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quarta-feira, 29 de abril de 2015

O DESEMPREGO E O ECO

DESEMPREGO BAIXOU EM MARÇO - I.N.E. - AQUI
É muito pouco, todos sabemos. Não é quase nada, para o que devemos almejar, a pensar no nosso Futuro, no dos filhos e netos.
Mas, baixou. Se houvesse subido, nem que fosse uma milésima, já tínhamos por aqui o batuque do costume, com zagaias e dardos envenenados! Até seria dia da "Constrança" se esganiçar...
Com as notícias positivas, ou ficam calados, ou, ao contrário das outras vezes, vão-se atirar ao INE ou justificarem os números com o Turismo no Algarve, onde os camones terão elegido o mês de Março para darem banho à minhoca!
Enquanto isso, vão-se vingando com as greves, que é no fosso mais profundo que a sua voz melhor ecoa!

segunda-feira, 27 de abril de 2015

ALDEIA DA PENA, PARA LÁ DOS TEMPOS...


... recusando a desertificação!

A típica Aldeia da pena, na Serra de S. Macário, São Pedro do Sul, é notícia AQUI , no "Público"
com bons sinais de resiliência, pela vida....


                                                                  Foto in "Público", 27/4/2015

HUMOR DA BOLA


domingo, 26 de abril de 2015

HISTÓRIAS DE VIDA....

... E VIDAS COM HISTÓRIA


  Gostei desta narrativa, desta história de vida, comum a muitos milhares de portugueses que se viram desprezados e vítimas de políticas irresponsáveis de quem não soube acautelar os legítimos interesses dos seus próprios concidadãos.
A outra face dum 25 de Abril que se pretendeu de Liberdade, para todos!

DAQUI, do Blog  SAUDADES DA FLOR DA ACÁCIA
"

O 25 DE ABRIL 2015




Foi há muitos anos, ainda jovem mas já com dois filhos nos braços, uma vida feliz pela frente quando num repente fiquei sem nada.

Sem bens, sem futuro e sem esperança em nome dum de 25 de Abril da liberdade.

Aos poucos demos conta que havíamos sido ignorados, ao vermos os militares a regressar à Metrópole, enquanto íamos lendo as notícias dos acordos assinados á pressa para entrega das ditas províncias ultramarinas.

Pessoa de poucas ideias políticas não me dei conta do que mais tarde viria, 
apenas me senti num olho de furacão que todos atingia e num repente tal deixou todos sem nada.

Sem rumo sem saber o que fazer, apenas um diz que não diz empurrando muitos para um abismo desconhecido, que viria mais tarde tornar-se um futuro penoso, alias muito penoso.

Toda a vida da pacata cidade onde vivia, passou à corrida às tábuas de madeiras, aos caixotes e contentores.

Os sorrisos desapareçam, as pessoas isolaram-se as lágrimas eram constantes, e começaram as primeiras famílias a deixar Moçambique.

Havia no entanto os resistentes que nem queriam pensar em largar tudo de uma vida e partir para desconhecido mas que rapidamente foram mudando de ideias.

Tudo em nome de uma liberdade fortemente festejada, mas ao que víamos naquela terra longínqua deixara apenas lágrimas.

E foram todas ou quase todas as famílias com meia dúzia de bens metidos às pressas em sacos e malas, filhos agarrados às saias a caminho de uma cidade de onde iam saindo aviões cheios de gente como se fossem Lixo para os despejarem num destino desconhecido entregues a si próprios.

Passaram muitos anos, a luta foi titânica nem todos venceram, mas trabalharam muito como poucos imaginam para reconstruir uma vida destruída deixada para trás.

Só os sorrisos continuam apagados, as esperanças no futuro nenhumas.

Os tais militares que tanto lutaram e deixaram muitos companheiros enterrados naquelas terras foram esquecidos.

Mas o 25 de Abril, esse continuam a festejar-se.

sábado, 25 de abril de 2015

A HARPA DO DIA 25







Por aqui...


Chuvisca e o vento chia
há violinos ausentes
pois quem toca neste Dia.
é só a Harpa dos Crentes!

sexta-feira, 24 de abril de 2015

MERKEL, A DIVINDADE...

