com órgão de soberania estatal), deviam apoiar.
Os Centros de Saúde, custeados pelos nossos impostos, taxas e taxinhas, devem ser suportados pelo Estado servido por gente que não deve fazer da Saúde um negócio pessoal, familiar ou de amigos, que dê garantias de que o nosso dinheiro é canalizado para os fins a que se destina.
Podem acusar-me de falta de solidariedade, que o Vouguinha vos responderá, bem à moda das Beiras, que não é voluntário para encher a mula a "pançudos"!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

CELEBRAR A RESTAURAÇÃO...

E, A VERGONHA, QUEM A RESTAURA?!

Celebro o 1º de Dezembro como o fiz o fiz em 2009, ainda que algumas circunstâncias  se hajam alterado com a dinâmica dos anos...   DESTA FORMA
Hoje, na cerimónia oficial, lá estavam, mais figurantes que populares, a darem vivas neste "feriado" por que tanto lutaram e a uma ponte que só alguns terão merecido.
Para lá da memória celebrada, que nos deve orgulhar a todos, o que restou de tanta pompa sem Gente?
As críticas ao anterior Governo, que os Filipes, esses, já se foram embora há quase quatro séculos!
E, mesmo ferindo algum eventual populismo bacoco, não deixo de me interrogar, mesmo compreendendo a suspensão temporária de alguns feriados, num prisma de produtividade, as razões de ter ficado intocável um feriado como o "25 de Abril", em que se celebra a data em que portugueses expulsaram outros portugueses, por desavenças políticas,  e se suspendeu o 1º de Dezembro em que os portugueses se libertaram do jugo de estrangeiros.
O que, passando a outro plano, não justifique o que se terá passado, ontem, em plena Casa da Democracia, como os próprios "locatários" fazem questão de nos recordar, amiúde!
Não confundamos os planos históricos. Senti-me envergonhado, enquanto cidadão português, assistir à falta de respeito por um Estado vizinho, que mais do que afronta aos Reis, foi disso que se tratou, naquela atitude gratuita e aviltante, até para o Parlamento Nacional, de ver os radicais que fazem girar a geringonça, sentados, sem um aplauso ao discurso da maior entidade espanhola em que o seu Povo sem revê. Melhor, não estiveram os da ideologia fossilizada, que, quase quatro séculos depois da Restauração, se levantam para desentorpecerem as pernas e ficam mudos e quedos, num gesto de arrogância que só à Esquerda se consente!
Que tenham vergonha e que respeitem a nossa!
Mesmo que ninguém esperasse ou lhes fosse exigido que ajoelhassem ou prestassem vassalagem ao Monarca que receberam na Casa da Democracia!
A Retauração da Independência ocorreu há séculos. Falta restaurar a vergonha que se perdeu!