E, tanto mais me lembrei, depois de passar os olhos por aqueles rostos do "congresso" abrilista, deste tempo que vivemos. Que, ainda que com conversa mais elaborada, com rugas mais disfarçadas, se me afigurou aqueloutro quadro velho. Surpresa, nenhuma, que não se alterou nem mote nem refrão, daquelas aves canoras, depenadas, mas, teimosamente, de bico afiado, a esquecerem-se que 40 anos é muito tempo; que, como dizia Gedeão, o Mundo pula e avança entre muitas mãos de outras crianças, que foram crescendo e agarrando o Mundo, que já não é o dos que não dão conta que ele corre célere, como as ideias, como as águas dum rio.Honra lhes seja feita, que não lha retiro, que lhes não pesem as medalhas e louvores, a muitos daqueles rostos de Abril, lá presentes, que daquele quadro de conjunto, não me perguntem porquê, mas não o vi - nem os ouvi -, sem ter dó!