... diabólica?!
                                          Imagem daqui: capeiaarraiana.wordpress.com

   A Senhora Merkel, mesmo não sendo das santas da minha capelinha de devoção, até poderá ser, como a pintam por aí, uma megera, sem Alma e Coração. Mas, quando se sentem aflitos, todos lá vão á sua capelinha acender uma vela e pedir uma graça!
Até o grego syrizado, que dizia dela o que Maomé não diria do toucinho, lá vai rezar para que lhe não seja ministrada a extrema-unção! 
AQUI
Por mim, depois de ler um documento de cenários e futurologia para dez anos, sei lá se inspirado no Oráculo de Delfos, quando nem sabemos se vamos acordar Amanhã, ou se há sol de praia para a semana, fico a pedir a todas as divindades terrenas e do espaço celestial, que daqui a dois ou três anos, não seja uma comitiva rosa, de mão estendida, em penitência, a partir dos confins da Ibéria para pedir clemência no oráculo do santo Império Romano Germânico, pelas ofensas àquela divindade......diabólica!...

quinta-feira, 23 de abril de 2015

R.I.P. GIRÃO PEREIRA!

Grande vulto, de Cambra-Vouzela,  que fez vida e Política por Aveiro, Faleceu aos 77 anos, segundo informa o Notícias de Vouzela
AQUI
Pêsames à Família e Paz à sua Alma!

terça-feira, 21 de abril de 2015

segunda-feira, 20 de abril de 2015

DELÍCIAS DO CONVENTO






  É incontornável. Mais do que um exercício de gulodice pelos pasteis que são produto exclusivo do Concelho onde despontei para a vida e por onde me foram despontando os pêlos que são hoje o meu bigode arruçado,  comer esta iguaria lafonense, para lá da satisfação das pupilas gustativas, é sorver parte do imaginário jovem e mitigar as saudades dos tempos em que as ruas daquela Vila também eram um pouco minhas!

sábado, 18 de abril de 2015

OS ÍCAROS LUSITANOS?


Monument to Icaro Águilas 602129
Monument to Icaro - minube.com.br

Os pilotos da TAP, são um grupo profissional que tem prestado serviços inestimáveis, à sua Empresa e ao País. Não escandaliza que ganhem bem, mesmo que os seus salários estejam muito acima da média nacional e os guindem a um patamar dos, materialmente, mais privilegiados da nossa Sociedade e do sector laboral público.

Mas sabemos que, decorre da natureza humana, a ambição, para muitos, é uma escadaria onde os degraus não têm fim e podem chegar para lá das estrelas.
A crer no que no que, de há longos anos, a CS nos foi dando conta, em 1999, na vigência dum governo socialista, a Administração da Transportadora Aérea Nacional, provavelmente para fazer face às ameaças e surtos de greves a que os tralhadores daquela Empresa recorriam, com desastrosos resultados para uma TAP deficitária, que ia sorvendo um substancial quinhão dos nossos impotos, entendeu ceder à exigência dos pilotos de, numa eventual privatização, ficarem senhores de 10 a 20% do capital.
Ouvida a Procuradoria da República, o parecer foi de que, nem a Administração tinha poderes para decidir o que só ao Estado caberia, como a medida se revelava inconstitucional.
Disso mesmo, ficaram os pilotos cientes e lhes foi transmitido,  nas diversas e continuadas negociações que foram promovendo, quer com a Administração da Empresa quer com a Tutela.
Perante mais uma ameaça de greve que, tal como as que se efectivaram, ao longo dos anos, redundaram em prejuízos de muitos milhões e retiram valor e imagem à TAP, em luta pela sobrevivência, o Governo acedeu às exigências dos diversos sindicatos, em Dezembro último, plasmando no Caderno de Encargos da privatização todas as exigências acordadas e subscritas pelas partes negociais.
Eis senão quando, sem outra previsibilidade que não fosse o surto de greves empreendidas por outros sindicatos de transportes públicos, e com o aproximar das negociações tendentes à privatização, o sindicato dos pilotos entendeu rasgar o Acordo e voltar à liça com a exigência dos famigerados 10 a 20% do capital da Empresa!
Toda esta triste sequência, que tem o seu desastroso clímax na Greve anunciada de 1 a 10 de Maio, com prejuízos  para que, à priori, se avançam números de muitas dezenas de milhões, para lá duma, mais que provável, desvalorização da TAP junto dos potenciais interessados na compra, nos traça um futuro negro para a revitalização daquela Companhia de Bandeira, e de melindre incalculável para o futuro dos muitos milhares de trabalhadores que a servem.
Todo este quadro, me leva a pensar que a postura dos pilotos e do seu sindicato, que, conhecendo bem a situação deficitária daquela Empresa Pública e do sorvedouro que vem fazendo ao erário que nós todos suportamos, colocam, acima de tudo e de todos, os seus interesses e ambições pessoais, tem foros de manifesto desinteresse pela causa de toda uma Sociedade que se debate com problemas económicos de todos e por todos bem conhecidos e sofridos!
Eles, por mais digna que seja a sua profissão, por mais competência e profissionalismo com que têm exercido o seus mister, não são herdeiros do Rei Sol. Não são um Estado dentro do Estado, que, esse, somos todos nós, pilotos incluídos, sejam pedreiros, ministros, mecânicos, professores, polícias, desempregados, reformados, estudantes, projectos de vida......
Este voo, demasiado ambicioso e inexequível, pode constituir uma aventura de consequências nefastas e imprevisíveis, para todos nós, mas, sobretudo, para eles, grevistas,  e para os demais trabalhadores da TAP, onde a falência não estará para lá dos horizontes.
Tenho, ainda, como terão muitos que se preocupam com o devir deste País,  uma leve esperança de que o bom senso prevaleça e se recue na Greve anunciada, mesmo que alguns prejuízos já se hajam consumado.
Para o bem de todos e, para a sua própria salvaguarda, que, lamentaria, vê-los voar tão alto para, depois, os cognominar de Ícaros Lusitanos!


