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domingo, 27 de abril de 2014

R.I.P:, VASCO GRAÇA MOURA



 Homem duma cultura invulgar - que não a da treta, tão em voga, neste Portugal das filosofias da batata -, discreto na exposição mediática; para lá do mais, fica-me na memória grata como um dos principais defensores da Língua Portuguesa, que amava tanto como à Pátria que a vai falando e escrevendo.... e através da qual nos vamos entendendo.....
Descansa na Paz que soubeste merecer e que os teus ensinamentos não sejam lançados para a lixeira do esquecimento!


sexta-feira, 25 de abril de 2014

HOJE, LEVANTEI-ME DE MADRUGADA....

... PARA ESTAR MAIS TEMPO SEM FAZER NADA!...

  Até que o dia se presta a uma reflexão: o "25 de Abril" só retomou os seus ideais de origem, graças ao "25 de Novembro". Perguntar-me-ão, porque foi possível, sem grande oposição de parte das forças armadas e civis comprometidas com os "mandantes" de Leste e desígnios esquerdistas radicais. Foi um facto, que até Otelo e "sus muchachos" e o próprio PCP, recuaram, sem grande comprometimento. Fizeram-no, porque a sua missão do imediato estava cumprida: os territórios de África, estavam entregues aos Kamaradas armados dos e pelos "amanhãs que cantam", o tecido empresarial português estava destroçado e o Povo intoxicado com a doutrina dos catecismos da Comunicação Social que aqueles dominavam. O trabalho estava concluído. Em troca, e face a pressões externas da Europa e de outros quadrantes, apenas permitiram que em Portugal se instaurasse uma Democracia Parlamentar, com uma Constituição atamancada pela sua chancela, que não os afastasse de vez do campo fértil para a imposição duma esquerda à la carte...
Apesar de tudo, e só por isso, valeu a pena, pela Liberdade e pela Democracia, a que falta apenas extirpar vícios, muitos  complexos,  e produzir um verdadeiro Estado de Direito....que a Justiça tarda e, sem ela, haverá apenas um tosco arremedo de Democracia, tipo terceiro-mundista, em que é a Rua, os jornais e as televisões que fazem os casos e determinam as políticas!....

quinta-feira, 24 de abril de 2014

25 DE ABRIL

Honra aos "capitães de Abril" que apenas perseguiram uma verdadeira Democracia, em Liberdade e com responsabilidade e que não fizeram parte do lote dos que estariam enfeudados a blocos políticos, ou comprometidos com Agendas obscuras.....
Entre os que me merecem respeito e gratidão, o Cap. Salgueiro Maia (R.I.P.), que, oito dias após o Golpe defendia, em entrevista pública: "É urgente que não se tente fazer tudo duma vez. Isto em relação a tudo e em relação ao caso particular do Ultramar"...
Não foi assim, mas..... da desonra e da irresponsabilidade miserável com que este último problema foi tratado, não foi ele o culpado.
Como não teve culpa dos desmandos que se seguiram, traindo os verdadeiros ideais dos jovens capitães que se viram suplantados pelo ardil político de outros camaradas e pela massa de políticos estrangeirados que se foram posicionando no palanque nacional e para quem duvido que esta Pátria tivesse algum significado...
É, por estes últimos, pelas condutas miseráveis de gente que nunca merecia entrar em cena no teatro da Democracia desta Nação de séculos, que me recuso a festejar a efeméride. Tal como, que me lembre, alguma vez ter celebrado o 28 de Maio!
E ainda falta tanto para o 1º de Dezembro!!!.....

terça-feira, 22 de abril de 2014

MAIS DESERTIFICAÇÃO...

 A notícia: Governo prepara-se para encerrar 50% das Repartições de Finanças
 Dir-se-ia que Abril o deu, Abril o levou!...
 


