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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Não toquem no POLVO!


Um sem-abrigo do Porto, foi, hoje,  condenado a pagar €250, dois anos depois de ter surripado um polvo dum Hiper( que a empresa recuperou na hora).
Pobre do homem....não sabia que neste País ninguém pode tocar no POLVO!

Cada macaco no seu galho!

 A exemplo de todos os últimos anos, mais uma sessão solene marcou a abertura do Ano Judicial.
 As figuras de sempre, uma ou outra cara nova, decorrente do exercício de funções, as boas intenções que sempre lhes ouvimos.

 Ressaltou, de todas elas, pela oportunidade - que também já é serôdia -, o apelo do PR para que as entidades judiciárias se entendam e deixem de esgrimir os oxidados pratos da Balança uns contra os outros.
 Mas, sem surpresa, voltou a ser a oratória desbragada do Bastonário da Ordem dos Advogados a mais acutilante, e que, saltando as sebes da Justiça, desembestou por terrenos da Política.
 Numa cerimónia em que importava transmitir aos cidadãos firmes e genuínas intenções de a encarreirar por caminhos menos tortuosos do que aqueles que vem trilhando, Marinho Pinto, o homem que, não poucas vezes, brada contra o populismo reinante, parece ter sido vítima desse mesmo vício, exalou demagogia e falou para as "massas", encarnando, na perfeição e por largos momentos do seu discurso, qualquer dirigente partidário da Extrema-Esquerda!
 Disse banalidades, slogans gastos, aquilo que o Povo, sem filtro, e em momentos de dificuldade, gosta de ouvir!
  De Justiça, do estado da mesma, de propostas e sugestões, pouco ou nada disse, a não serem algumas acendalhas e invectivas directas e indirectas à Ministra da Tutela.
  Virou o maçarico dos vocábulos contra o Governo e os partidos que o apoiam, fazendo-me pensar assistir a mais um Comício eleitoralista.
  O que me leva a pensar que o homem sonha subir, a seu tempo, ao mais alto galho da Nação, tal o afã com que prepara a escadaria de acesso.
  A Justiça que espere. Ele quer saltar para outro galho.....

  

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Vai Seguro, mas sem amarras!

 O Secretário Geral do PS não quer plasmar na Constituição Portuguesa qualquer imposição de limite do défice.
 Aceita, tão só, que esse dispositivo legal seja objecto de uma Lei de valor reforçado.

 Bem o entendo. O PS, sempre ávido e à espreita do Poder, sabendo que este, mais cedo do que tarde, lhe vai cair no punho cerrado, acautela-se!
 No seu, já mais do que, desgraçadamente, comprovado, apetite voraz -  de achigã -,  pelo esbanjamento de dinheiros públicos, não desconhece que tendo a Constituição um Tribunal que, bem ou mal, por ela vai zelando, já qualquer Lei, por mais reforçada que seja, num País onde a Justiça anda pelas ruelas da amargura, lhes não colocará barreira que qualquer dos seus atletas não consiga saltar. Pensando melhor, nada que uma revogação oportuna ou uma vírgula no sítio certo, não possa ultrapassar!...
 Seguro, por ele, ou por uma das alas "deficitárias" do seu Partido, quer prevenir o Futuro, cioso que o PS  perca os pergaminhos de nos deixar de tanga, sempre que sai, para pausa, da governação deste Portugal moribundo!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Humor eléctrico!

  Não é de fácil decifração esta primeira factura do ano!
  Parar mim, nada de estranho. Ainda hoje não consegui decifrar (e entender as parcelas)  todas as facturas da EDP que me foram apresentadas num Português correcto.....ainda antes do Acordo Ortográfico!

Tropeções presidenciais

  • Tão parecidos que eles são, quando se "desbocam"!
    Cavaco Silva e Manuela F. Leite, têm destas fragilidades: cada vez que dão uma cavadela....sai minhoca. Falta-lhes sentido de oportunidade política. Não sei se é bom ou mau....mas, depois, colocam-se a jeito para as vaias....
    Tal como, já em 2008, havia percebido na "Manelinha"....

    http://vouguinha.blogspot.com/2008/11/cada-cavadela.html

    Palavras inoportunas, evitáveis,  se considerarmos o momento difícil que se avizinha e que que já dói em muitos concidadãos.
    Veio o humor compreensível, saudável, até, em torno do "lamento" do P.R. Que não mediu o que disse, ou disse o que não queria dizer!
    Veio, também, o oportunismo medíocre de gente que está sempre de tocaia, espreitando a primeira brecha para o ataque.
    Se compreendemos o humor, não entedemos o objectivo daqueles "bloguistas" que tomaram a iniciativa de, forma tão irónica como ridícula, levar os euros e as papinhas à porta da Presidência da República. Como não vislumbramos do alcance daqueles outros que vão engrossando a Petição para a demissão de Cavaco Silva, eleito por uma larga maioria do Povo votante.
    É folclore barato, pouco edificante para a Democracia e castigo soez para tão pouca culpa.
     É perder tempo, e desviar a mira de discussões sobre temas bem mais actuais e que preocupam o todo nacional. E, nisso, não é de todo isenta uma Comunicação Social que faz diapasão e alimenta "palhaçadas" sem nexo......e sem proveito!

domingo, 22 de janeiro de 2012

O vento mudou!...

