O Secretário Geral do PS não quer plasmar na Constituição Portuguesa qualquer imposição de limite do défice.
Aceita, tão só, que esse dispositivo legal seja objecto de uma Lei de valor reforçado.
Bem o entendo. O PS, sempre ávido e à espreita do Poder, sabendo que este, mais cedo do que tarde, lhe vai cair no punho cerrado, acautela-se!
No seu, já mais do que, desgraçadamente, comprovado, apetite voraz - de achigã -, pelo esbanjamento de dinheiros públicos, não desconhece que tendo a Constituição um Tribunal que, bem ou mal, por ela vai zelando, já qualquer Lei, por mais reforçada que seja, num País onde a Justiça anda pelas ruelas da amargura, lhes não colocará barreira que qualquer dos seus atletas não consiga saltar. Pensando melhor, nada que uma revogação oportuna ou uma vírgula no sítio certo, não possa ultrapassar!...
Seguro, por ele, ou por uma das alas "deficitárias" do seu Partido, quer prevenir o Futuro, cioso que o PS perca os pergaminhos de nos deixar de tanga, sempre que sai, para pausa, da governação deste Portugal moribundo!