Mas, não! Não foi Abril que deu Escolas, Tribunais, Repartições de Finanças....ao Interior...Que, na "minha" Escola Primária, entrei pela primeira vez nos anos cinquenta, o Tribunal conheci-o nos anos sessenta e o meu avô já pagava a "décima" na velhinha Repartição de Finanças do meu Concelho!...
Mas, é Abril, quem vai levando...... ciclicamente..... que o "forró" de muitos anos tem preço alto, como vamos vendo pela "factura"....
  Afinal, como já lamente por aqui:  TIREM-LHES TUDO. Que a desertificação do Interior, dum País já minguado de gente, agradece!

HONRA E DÓ

 É tema a que já não devia dar mais atenção. Que, o assunto, nem merecerá muita. Mas, ainda assim, em jeito de desabafo, vos vou dizendo que aquele denominado congresso "Revolução de Abril" que, bem à imagem da defunta "brigada do reumático", bem poderia ser apodado de "brigada do caruncho", me fez lembrar meia dúzia de "maduros" legionários que se juntavam lá pela minha aldeia de origem, aos Domingos, tecendo loas ao 28 de Maio de 1926, exibindo as medalhas, como certificado honroso da sua participação no Golpe, num outro, que eles nunca esqueceram e a que ficaram arreigados, sem que se hajam apercebido que os anos foram passando, que o Mundo já não era mais o mesmo, que o País tinha ideias novas, que, mesmo devagar, muito devagar, como as locomotivas dos comboios a vapor que lhes passavam perto, novas propostas, outros projectos, iam surgindo, Portugal já não era o mesmo.
E, tanto mais me lembrei, depois de passar os olhos por aqueles rostos do "congresso" abrilista, deste tempo que vivemos. Que, ainda que com conversa mais elaborada, com rugas mais disfarçadas, se me afigurou aqueloutro quadro velho. Surpresa, nenhuma, que não se alterou nem mote nem refrão, daquelas aves canoras, depenadas, mas, teimosamente, de bico afiado, a esquecerem-se que 40 anos é muito tempo; que, como dizia Gedeão, o Mundo pula e avança entre muitas mãos de outras crianças, que foram crescendo e agarrando o Mundo, que já não é o dos que não dão conta que ele corre célere, como as ideias, como as águas dum rio.
Honra lhes seja feita, que não lha retiro, que lhes não pesem as medalhas e louvores, a muitos daqueles rostos de Abril, lá presentes, que daquele quadro de conjunto, não me perguntem porquê, mas não o vi -  nem os ouvi -, sem ter dó!

segunda-feira, 21 de abril de 2014

PAPOILAS SALTITANTES....



























  



 Ainda no rescaldo festivo das papoilas saltitantes, dou comigo a cogitar no fenómeno desportivo, que agita multidões, que faz vibrar de alegria, mesmo aqueles que se esforçam por seguir na vida pelo braço da Razão. Comum, a propósito, ouvir-se a frase de que os portugueses pautam a sua existência por "Fátima, Futebol e Fado". Dir-se-á, mesmo, que, em tempos de dificuldades acrescidas, co
mo os que ora vivemos, é alienante tanta atenção ao futebol e desmesurada a paixão pelos clubes de eleição de cada um de nós; que será, até, uma forma de dos dispersarmos e distrairmos de causas bem mais reais que perpassam pelo dia a dia do quotidiano; que é um ópio do Povo, este entusiasmo, o frenesim emocionado pelas vitórias, pelas conquistas.
É a voz da Razão, fria e calculista, a pensar e a ditar regras. De braço dado com o gelo dos números, dos cálculos, dos juros, das mais valias, como se o Homem, na sua essência, fosse uma máquina de calcular, um robot programado, uma Bimby com botões inteligentes.
Penso não sermos tanto ou só assim. Sinto que a natureza humana é um acumulador de sentimentos, de emoções, de Alma, concebido para conviver com alegrias e tristezas, para palpitar e reagir aos estímulos da própria vida, mesmo que ajustada à convivência social.
E, é por pensar assim, que não somos robots programáveis, é que - por mais nobre que seja o utópico objectivo final -, não acredito em socialismos científicos, que nos transformem em soldadinhos de chumbo alinhados em formatura, máquinas de lavar comandadas por electrodos, peças metálicas sem alma, sem sentimentos, sem emoções, sem sonhos, sem ambições, sem reconhecimento do mérito.
Afinal, a Política e o Futebol, não andam tão desavindos como andou o Marquês com os Jesuítas!....

domingo, 20 de abril de 2014

O DIA "B"!