 Era o Verão de 1986. Época de férias, praias e Turismo.
 Nunca havia pisado terras algarvias. Conhecia-as à distância, pelas cartas geográficas e, sobretudo, pelas noticias do seu desempenho turístico, alimentado, em grossa fatia,  por estrangeiros; ingleses na sua maioria.
  Mas não estava de férias, quando, acompanhado por um colega de trabalho, nos sentámos numa esplanada de Albufeira, com o propósito de tomarmos um aperitivo antes do almoço.
  Eram poucas as cadeiras vazias, o espaço fervilhava de turistas.
  - Dois "Moscatel", por favor! Um dos "barman", que antes se abeirara de nós sorridente e com fartos "salameleques", olhou-nos de soslaio, tomou notas e continuou a atender os veraneantes que iam chegando.
O tempo passava, o homem continuava na sua azáfama de servir e recolher gorjetas do pessoal que saía e atender quem ia chegando às mesas que nos ladeavam e que se expressavam na Língua de Sua Majestade.
  - Desculpe, mas demora muito?! - questionei o mesmo empregado, que ia servindo os "camones" que chegavam, sem que satisfizesse o nosso pedido de há, seguramente, mais de vinte minutos.
  - Já vai! - enquanto acompanhava a resposta com um abanar do braço e ar de enfado, continuando a servir o pessoal que havia chegado depois de nós.
    Até que, irritados, nos levantámos e abandonámos o espaço, sem o tão demorado aperitivo.
   - Vamos procurar a Gerência e reclamar! - alvitrou o meu colega, fazendo menção de entrar no interior do Bar.
   - Deixa-te disso, não resolve nada, vamos, sim, sair de Albufeira e procurar almoço na periferia que por aqui os preços e o atendimento não são para portugas! - retorqui-lhe.
  Já o jeep rodava por uma estrada secundária, mais do interior, até que se nos deparou um pequeno restaurante, de aspecto exterior modesto, onde um grelhador fumegava junto ao acesso.
  Ao entrarmos, notámos, desde logo, que o "que estava na montra, nada tinha a ver com o armazém". De facto, o interior do restaurante tinha um aspecto bem mais requintado do que nos havia sugerido o acesso. Mas era tarde e o estômago pedia reforços!...
  Dirigi-me à primeira das duas colunas existentes na ampla sala, onde estava exposto o Menu da Casa. Nela constava toda a espécie de grelhados, mas em Língua Inglesa. Continuei a ler, por decifrar, minimamente, cada um dos pratos ali sugeridos.
 Solícito, um casaca negra impecável e de "papillon" exuberante, perguntou-me, naquele idioma, se já havia escolhido.
 Quando lhe respondi, em bom Português das Beiras, que ainda estava a pensar, o homem deu um passo atrás e foi-se afastando, enquanto espetava o indicador para a a outra coluna e disparava secamente:
   - Tem ali uma Lista em Português!...Mesmo não havendo necessidade, fiz-lhe a vontade e escolhi. Aproximou-se e indagou da opção. Eu e o meu colega informá-mo-lo do que pretendíamos, não sem que antes eu próprio lhe deixasse um "reparo:
   - Esta Lista está em Português, mas os preços, continuam em Inglês, como aquela!Voltei, várias vezes, ao Algarve e fui notando que, gradualmente, o comportamento se foi alterando, culminando, nos últimos anos com o sintomático apelo "Portugueses, passem férias no Algarve!".
O vento mudou!
  Volvidos 27 anos, sabendo do quanto representa para o País a Indústria do Turismo, satisfaz-me que saibamos exportar sol, simpatia, acolhimento e boas maneiras. Mas sem rótulos ou bacocas, interesseiras e desnecessárias discriminações.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Deserções no "Exército" de Seguro?

  • Já o "Público" havia alertado para o facto do aprendiz de Filosofia, lá do seu recanto de luzes, ter apelado aos seus fieis "apóstolos", para não viabilizarem o Orçamento. Não entendeu assim a actual direcção do PS, que abstendo-se, não votou contra o plano orçamental para 2012.
    Defraudadas as expectativas, o clã socretino, insiste agora em criar dificuldades, encabeçado por Vitalino Canas e Alberto Costa, o que me leva a pensar que esta gente "desertou" do Exército de Seguro!
    Por mim, não invoco o virtuosismo deste mesmo Orçamento, nem sei se, nas actuais condições do País, outro melhor poderia ser forjado, o que sei é que estas lutas partidárias e no seio do mesmo grupo político, não procuram resolver os problemas do País, antes atrasar ou cortar cerce qualquer saída deste lamaçal.
    Estes mesmos desígnios, pouco claros e de "bota abaixo", poderá ter o maior dinossauro sindicalista que cumpre a agenda do seu partido, mas, ao menos, esse é coerente com o que sempre fez e disse. E nem deserta, porque nem nas inspecções aparece ou só por lá passa para televisão ver!