quinta-feira, 16 de abril de 2015

CAVALO ALADO


BCE, O MECENAS!


Juros da dívida grega a três anos disparam para quase 30%, o nível mais elevado desde 2012    LER AQUI
Os comentadores economistas e os economistas de tasca, tipo "aconstançados" que, de quando em vez, brilham pelos canais televisivos e  aqui pelos blogues e noutros fóruns, e que entendem e repetem até que a voz lhes doa mais que à fadista, que Portugal só se financia nos Mercados a juros baixos graças às medidas e ajudas do BCE, irão agora dizer que a Grécia já não está na Zona Euro, nem tem nada a ver com o BCE!
Para eles, Portugal continua com a imagem da pré-bancarrota, os sacrifícios dos portugueses não valeram de nada.
Sendo o Belzebu da Grécia,  só para Portugal o BCE é o Mecenas!

sábado, 11 de abril de 2015

OS PALADINOS DOS TRANSPORTES...


... e Disto Tudo!


O que eu não entendo é tanta preocupação AQUI
Com greves sucessivas, que sabemos por quem são promovidas, na Carris, no Metro, nos Barcos, na CP, na TAP,  para que raio quer esta gente autocarros, barcos aviões ou comboios?
Não sei se a venda, neste caso,  de barcos, se justifica ou não, nem sobre tal me pronuncio,  sem saber mais pormenores.
Do que sei e tem estado à vista, não precisando de saber mais,  é a imagem de cara de pau de alguns fautores de comportamentos políticos e sindicais. Planeiam ou mandam orquestrar greves e mais greves, sem fortes motivos que as justifiquem, a não ser almejarem substituir-se às (más ou boas) opções legítimas do Governo,  prejudicando milhares de pessoas que querem ir para o trabalho, paralisam ou diminuem a produção e aparecem, depois, como paladinos dos transportes!...
E, por sistema, correm, a seguir, para as televisões clamar por crescimento, condenar subidas pontuais no Desemprego, fazer eco da fragilidade da Economia deste País, como se as suas paralisações fossem o expoente máximo da produtividade nacional!
Paladinos com estes comportamentos, são bem mais dispensáveis que os transportes de que se julgam donos e que rasgam acordos com mais facilidade do que aterram aviões nas pistas!

terça-feira, 7 de abril de 2015

JE SUIS KENYA...


.. que as vítimas dos mesmos algozes fanáticos, para lá da côr, da Pátria, do Continente, tal como os do Charlie, são seres humanos, com igual direito à vida.....e à liberdade religiosa!



Imagem daqui: http://ansabrasil.com.br/brasil/noticias/mundo/noticias/2015/04/02/Ataque-em-universidade-Quenia-deixa-15-ao-menos-mortos_8432717.html