A Festa vai alta e promete prolongar-se noite dentro, a menos que o Belzebu, que não é dado a doçarias e não queima rosmaninho na sua fornalha, se lembre de rogar alguma praga, só porque os Cardeais vestem de encarnado!
Quanto à chuva, é de somenos importância, que ouço, desde o tempo das calças à boca de sino: ♫♫♫....Benfica, Benfica...até debaixo de água...." 
Os meus amigos leões, dragões.......compreenderão que, hoje, poderá ser o Dia "B"!...

quinta-feira, 17 de abril de 2014

UMA PÁSCOA FELIZ!







  Para todos os que vão passando por estas margens, para todos os seus familiares e amigos, o Vouguinha2 deseja uma Santa Páscoa, com a Paz e a Alegria que são os condimentos e as mais doces amêndoas desta Quadra festiva!
Sejam felizes!

sexta-feira, 11 de abril de 2014

QUERO "BOTAR FALADURA", PÁ!

 Há muitos, muitos anos... ♫♫♫.... havia quem se queixasse da Ditadura Militar. Que à tropa era apenas cometida a missão de defender o território e que as suas bases eram os quartéis.
 Quarenta anos depois do Golpe militar de Abril, há uma franja da Sociedade que, pá, os quer a "botar faladura" no Parlamento, pá! Só não explicam, pá, quais são os "capitães de Abril" a quem querem soltar a língua. S
e aos "puros", àqueles que entenderam que Portugal necessitava de mudar de rumo, a caminho da Democracia, se àqueles já enfeudados a partidos do reviralho, com tiques terceiro mundistas. Se aos que arriscaram vida e carreira - os da estirpe do saudoso Salgueiro Maia -, que se empenharam pelo sonho dum Portugal melhor, sem quererem montar o cavalo do poder, se aqueles que num delírio "castrista", iam lançando o País num banho de sangue. Se aqueles que souberam entender os deveres e os limites do seu estatuto de militares, se os que, de cabelos desgrenhados, encabeçavam manifestações civis, ou aqueloutros que permitiram SUVs e grupos de etilizados que, nos transportes públicos, agrediam revisores, passageiros e davam uma imagem nem verosímil numa América Latina nos anos de brasa ou assassinavam civis à porta dos quartéis!...
 Porque, pá, auto proclamados representantes do "25-A", estamos nós fartos de ouvir, nas rádios, nas televisões, pá, e já lhe sabemos a música de cor....e salteado. Mas, que continuem nesses palcos, à sua justa medida.
 Que se deixem de "elitismos" bacocos e  de heróicos do Panteão, que limpem os umbigos, pá, que, nesta Orquestra Nacional, cada músico toca o seu instrumento, pá. Com outro, só pode desafinar, pá!...
Ou, como se diz por aí: cada coisa no seu sítio! 

domingo, 6 de abril de 2014

PARA LÁ DOS SÉCULOS

 Voltei a encontrar a minha "velha amiga". A tal oliveira que, já há mais de 30 anos me diziam ter mais de 200 de vida. Tem uma rugas encantadoras, sulcos de muitos verões e invernos, segredos de muitas vidas que a viram crescer e se foram na inclemência dos anos. Ficou ela, a "cocuana", garantia do testemunho de séculos.....e que permanecerá, depois de mim..... (foto de tlm...)

sábado, 5 de abril de 2014

A LUZ VEM DO ALTO....