Por terras do mussiro...dos batuques.....e da saudade!

 No Norte de Moçambique, do Lúrio ao Rovuma, terras de Makuas e Makondes, um pedaço do Índico que muitos Vouguinhas conheceram e onde, em tempos de Paz, surgem com beleza realçada a Natureza, as Gentes, os hábitos....e aquele Mar imenso a espraiar-se em areias finas. É Cabo Delgado.....aos olhos e na voz do Dr. Fernando Morgado, que tão bem conheceu e promoveu aquele rincão......

sábado, 14 de janeiro de 2012

Vouzela valoriza o Turismo...

...uma das mais emblemáticas e rentáveis Indústrias  do nosso País.

Portugal não exporta, tão só, produtos em contentores. Vende sol, praia, um pouco do que somos e do muito com que a Natureza decidiu bafejar o rectângulo luso.
Se me não falham os dados, só em 2011, as receitas turísticas atingiram os dois mil milhões de euros. As taxas de ocupação hoteleira subiram substancialmente, quando comparadas com as de 2010, cabendo aos alojamentos em aldeamentos e apartamentos turísticos 14% dessa ocupação.
 O "Notícias de Vouzela", o arauto da Região de Lafões, onde a vertente turística tem uma dimensão económica relevante, deu-nos conta de que o Parque de Campismo daquela vila, instalado num dos mais verdes pulmões da região, registou, no ano transacto, 30.795 dormidas e que, nos tradicionais meses de veraneio, a procura é superior à oferta. Para ultrapassar esse constrangimento, a Autarquia local, proprietária do Parque, tem desde já em mãos um projecto que visa instalar uma considerável quantidade de "bungalows", com tipologia T2 e capacidade para seis pessoas cada, ao dispor dos turistas já no início deste Verão.
É um pequeno passo, mas um sinal feliz de quem está atento à realidade e avisado de que é este o Futuro de terras que teimam em não se render ao marasmo e desertificação. E que, para lá destes empreendimentos, não pode descurar a preservação do Ambiente e valorizar as condições naturais, para atrair Gente e animação económica!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A Balada do Vouga







Via mão amiga, uma balada de barbas brancas, inspirada naquela que muitos reconhecem ser a "Sintra da Beira"...


BALADA DO VOUGA

    • Letra de João Pedroso Lima
      Música de Fernando Figueiredo

      I

      Pergunta o Vouga baixinho
      À fraga que o vê nascer:
      Qual é o melhor caminho
      Em beleza a percorrer?

      II

      Responde a fraga contente
      com tal prova de amizade:
      Ao Sul, junta a corrente,
      em S. Pedro deixa a saudade

      III

      Segue o Vouga o seu destino
      Pelo Vale como uma fita
      Numa canção d'embalar

      Em S. Pedro canta um hino
      Nas Termas pára e medita
      Seguindo depois pró mar

A que o Vouguinha2, acrescentaria:

                   Não sem antes ter por fito
                   Em terra de S. Frei Gil
                   O Rio Zela abraçar!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Bem prega Frei Tomás!


Uma das últimas máximas ( ou paradigma) da hipocrisia partidária ou ideológica e é o "alvoroço" político do momento, é serem os que acusam os donos da Jerónimo Martins de falta de patriotismo, por lesarem os interesses nacionais neste ciclo difícil da nossa História, os mesmos que programam, incentivam e promovem greves atrás de greves, sem qualquer sentido, em empresas financeiramente estranguladas, causando ao País prejuízos incalculáveis!


São estes os patriotas?

Bem prega Frei Tomás.......

sábado, 7 de janeiro de 2012

Novo Ano, Águas Novas!


Aos leitores habituais, aos amigos, aos curiosos, aos visitantes ocasionais, a todos os que vão passando pelas margens deste Vouguinha, penitenciando-me pelo atraso, deixo os meus votos de um 2012 dentro das expectativas de cada um!
Isto de navegar solitário, sem mais braços a remarem, tem destes inconvenientes: a barcaça, ao mínimo percalço, pára, deixa de sulcar as águas frescas deste rio de pensamentos, de ideias e, até, de alguma espuma de lamentos e revolta...
Mas retoma a viagem, enquanto as margens inspiradoras lhe permitirem sopro de vida.....
BOM ANO!