sexta-feira, 3 de abril de 2015

PÁSCOAS DA MEMÓRIA

 Por aquele tempo, na aldeia onde nasci, perdida entre os pinhais e os vastos horizontes das serranias, pontuavam três "cultos". O da Igreja e os, mais profanos e terrenos, dos comboios a vapor e, ainda, num estertor anunciado, o dos Minérios, na ressaca dum período áureo, que, por paradoxo, a última Guerra havia propiciado.
 Para os infantes, dos sete aos dez anos, na idade do pião, dos berlindes, dos ninhos, da bola de trapos e dos joelhos esfolados, a época Pascal era, conjugada com as férias escolares, um período de folguedos e de alegria aromatizada pelos odores da Primavera em flor.
 Voa-me a lembrança para os dias que antecediam o Domingo de Páscoa. Era o tempo da "reza", um passatempo em que os pares eram sorteados e consistia em cada um, sempre que avistava o "consorte" do jogo, lhe ditar a "reza", em alta voz! Tinha um peculiar pormenor, que consistia em que a "reza" só era válida em campo aberto, sem cobertura, o que, não poucas vezes, para salvaguarda do "castigo", a imaginação infantil,  impelia ao cuidado de transportarem um pedaço de telha num bolso dos calções, que levavam até ao cocuruto,  sempre que pressentiam o seu competidor por perto.
 No Domingo de Páscoa, tudo estava consumado. Dos dois, pagava as amêndoas, o que ficasse com a "reza" do seu par!
  E, são também as amêndoas que me trazem à lembrança de como, por instinto natural, ainda pouco refreado pelas lições da vida, as crianças já transportam nos genes o espírito de competição.
 A visita pascal, em que o Pároco, o Sacristão e um ou outro paroquiano, percorriam toda a Freguesia, levando, de casa em casa, o Crucifixo e a bênção cristã, era o evento mais apreciado pela pequenada daquela terra lafonense.
 Em grupos numerosos, que os tempos ainda  eram de farta procriação, seguiam a santa embaixada, que se ia fazendo anunciar por uma metálica e alegre sineta,  até à entrada das habitações, atapetadas por rosmaninho.
 À saída de quase todas elas, o Padre António, em passo apressado, que tão curto era o dia para a bênção de tantos lares, com uma mão cheia de amêndoas que retirava dos bolsos largos da batina preta, lançava-as pela calçada, num gesto de lavrador espalhando as sementes por terra lavrada.
 - Tenho duas; - tenho três; - tenho cinco..., exclamavam os Zés, os Manueis, os Antónios, os Franciscos e não sei mais quantos putos reguilas e gabarolas, enquanto se continuavam a acotovelar e a esfolarem  os joelhos nas areias do granito.
  Já tarde, quando o sol se ia recolhendo, para lá das terras onde nunca  haviam ido, era chegada a hora de encontrar o vencedor.
  - Apanhei vinte; - Eu tenho trinta; - São quarenta; São...
 Vitoriado o campeão, era chegada a hora dos prazeres do açúcar que, até ao escrutínio final, as amêndoas eram troféus valiosos, intocáveis, com valor similar aos berlindes ganhos, à quantidade de nicas assestadas no pião do competidor, ou à quantidade de ninhos descobertos nas abundantes árvores dos quintais e hortas.
  Tempos de outrora, de que, a inclemência dos anos, nos foi apartando e que emergem à tona da lembrança nestas quadras onde se celebra Cristo, a Paz, mas, também, a vivência das Gentes desta terra de Santa Maria!

Uma Santa Páscoa, para todos vós!

VULTOS DA NOSSA HISTÓRIA...



...de quem a Fortaleza de Luanda, preserva os monumentos evocativos.
Honra para eles e para quem  quis e soube perpetuar a sua memória.
Pedaços da nossa História secular que são testemunho de quem levou, pelo Mundo fora, o sublime nome de Portugal!






quarta-feira, 1 de abril de 2015

MENTIRAS DE ABRIL?

Tanto se lhe dava que o PSD da Madeira tivesse maioria absoluta, como não. O que importa é que seja sempre respeitada a livre vontade do Povo que exerce o seu direito democrático.
Não foi isso que, há pouco, fez rir o Vouguinha,  a bandeiras despregadas.
O que lhe despertou a gargalhada - talvez, com algum cinismo, reconhece -, foi ter ouvido e lido, nas televisões e pela net, os mesmos de sempre a ressuscitarem Salazar e a garantirem que o Homem havia saído da campa de Santa Comba, onde terá repouso eterno -  mas,  doloroso, se os deuses permitirem que assista ao que se passa na terra sua -, para vir dar uma das suas propaladas "chapeladas" no acto eleitoral da Madeira! A juntar ao evangelho com mais de quarenta anos, que os apóstolos empedernidos, teimam em pregar a propósito do "Défice Democrático" jardinista...
Estalaram mais foguetes, nem tanto por mais um deputado para o PCP, mas pela perda da maioria absoluta dos que ganharam a confiança dos madeirenses. E, o que me deu algum gozo e vincou o carácter político daqueles eternos educadores de massas, que prometem mais depressa o Céu na Terra, que um sério e responsável Programa de Governo, foi que nem foram tanto os herdeiros de Estaline, directamente interessados na "coisa",  a fazerem a festa, mas os tiriricas da Madeira - e do Continente . que levaram a "banhada" que os deixou acabrunhados e de faca na liga!
É bom que lhes vamos conhecendo os propósitos e a forma acintosa e leviana como encaram o jogo político, no seu esforça de vale tudo, para voltarem à gamela, onde se viciaram na gula! wink emoticon
Anteciparam a mentira do 1 de Abril, que, ao se vai vendo, parecem viver de mentiras, falsas promessas e de ilusões,  todos os dias do ano deste nosso Calvário!