.... e vinha de muitos "lados". A deste Vouguinha, vinha do Alto, vinha do Baixo, nas horas marcadas, com e sem atrasos, ouvia-se ranger nos carris, com avisos de silvos estridentes e mensagens de fumarolas.
  Foram-se os tempos, apagaram-se as luzes. As do Alto e as do Baixo. Tudo fundido, pelo clamor prometido da modernidade, que veio tosca e medíocre, sem que o brilho de novos holofotes, extinguissem por completo as que, Hoje, ainda vão iluminando a saudade....


quinta-feira, 3 de abril de 2014

A TERRA GIRA AO CONTRÁRIO


Nem ouso deter-me a teorizar sobre o quanto é dolorosa a chaga social dos sem-abrigo e o sofrimento humano que lhe está associado.. Nem recuso, como ninguém recusará, que dela se extrai a ideia que a Sociedade perdeu um equilíbrio estável e que, regra geral,  a situação se agrava com as crises económicas, mesmo não a tendo como única explicação.
 Sem um tecto, um abrigo digno de seres humanos, serão milhões por esse Mundo fora, mormente na Europa e não variam em razão do sistema social adoptado. Sabemos que países que, numa vertente ou outra, invocamos como exemplo do porvir, não estão imunes a essa chaga. Que sangra, tanto na Suécia, como no Reino Unido ou na terra socialista de Hollande ou na bolivariana Venezuela, onde as jazidas de petróleo não são fonte de energia para quem vive na escuridão das vielas.
 É um fenómeno triste global, mas que não tem por raízes, única e exclusivamente, motivos económicos. Há outros do foro psicológico e comportamentos desviantes do padrão social.
 Compreenderia que qualquer pretendente a governante, viesse a terreiro comprometer-se a fazer da luta pela erradicação dos sem-abrigo uma das suas prioridades. Aceitável, mesmo que, numa visão pragmática e alheada de sentimentalismos abstractos, saibamos que, neste País caído no fundo, o que mais importa, no imediato, é impedir que mais uns milhares tombem nesse fosso e engrossem os habitantes do nada.
 Já não entendo e tenho para mim que a promessa de Seguro em acabar em 4 anos com os sem-abrigo, para lá de intelectualmente desonesta é uma promessa ofensiva da muita ou pouca inteligência que ainda vai perpassando por uma franja crédula desta nossa gente, de quem se esperam votos, como cheques ao portador.

  Este, e outros, babam tiradas demagógicas e espirram promessas tão populistas como inexequíveis, a cada instante, sem que seja notório que lhes seja firmemente verberada a oratória da treta. A Isabel Jonet que, ninguém duvidará, seja qual for o espírito que a mova no seu afã, é das mulheres que mais tem trabalhado para ajudar quem precisa e tem fome, mormente os sem abrigo, assim que, no seu direito e com o seu estatuto naturalmente granjeado de operária social, emite uma opinião própria, com que podemos ou não concordar, só não é queimada na fogueira atiçada pelos mixordeiros da retórica balofa e inútil, porque a espuma dos dias e a chuva que vai caindo, têm apagado o fogo!
  É hora dos cientistas repensarem o movimento de rotação da Terra. Que, por mais que nos fixemos no seu eixo, só a vemos girar ao contrário!...

terça-feira, 1 de abril de 2014

ÚLTIMA HORA!

 

Inédito: na Assembleia da República, esta manhã, os partidos da Oposição, com o PS à cabeça, reconheceram que o Déficit de 2013, ainda que à custa dos sacrifícios dos portugueses, ficou abaixo das previsões do próprio Governo e que a nossa Balança Comercial vai tendo um desempenho positivo!
 Entretanto, pela primeira vez, neste mandato, o Primeiro Ministro conseguiu visitar uma escola em Covelo das Enguias, sem a residente Guarda de Honra das bandeirinhas do Arménio e do Nogueira e os habituais cartazes,  imprimidos há quase três anos!